Uma floresta tropical é composta de milhares de espécies de árvores de longa vida, cada uma com uma história natural caracterizada por atributos morfológicos, fisiológicos e reprodutivos únicos. Muito pouco…
Nos séculos 19 e primeira metade do século 20, cientistas afiliados a instituições do Hemisfério Norte organizaram a maioria das expedições para a Amazônia. Esses botânicos, zoólogos e antropólogos eram…
As economias das nações são tradicionalmente avaliadas por seu produto interno bruto (PIB), métrica que avalia a produção econômica total de uma nação. O PIB da Pan-Amazônia girava em torno…
A política é característica para cada país, mas as tendências das políticas econômicas atravessam fronteiras. A economia política da Pan-Amazônia é o legado dos planos estratégicos de desenvolvimento que começaram…
Em entrevista ao Coletivo Audiovisual Wakoborũn, Maria Leusa fala dos desafios de ser uma liderança indígena feminina, da violência que seu povo tem sofrido por parte de garimpeiros e do sonho de ver o território Munduruku finalmente demarcado.
A Pan-Amazônia abrange aproximadamente 825 milhões de hectares, dos quais aproximadamente noventa milhões de hectares foram perdidos com o desmatamento; isso corresponde a ~13% da cobertura florestal original. À primeira…
Por que as pessoas desmatam a floresta? Para qualquer pessoa que tenha vivido na borda da mata, a resposta é tão simples quanto óbvia: desmatar é essencial para a subsistência…
A Amazônia, lar da maior floresta tropical do planeta, é um bem natural insubstituível, com enorme biodiversidade e um componente extremamente importante nos ciclos globais de carbono e água. A…
A Mongabay lança virtualmente o livro Uma tempestade perfeita na Amazônia, de Timothy J. Killeen, acadêmico e especialista que, desde a década de 1980, estuda a taxonomia das florestas tropicais…
Quando Alessandra Korap Munduruku percebeu que garimpeiros ilegais em busca de ouro estavam contaminando o território de sua comunidade, coberto de floresta tropical, desencadeou-se uma intensa campanha contra a mineração…
Na esteira do desmatamento que avança sobre a Floresta Amazônica, cresce no sul do Pará um fenômeno cultural, associado à pecuária: rodeios ao estilo norte-americano, semelhantes aos que ocorrem no interior de São Paulo.
Em entrevista à Mongabay, um dos maiores indigenistas do país conta como ajudou a mudar a política nacional em relação os povos isolados do Brasil, com os quais agora se evita a todo o custo o contato.
Novo estudo estima que as florestas em Terras Indígenas na Amazônia podem prevenir cerca de 15 milhões de casos de infecções respiratórias e cardiovasculares por ano, absorvendo milhares de toneladas de poluentes emitidos por incêndios florestais.
Sete anos após o início das operações da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, pescadores confirmam o que cientistas vêm constatando em estudos: os peixes desapareceram do Rio Xingu. O maior impacto foi na dispersão de frutos por parte de peixes frugívoros: com a vazão do rio reduzida, os frutos agora caem em áreas secas, fazendo com os que os peixes busquem alimento em outros territórios e comprometendo toda a cadeia alimentar acima deles.
Duas espécies de tartarugas foram descobertas recentemente no Pará; a última, a perema-do-pará, foi encontrada no sul do estado, uma das regiões mais devastadas da Amazônia. Na Amazônia brasileira há 21 espécies de quelônios e 16 delas são endêmicas, muitas ainda pouco estudadas; conhecer o papel dessas espécies no ecossistema é o caminho para definir estratégias de conservação.
Em entrevista à Mongabay, a antropóloga Beatriz Matos, viúva do indigenista Bruno Pereira, conta de suas atribuições no cargo que assumiu em 14 de fevereiro deste ano à frente do Departamento de Proteção Territorial e de Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato do Ministério dos Povos Indígenas.
Apesar de ser uma área protegida, a Terra do Meio sofre pressões cada vez maiores, com dados mostrando que o desmatamento dobrou em 2022, chegando a 4.300 hectares. Apesar de ser uma área protegida, a Terra do Meio sofre pressões cada vez maiores, com dados mostrando que o desmatamento dobrou em 2022, chegando a 4.300 hectares.
Conversamos com jornalistas que há anos conhecem e relatam a Amazônia, e também vivenciam – com o corpo todo – a violência da região.
A Ferrogrão (EF-170) foi projetada para reduzir custos de transporte de cargas entre o Mato Grosso e o Pará, onde a soja representa um dos principais produtos de exportação. Mas a ferrovia esbarra em resistências de povos indígenas que serão afetados por riscos socioambientais. Seu traçado corre paralelamente à BR-163, obra que já causou impactos não compensados para populações tradicionais.