As abelhas nativas brasileiras são importantes em diversos serviços ambientais – a polinização da flora e de cultivos agrícolas é o maior deles. Mas novos estudos mostram que pesticidas podem afetá-las com maior intensidade.
Queda no consumo de açaí e castanha-do-brasil é um indício de que a desaceleração econômica provocada pela pandemia de covid-19 já chegou à floresta. Medo dos especialistas é de que as comunidades extrativistas busquem fontes alternativas de renda na criação de gado e na extração, o que pode favorecer a derrubada de árvores.
Um criador de Tefé, no Amazonas, fez de sua fazenda uma referência para a pecuária na floresta, em uma iniciativa do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. Um sistema mais produtivo, mais rentável e que dispensa a necessidade de que novas áreas de floresta sejam derrubadas para a abertura de pastos.
Do shampoo inspirado nas teias de aranha ao hotel projetado com base nos atributos térmicos do bico dos tucanos, cientistas e empresas do país estão apostando na inteligência da natureza para criar soluções inovadoras que reduzam os impactos no planeta.
Idealizado por um antropólogo indígena, o Centro de Medicina Indígena Bahserikowi oferece aos moradores de Manaus tratamentos tradicionais de cura e proteção aplicados por pajés das etnias Dessana, Tuyuka e Tukano.
Comunidades tradicionais no Pará serão as primeiras a receber o projeto Amazônia 4.0, que une ciência, inovação e planejamento estratégico para criar uma bioeconomia da floresta em pé.
Em entrevista exclusiva, Marcelino Guedes, pesquisador da Universidade Federal do Amapá fala sobre a importância do manejo e dos saberes tradicionais para o fortalecimento de uma economia florestal no Brasil, capaz de vencer o paradigma que coloca a floresta em pé como inimiga do desenvolvimento.
Pesquisador do Centro de Ciência do Sistema Terrestre, no Inpe, Antonio Donato Nobre fala com exclusividade à Mongabay sobre o quadro de degradação que ameaça o futuro da Floresta Amazônica.
400 mil mulheres são as guardiãs de 25 milhões de hectares de matas de babaçu, área de transição entre a Amazônia e o Cerrado que vem sofrendo a ocupação sistemática do agronegócio.