Cientistas alertam que a Amazônia está se aproximando de um ponto de inflexão, a partir do qual a floresta tropical começaria a se transformar de modo irreversível em uma savana seca e degradada. Este ponto pode ser alcançado quando 25% da floresta for perdida.
Estudo inovador, feito com o uso de dados de satélite e um algoritmo de inteligência artificial, mostra como a proliferação de estradas não oficiais na Amazônia está impulsionando o desmatamento generalizado.
Inaugurada durante a ditadura militar, a rodovia foi projetada para ser um eixo colonizador de 830 km no sul da Amazônia, mas estava abandonada desde a redemocratização.
Criada em 2018, a primeira e única associação de parteiras tradicionais do Amazonas busca valorizar a profissão frente à crítica dos médicos e à falta de reconhecimento do poder público.
A situação atual da Amazônia Killeen T.J., 2007. A Perfect Storm in Amazon Wilderness, Conservation and Development in the Context of the Initiative for the Integration of the Regional Infrastructure…
Angelsen, A., C. Martius, V. De Sy, A.E. Duchelle, A.M. Larson y T.T. Pham. 2018. Transforming REDD+: Lessons and New Directions. Bogor, Indonesia: Center for International Forestry Research (CIFOR). Boucher,…
Novo estudo confirmou que a Amazônia Ocidental foi inundada pelas águas do Atlântico há menos tempo do que se pensava. O fenômeno contribuiu para a riqueza da biodiversidade da região, incluindo os golfinhos de água doce.
Baseado em dados científicos sobre estado geral de saúde dos ecossistemas aquáticos amazônicos no Brasil, o inédito Índice de Impacto nas Águas da Amazônia sintetiza dados de monitoramento e pesquisa para apontar as áreas mais vulneráveis da floresta.
Relatório aponta que 2021 foi o ano com o maior volume de derrubadas na área de influência da rodovia, que corta o estado do Amazonas, ligando Manaus a Porto Velho, capital de Rondônia. Em janeiro de 2022, o corte de árvores na região foi 339% maior do que em janeiro do ano anterior.
Avanço do corte de árvores no sul do Amazonas, descaso da Funai e pavimentação da BR-319 poderão quadruplicar o desmatamento no Médio Rio Purus até 2050 e dizimar povos isolados recém descobertos. A área devastada na região pode chegar a 170 mil km2, maior que a extensão do Acre.
Dados oficiais mostram que o número de bovinos chegou a 3,8 milhões no Acre, um aumento de 8,3% em 2020 em relação ao ano anterior. Em 2021, o Acre entrou chegou a figurar no terceiro lugar no ranking dos estados que mais destruíram a Amazônia no ano passado; a taxa de desmatamento é a maior em 18 anos.
No extremo sul do estado do Amazonas, a 700 quilômetros de Manaus, pastagens começam a se multiplicar rapidamente em uma área antes ocupada pela floresta virgem. “Os municípios na fronteira…
“Poderíamos rapidamente derrubar o desmatamento na Amazônia, eu diria em mais de 30%, se destinássemos uma grande parcela desses quase 60 milhões de hectares de florestas públicas não destinadas”, diz…
O Acre sofre uma pressão adicional: o PL 6024, que reduz a área da Reserva Extrativista Chico Mendes e transforma o Parque Nacional da Serra do Divisor em uma Área de Proteção Ambiental.
Estudo previu que a conclusão da rodovia entre Manaus e Porto Velho poderia levar ao desmatamento acumulado de 170 mil km2 em 2050, quatro vezes maior do que o projetado com a média histórica.
A arte do povo Kadiwéu, usada na pintura corporal e na cerâmica, vem saindo das aldeias e ganhando destaque no Brasil e no mundo.
'Véxoa: Nós sabemos' é a primeira exposição de arte indígena em 100 anos de existência da Pinacoteca. Reúne 23 artistas e coletivos de diferentes etnias e regiões do Brasil.
Juma Xipaya luta há uma década pelos direitos dos indígenas impactados pela construção de Belo Monte. Há dois anos, desde que descobriu um esquema de corrupção envolvendo empresas de assistência, vive o terror diário das ameaças de morte.
André Fernando, conhecido como André Baniwa, é uma das mais antigas lideranças indígenas atuando no Alto Rio Negro, no Amazonas, e fala com exclusividade à Mongabay sobre educação escolar, geração de renda, participação dos indígenas na vida pública e o conceito de “bem viver” de seu povo.
Idealizado por um antropólogo indígena, o Centro de Medicina Indígena Bahserikowi oferece aos moradores de Manaus tratamentos tradicionais de cura e proteção aplicados por pajés das etnias Dessana, Tuyuka e Tukano.