Entre os projetos considerados prioritários para o governo federal neste início de ano, a ferrovia EF-170, conhecida como Ferrogrão, deve começar a ser licenciada em abril. A previsão é que…
Espalhados pelos arredores dos municípios de Itaituba e Jacareacanga, no Pará, maior polo de mineração ilegal do Brasil, os garimpos de Raimunda Oliveira Nunes revelam um empreendimento familiar que, ao…
“Imagine ser uma agricultora, viver na Amazônia e acordar todas as manhãs com medo de criminosos que rondam sua casa em motocicletas, que simulam túmulos no seu quintal”, disse Caroline…
As águas do Rio Doce ainda apresentam uma cor marrom-avermelhada e turva a poucos metros da casa de Adomilson Costa de Souza. Até novembro de 2015, o rio era fonte…
A redução nos níveis de desmatamento e emissões de carbono atribuídas a projetos na Amazônia brasileira certificados por um importante programa de compensação de carbono da ONU foi bastante superestimada,…
Quem viaja ao extremo oeste da Bahia se vê cercado por lavouras de soja preenchendo toda a faixa entre o horizonte e as margens de rodovias federais, como a BR-135,…
São 156 barragens críticas de todos os tipos em 22 estados, segundo a Agência Nacional de Águas. Em 2018, eram 68 estruturas nessa condição. Minas Gerais responde por mais da metade, boa parte delas de mineradoras.
Segundo novo levantamento do MapBiomas, 87,2 milhões de hectares de áreas de vegetação nativa foram destruídos de 1985 a 2019. Metade na Amazônia.
Nova pesquisa afirma que grandes reservas protegidas legalmente são necessárias para que os povos indígenas mantenham seus meios tradicionais de subsistência.
Nos quatro primeiros meses do ano, 29 toneladas de ouro foram oficialmente extraídas no Brasil. A alta mundial na cotação do metal afeta unidades de conservação e terras indígenas da Amazônia, pressionadas pela presença crescente de garimpeiros.
Novo parecer técnico mostra que o projeto da mineradora Belo Sun na Volta Grande do Xingu tem falhas estruturais gravíssimas. Estudos sísmicos inexistentes, impactos ignorados, dezenas de perguntas sem resposta e o trauma gerado pela usina vizinha de Belo Monte nas comunidades locais tornam o cenário ainda mais complexo.
Neste artigo, especialistas defendem um modelo de ações integradas e intensivas para combater o desmatamento na Amazônia.
O Fundo de Pensões Global do Governo da Noruega, o maior do mundo, pôs as gigantes da mineração e da eletricidade em sua lista de exclusão. O acidente de Brumadinho (MG) e problemas decorrentes da construção da usina de Belo Monte foram catalisadores da decisão.
Certamente não os povos da floresta: grileiros, latifundiários e até petrolíferas são os beneficiados pela nova diretriz da Funai, que abre 237 terras indígenas no Brasil à venda, loteamento e especulação.
O quilombo Baião tenta preservar seu modo de vida no coração da nova fronteira do agronegócio. Cercados por uma grande fazenda de soja, seus moradores se veem vítimas de assédio, bloqueio de estradas e envenenamento das lavouras por agrotóxicos.
Lançado um ano após o desastre de Brumadinho, o Global Tailings Portal reúne reúne informações sobre 1.700 barragens que armazenam rejeitos de mineração no mundo inteiro.
Pesquisadores cruzaram informações oficiais com imagens de satélite para identificar os 27 mil hectares explorados de maneira ilegal de 2017 a 2018. Altamira, afetada por Belo Monte e a segunda cidade mais violenta do Brasil em 2019, registrou aumento de 845% na extração não autorizada de madeira.
Lábrea, quarto município mais desmatado do Amazonas em março, combina localização remota, ausência de autoridades e completo caos fundiário. Essa fórmula catalisa a grilagem de terras, o desmatamento, a extração ilegal de madeira. E a morte. Em doses cavalares.
Facilitando a extração ilegal de madeiras raras e valiosas, como o ipê, cujo metro cúbico pode ser vendido por até U$ 2.500 em terminais brasileiros de exportação, autoridades ambientais reverteram regulamentações que proibiam a venda para o exterior de madeiras suspeitas, tornando legal a maior parte das exportações do tipo.
No ano em que Reserva Extrativista Chico Mendes completa 30 anos, ideal conservacionista do grande líder seringueiro dilui-se enquanto o Acre se defronta com complexas pressões econômicas. Jovens são atraídos a deixar o extrativismo para trabalhar em atividades mais estáveis, como a criação de gado.