A política é característica para cada país, mas as tendências das políticas econômicas atravessam fronteiras. A economia política da Pan-Amazônia é o legado dos planos estratégicos de desenvolvimento que começaram…
Em entrevista ao Coletivo Audiovisual Wakoborũn, Maria Leusa fala dos desafios de ser uma liderança indígena feminina, da violência que seu povo tem sofrido por parte de garimpeiros e do sonho de ver o território Munduruku finalmente demarcado.
A Pan-Amazônia abrange aproximadamente 825 milhões de hectares, dos quais aproximadamente noventa milhões de hectares foram perdidos com o desmatamento; isso corresponde a ~13% da cobertura florestal original. À primeira…
Por que as pessoas desmatam a floresta? Para qualquer pessoa que tenha vivido na borda da mata, a resposta é tão simples quanto óbvia: desmatar é essencial para a subsistência…
A Amazônia, lar da maior floresta tropical do planeta, é um bem natural insubstituível, com enorme biodiversidade e um componente extremamente importante nos ciclos globais de carbono e água. A…
A Mongabay lança virtualmente o livro Uma tempestade perfeita na Amazônia, de Timothy J. Killeen, acadêmico e especialista que, desde a década de 1980, estuda a taxonomia das florestas tropicais…
Quando Alessandra Korap Munduruku percebeu que garimpeiros ilegais em busca de ouro estavam contaminando o território de sua comunidade, coberto de floresta tropical, desencadeou-se uma intensa campanha contra a mineração…
Na esteira do desmatamento que avança sobre a Floresta Amazônica, cresce no sul do Pará um fenômeno cultural, associado à pecuária: rodeios ao estilo norte-americano, semelhantes aos que ocorrem no interior de São Paulo.
Em entrevista à Mongabay, um dos maiores indigenistas do país conta como ajudou a mudar a política nacional em relação os povos isolados do Brasil, com os quais agora se evita a todo o custo o contato.
Novo estudo estima que as florestas em Terras Indígenas na Amazônia podem prevenir cerca de 15 milhões de casos de infecções respiratórias e cardiovasculares por ano, absorvendo milhares de toneladas de poluentes emitidos por incêndios florestais.
Sete anos após o início das operações da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, pescadores confirmam o que cientistas vêm constatando em estudos: os peixes desapareceram do Rio Xingu. O maior impacto foi na dispersão de frutos por parte de peixes frugívoros: com a vazão do rio reduzida, os frutos agora caem em áreas secas, fazendo com os que os peixes busquem alimento em outros territórios e comprometendo toda a cadeia alimentar acima deles.
Duas espécies de tartarugas foram descobertas recentemente no Pará; a última, a perema-do-pará, foi encontrada no sul do estado, uma das regiões mais devastadas da Amazônia. Na Amazônia brasileira há 21 espécies de quelônios e 16 delas são endêmicas, muitas ainda pouco estudadas; conhecer o papel dessas espécies no ecossistema é o caminho para definir estratégias de conservação.
Em entrevista à Mongabay, a antropóloga Beatriz Matos, viúva do indigenista Bruno Pereira, conta de suas atribuições no cargo que assumiu em 14 de fevereiro deste ano à frente do Departamento de Proteção Territorial e de Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato do Ministério dos Povos Indígenas.
Apesar de ser uma área protegida, a Terra do Meio sofre pressões cada vez maiores, com dados mostrando que o desmatamento dobrou em 2022, chegando a 4.300 hectares. Apesar de ser uma área protegida, a Terra do Meio sofre pressões cada vez maiores, com dados mostrando que o desmatamento dobrou em 2022, chegando a 4.300 hectares.
Conversamos com jornalistas que há anos conhecem e relatam a Amazônia, e também vivenciam – com o corpo todo – a violência da região.
A Ferrogrão (EF-170) foi projetada para reduzir custos de transporte de cargas entre o Mato Grosso e o Pará, onde a soja representa um dos principais produtos de exportação. Mas a ferrovia esbarra em resistências de povos indígenas que serão afetados por riscos socioambientais. Seu traçado corre paralelamente à BR-163, obra que já causou impactos não compensados para populações tradicionais.
Desde a ditadura militar, Barcarena, no Pará, é a sede de um complexo industrial que concentra diversas mineradoras; a maior delas é a norueguesa Norsk Hydro. A região, porém, é um território quilombola, e há documentos e pesquisas arqueológicas que legitimam a presença ancestral de comunidades tradicionais na área. Além da luta pela posse da terra, os quilombolas também vêm sofrendo com a contaminação da água, do solo e do ar pelos metais pesados que são despejados pelas mineradoras.
Em dezembro, foi descoberta uma estrada ilegal de 150 quilômetros de extensão, além de quatro escavadeiras hidráulicas, na Terra Indígena Yanomami. O garimpo de pequeno porte existe na região há mais de 50 anos, mas a estrada e o uso de maquinário pesado podem tornar as atividades 10 a 15 vezes mais destrutivas.
Segundo estudo inédito assinado por 35 cientistas do mundo todo, mais de 2,5 milhões de km2 do que resta da Floresta Amazônica sofrem com a degradação; isso equivale a mais de 10 vezes o tamanho do Reino Unido.