Estudos arqueológicos na região do Tapajós, no Pará, enriquecem o conhecimento histórico sobre a ocupação da Amazônia e registram alguns dos vestígios mais antigos das Américas. A área, porém, é alvo do garimpo ilegal industrializado, que causa destruição massiva. Devastados pelo avanço do que é vendido como desenvolvimento, inúmeros sítios arqueológicos jamais serão sequer conhecidos.
No ano passado, cerca de US$ 1,2 bilhão em ouro foi exportado do Brasil para a Suíça, tornando-se o segundo maior mercado de exportação de ouro do país, depois do Canadá. Cerca de um quinto do metal é proveniente da Amazônia, segundo dados oficiais.
Em janeiro de 2021, a Funai decidiu não prorrogar uma ordem de proteção territorial para o grupo indígena isolado Igarapé-Ipiaçava; após um protesto público e pressão legal, a ordem foi prorrogada por seis meses.
Dados oficiais mostram que o número de bovinos chegou a 3,8 milhões no Acre, um aumento de 8,3% em 2020 em relação ao ano anterior. Em 2021, o Acre entrou chegou a figurar no terceiro lugar no ranking dos estados que mais destruíram a Amazônia no ano passado; a taxa de desmatamento é a maior em 18 anos.
Estudo revela que, do total de 3.600 pedidos de mineração na Amazônia brasileira registrados através da Agência Nacional de Mineração, quase metade está localizada em territórios indígenas com grupos não contatados.
Relatório aponta que a mineradora Anglo American obtém lucros enormes com sua mina de ferro Minas-Rio, mas gera pouco retorno para as comunidades locais cujas vidas foram arruinadas por suas operações.
Entre 2019 e 2020, 49 toneladas de ouro foram extraídas de áreas com evidências de irregularidades, como Terras Indígenas e Unidades de Conservação, segundo estudo da UFMG; 90% vieram da Amazônia.
A propagação de incêndios no Acre fez soar o alarme sobre os riscos à saúde pública, agravando ainda mais o número de infecções e mortes pela covid-19 no mundo. Com…
Davi Kopenawa, xamã e grande líder do povo indígena Yanomami, a partir de um sonho pôs-se a refletir: a televisão, o cinema e todas as imagens criadas e transmitidas são…
No extremo sul do estado do Amazonas, a 700 quilômetros de Manaus, pastagens começam a se multiplicar rapidamente em uma área antes ocupada pela floresta virgem. “Os municípios na fronteira…
Projeto de Lei quer reabrir a antiga Estrada do Colono, trecho de 17 km que corta o Parque Nacional do Iguaçu ao meio; a via está fechada desde 2001.
Evacuados há dois anos e meio, e sem perspectiva de retorno, os moradores de Barão de Cocais relatam dificuldades no processo de reparação dos danos materiais e morais causados às comunidades.
“Poderíamos rapidamente derrubar o desmatamento na Amazônia, eu diria em mais de 30%, se destinássemos uma grande parcela desses quase 60 milhões de hectares de florestas públicas não destinadas”, diz…
Nos últimos 20 anos, o ambientalismo tem reconhecido cada vez mais as contribuições das comunidades indígenas para alcançar as metas de conservação, incluindo a proteção da biodiversidade e a manutenção…
O Acre sofre uma pressão adicional: o PL 6024, que reduz a área da Reserva Extrativista Chico Mendes e transforma o Parque Nacional da Serra do Divisor em uma Área de Proteção Ambiental.
O corredor verde de reservas indígenas e unidades de conservação corre o risco de ser cortado ao meio, com grileiros avançando por ambos os lados em municípios com altos níveis de desmatamento.
Povos Kayapó que habitam terras indígenas no sudeste do Pará estão sofrendo o impacto da alta demanda da China por manganês, um metal indispensável para a fabricação do aço que…
Estudo previu que a conclusão da rodovia entre Manaus e Porto Velho poderia levar ao desmatamento acumulado de 170 mil km2 em 2050, quatro vezes maior do que o projetado com a média histórica.
Expedições da Funai e dos indígenas confirmaram o vazamento de rejeitos de seis barragens da Taboca; a água do principal rio usado pelos indígenas está comprometida.
Em fevereiro, o Ibama permitiu que a Norte Energia, operadora da mega-hidrelétrica de Belo Monte, reduzisse drasticamente as vazões de água para a Volta Grande do Xingu por pelo menos um ano. Essa decisão reverteu outra, que mantivera níveis muito mais elevados no rio – além da pescaria – conforme exigido por lei.