Após vencer uma ação judicial histórica no final do ano passado, uma comunidade tradicional quilombola finalmente obteve o reconhecimento legal de suas terras localizadas no Parque Estadual Turístico do Alto…
No litoral de Camocim (CE), a cerca de 350 quilômetros de Fortaleza, o vilarejo de pescadores da Praia do Xavier foi apagado do mapa – pelo menos nos documentos que…
O Brasil é conhecido mundialmente por sua biodiversidade. Não é por menos. Só de peixes, já foram catalogadas mais de 3.500 espécies de água doce no país, o que corresponde…
JURUTI, Pará — Prestes a aterrissar em Santarém, no Pará, o espanto ecoa em voz alta pelo avião, apontando a gravidade da seca. Pela janela diminuta, a imensidão das águas…
Desde 2021, governo, iniciativa privada e cooperativa de agricultores trabalham juntos para que o plantio do algodão orgânico e agroecológico em Ingá (PB) tenha cada vez maior produção. A atividade segue o modelo agroecológico, dispensa o uso de agrotóxicos, e parte das terras tem certificação orgânica. Há variedades do algodão que nascem coloridas, não precisando de corantes e evitando uso de água.
A agricultura sustentável, a pesca livre de mercúrio e a economia circular estão entre as estratégias que os povos indígenas amazônicos vêm desenvolvendo para sobreviver em um dos estados mais hostis com os povos originários.
Análise do Instituto Escolhas detectou que recuperar 1,02 milhão de hectares de áreas desmatadas com Sistemas Agroflorestais pode produzir 156 milhões de toneladas de alimentos e ainda remover 482,8 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera.
No Nordeste, parques eólicos têm gerado sujeira, ruído e afetado a subsistência das comunidades locais. Muitos moradores afirmam que os responsáveis pelo projeto não os consultaram adequadamente antes de construir estradas, infraestruturas e turbinas na região.
Os três viveiros municipais de São Paulo envasam por ano cerca de 1,5 milhão de mudas nativas para verdejar a cidade. O ajardinamento público colabora com a recarga de aquíferos, combate ilhas de calor, evita enchentes, atrai a fauna, melhora a qualidade do ar e colabora para o bem-estar emocional e físico das pessoas.
Pressionadas por inúmeras ameaças, três Terras Indígenas localizadas em diferentes biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica) estão entre as dez iniciativas aprovadas pelo Programa Polinizando a Regeneração.
Prestes a iniciarem o trabalho, algumas das 146 coletoras indígenas da Rede de Sementes da Bioeconomia Amazônica (Reseba), a primeira de Rondônia, viajaram até o nordeste de Mato Grosso para conhecer o grupo mais longevo do Brasil, a Rede de Sementes do Xingu.
A ONG Cidades sem Fome desenvolve projetos de agricultura em mais de 80 hortas urbanas e escolares, a maioria delas na Zona Leste de São Paulo; terrenos que antes eram criadouros de mosquitos da dengue e chikungunya agora contribuem com renda, saúde e segurança alimentar.
Pesquisa inédita identificou, em mais de mil amostras coletadas em 10% dos municípios da Caatinga, a presença de até sete genes transgênicos em uma mesma semente crioula. O resultado evidencia contaminações cruzadas ocorridas em campo.
Em cartaz até 24 de setembro no Museu Afro Brasil Emanoel Araújo, a mostra Roça é Vida conta os modos de vida e o conhecimento tradicional da comunidade Quilombo São Pedro, um dos 26 quilombos reconhecidos no Vale do Ribeira, em São Paulo.
Comunidades indígenas com direitos territoriais na Amazônia brasileira não apenas reduzem o desmatamento como também restauram de maneira mais eficiente as terras desmatadas em seus territórios em comparação com as terras privadas e não incorporadas ao redor.
A 230 km de Brasília, na Chapada dos Veadeiros (GO), representantes de redes de sementes de várias partes do país se reuniram por quase uma semana no início de junho.…
Quatro mil alunos plantaram quase 10 mil árvores em escolas públicas de São Paulo até o final de 2022. Em 2023, serão implementadas mais oito miniflorestas. A iniciativa da ONG formigas-de-embaúba tem o potencial de alcançar 650 escolas públicas na cidade, segundo levantamento do MapBiomas.
Comunidades tradicionais e ambientes naturais em terra e mar podem ser os mais prejudicados pela construção de um projeto turístico-imobiliário privado na ilha de Boipeba. A empreitada pode azeitar a…
Com pequenos projetos de produção de mel, castanhas de baru e óleo de babaçu, povos indígenas como Terena, Kayapó e Kuikuro estão contribuindo para a proteção da biodiversidade do Cerrado.
Os Guarani da Terra Indígena Jaraguá, na zona noroeste do município de São Paulo, recuperaram nove espécies de abelhas nativas, antes extintas na região; hoje são 300 colmeias. As abelhas nativas são sagradas para os Guarani, que utilizam a cera para espantar maus espíritos e o mel e o própolis para curar diversas doenças.