As florestas com araucária tiveram 98% de sua extensão original devastada pela indústria madeireira; hoje, manter as árvores em pé tem se provado melhor alternativa de renda para as comunidades serranas.
Moradores do Arquipélago do Bailique, na foz do Amazonas, instituíram um Protocolo Comunitário para promover a autogestão por meio do fortalecimento da identidade sociocultural. O caminho escolhido foi investir na cadeia produtiva de açaí.
Composta por cerca de 30 mulheres ribeirinhas, a Associação Sementes do Araguari produz sabonetes, pomadas e óleos in natura a partir de frutos como andiroba, fava e copaíba.
A CoopCerrado, cooperativa que reúne 5 mil famílias, ganhou o Prêmio Equador da ONU por suas mais de duas décadas de trabalho no desenvolvimento de um modelo de apoio mútuo entre agricultores para treinamento, comercialização e estabelecimento da produção orgânica e regenerativa no Cerrado.
O açaí sempre fez parte da dieta dos amazônidas. A frutinha redonda, de cor roxa, que cresce em cachos da palmeira Euterpe oleracea, é consumida praticamente todos os dias pelos…
“A gente mora aqui no Pará e uma das grandes produções que a gente tem é o açaí, e ultimamente a gente tem tido uma perda muito grande por essa…
Uma investigação recente realizada pela Mongabay revelou que plantações de palma na Amazônia estão ligadas ao desmatamento e ao uso irrestrito de herbicidas e pesticidas químicos. Nossa repórter documentou o…
O cultivo de palma para extração de óleo aumentou no estado de Roraima na última década, impulsionado pela ambição de produzir biocombustíveis.
Com o governo Bolsonaro indiferente à participação no mercado de crédito de carbono - e em meio à intensa pressão de clientes e investidores - um mercado voluntário está em plena expansão no Brasil. O país, no entanto, ainda não possui regulamentação sobre como e por quem os créditos podem ser emitidos.
Com mais de 50% da sua vegetação original destruída e com um desmatamento que avança mais rápido que na Amazônia, o Cerrado está em grave risco. Mas um estudo publicado…
Em novembro, as palmeiras de macaúba (Acrocomia aculeata) começam a dar cocos maduros. Em janeiro, o solo está repleto deles - é quando 67 famílias de Jaboticatubas, Minas Gerais, recolhem…
Em 2016, Matheus Sborgia, então um confeiteiro de 26 anos, recebeu uma notícia triste: Luis Sborgia, seu avô, tinha falecido. Matheus estava em Pollenzo, no norte da Itália, prestes a…
Nos anos 1990, a praga da vassoura-de-bruxa devastou as lavouras de cacau na região de Ilhéus, deixando muitas fazendas abandonadas. Uma dessas fazendas foi ocupada por 40 famílias, que hoje vendem o cacau para grandes marcas produtoras de chocolate.
Devido a seu palmito, a juçara, árvore nativa da Mata Atlântica, foi consumida no Brasil ao limite da extinção. Para reverter essa perda, os Guarani do litoral paulista decidiram plantar milhares de pés em sua reserva aos pés da Serra do Mar. O próximo passo é investir na polpa de juçara.
Apuí, no sul do Amazonas, vem produzindo desde 2012 o primeiro café agroecológico da Amazônia. O município está entre os líderes em focos de incêndio e desmatamento na região.
Cravada no Pará, estado que está no topo do ranking do desmatamento, a Floresta Nacional do Tapajós abriga há 15 anos um dos mais bem-sucedidos projetos de manejo de madeira nativa.
O Movimento das Mulheres Yarang, do povo Ikpeng, coletou mais de 3 toneladas de sementes nativas na última década. Um milhão de árvores já brotaram na bacia do Rio Xingu como resultado de seu esforço.
As abelhas nativas brasileiras são importantes em diversos serviços ambientais – a polinização da flora e de cultivos agrícolas é o maior deles. Mas novos estudos mostram que pesticidas podem afetá-las com maior intensidade.
Queda no consumo de açaí e castanha-do-brasil é um indício de que a desaceleração econômica provocada pela pandemia de covid-19 já chegou à floresta. Medo dos especialistas é de que as comunidades extrativistas busquem fontes alternativas de renda na criação de gado e na extração, o que pode favorecer a derrubada de árvores.
Um criador de Tefé, no Amazonas, fez de sua fazenda uma referência para a pecuária na floresta, em uma iniciativa do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. Um sistema mais produtivo, mais rentável e que dispensa a necessidade de que novas áreas de floresta sejam derrubadas para a abertura de pastos.