A Ferrogrão (EF-170) foi projetada para reduzir custos de transporte de cargas entre o Mato Grosso e o Pará, onde a soja representa um dos principais produtos de exportação. Mas a ferrovia esbarra em resistências de povos indígenas que serão afetados por riscos socioambientais. Seu traçado corre paralelamente à BR-163, obra que já causou impactos não compensados para populações tradicionais.
A retirada da madeira mais cara da floresta equatorial sul-americana acompanha as maiores frentes de desmatamento criminoso na Amazônia brasileira.
Três anos após o acidente que obrigou moradores a abandonarem suas casas em Minas Gerais, uma pequena comunidade de indígenas Pataxó e Pataxó Hãhãhãe enfrenta mais um deslocamento provocado por…
Indígenas firmaram parceria com cooperativa de agricultores familiares em Mato Grosso para estruturação da cadeia produtiva da castanha-do-brasil.
Relatório aponta que a mineradora Anglo American obtém lucros enormes com sua mina de ferro Minas-Rio, mas gera pouco retorno para as comunidades locais cujas vidas foram arruinadas por suas operações.
Evacuados há dois anos e meio, e sem perspectiva de retorno, os moradores de Barão de Cocais relatam dificuldades no processo de reparação dos danos materiais e morais causados às comunidades.
O combate ao desmatamento no Brasil, especialmente na Amazônia, é um tema de interesse global. Evidências apontam que a Floresta Amazônica contribui para a regulação climática mundial (Malhi et al.…
Entre os projetos considerados prioritários para o governo federal neste início de ano, a ferrovia EF-170, conhecida como Ferrogrão, deve começar a ser licenciada em abril. A previsão é que…
Espalhados pelos arredores dos municípios de Itaituba e Jacareacanga, no Pará, maior polo de mineração ilegal do Brasil, os garimpos de Raimunda Oliveira Nunes revelam um empreendimento familiar que, ao…
“Imagine ser uma agricultora, viver na Amazônia e acordar todas as manhãs com medo de criminosos que rondam sua casa em motocicletas, que simulam túmulos no seu quintal”, disse Caroline…
As águas do Rio Doce ainda apresentam uma cor marrom-avermelhada e turva a poucos metros da casa de Adomilson Costa de Souza. Até novembro de 2015, o rio era fonte…
A redução nos níveis de desmatamento e emissões de carbono atribuídas a projetos na Amazônia brasileira certificados por um importante programa de compensação de carbono da ONU foi bastante superestimada,…
Quem viaja ao extremo oeste da Bahia se vê cercado por lavouras de soja preenchendo toda a faixa entre o horizonte e as margens de rodovias federais, como a BR-135,…
São 156 barragens críticas de todos os tipos em 22 estados, segundo a Agência Nacional de Águas. Em 2018, eram 68 estruturas nessa condição. Minas Gerais responde por mais da metade, boa parte delas de mineradoras.
Segundo novo levantamento do MapBiomas, 87,2 milhões de hectares de áreas de vegetação nativa foram destruídos de 1985 a 2019. Metade na Amazônia.
Nova pesquisa afirma que grandes reservas protegidas legalmente são necessárias para que os povos indígenas mantenham seus meios tradicionais de subsistência.
Nos quatro primeiros meses do ano, 29 toneladas de ouro foram oficialmente extraídas no Brasil. A alta mundial na cotação do metal afeta unidades de conservação e terras indígenas da Amazônia, pressionadas pela presença crescente de garimpeiros.
Novo parecer técnico mostra que o projeto da mineradora Belo Sun na Volta Grande do Xingu tem falhas estruturais gravíssimas. Estudos sísmicos inexistentes, impactos ignorados, dezenas de perguntas sem resposta e o trauma gerado pela usina vizinha de Belo Monte nas comunidades locais tornam o cenário ainda mais complexo.
Neste artigo, especialistas defendem um modelo de ações integradas e intensivas para combater o desmatamento na Amazônia.
O Fundo de Pensões Global do Governo da Noruega, o maior do mundo, pôs as gigantes da mineração e da eletricidade em sua lista de exclusão. O acidente de Brumadinho (MG) e problemas decorrentes da construção da usina de Belo Monte foram catalisadores da decisão.