Em novembro, as palmeiras de macaúba (Acrocomia aculeata) começam a dar cocos maduros. Em janeiro, o solo está repleto deles - é quando 67 famílias de Jaboticatubas, Minas Gerais, recolhem…
Em 2016, Matheus Sborgia, então um confeiteiro de 26 anos, recebeu uma notícia triste: Luis Sborgia, seu avô, tinha falecido. Matheus estava em Pollenzo, no norte da Itália, prestes a…
“A serra é nossa terra, nossa vida”, diz Maria de Fátima Alves, ou Tatinha. A serra a que ela se refere é a do Espinhaço, cadeia montanhosa com cerca de…
Nos anos 1990, a praga da vassoura-de-bruxa devastou as lavouras de cacau na região de Ilhéus, deixando muitas fazendas abandonadas. Uma dessas fazendas foi ocupada por 40 famílias, que hoje vendem o cacau para grandes marcas produtoras de chocolate.
Devido a seu palmito, a juçara, árvore nativa da Mata Atlântica, foi consumida no Brasil ao limite da extinção. Para reverter essa perda, os Guarani do litoral paulista decidiram plantar milhares de pés em sua reserva aos pés da Serra do Mar. O próximo passo é investir na polpa de juçara.
Apuí, no sul do Amazonas, vem produzindo desde 2012 o primeiro café agroecológico da Amazônia. O município está entre os líderes em focos de incêndio e desmatamento na região.
Há mais de um século, as comunidades de fecho de pasto no oeste baiano preservam o Cerrado criando gado em terras de uso comum, coletando espécies nativas e cultivando alimentos orgânicos.
Estudo detecta que as quatro espécies de peixe mais consumidas nas comunidades indígenas e ribeirinhas são as que contêm maiores concentrações de mercúrio. Em alguns, pesquisadores detectaram níveis quatro vezes maiores do que o permitido pela OMS.
Pesquisadores ingleses e brasileiros detectaram que uma combinação de fatores está fazendo com que centenas de famílias ribeirinhas passem fome em plena Amazônia, apesar de viverem cercados da floresta de maior diversidade biológica do planeta.
Cravada no Pará, estado que está no topo do ranking do desmatamento, a Floresta Nacional do Tapajós abriga há 15 anos um dos mais bem-sucedidos projetos de manejo de madeira nativa.
O Movimento das Mulheres Yarang, do povo Ikpeng, coletou mais de 3 toneladas de sementes nativas na última década. Um milhão de árvores já brotaram na bacia do Rio Xingu como resultado de seu esforço.
As abelhas nativas brasileiras são importantes em diversos serviços ambientais – a polinização da flora e de cultivos agrícolas é o maior deles. Mas novos estudos mostram que pesticidas podem afetá-las com maior intensidade.
Queda no consumo de açaí e castanha-do-brasil é um indício de que a desaceleração econômica provocada pela pandemia de covid-19 já chegou à floresta. Medo dos especialistas é de que as comunidades extrativistas busquem fontes alternativas de renda na criação de gado e na extração, o que pode favorecer a derrubada de árvores.
Um criador de Tefé, no Amazonas, fez de sua fazenda uma referência para a pecuária na floresta, em uma iniciativa do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. Um sistema mais produtivo, mais rentável e que dispensa a necessidade de que novas áreas de floresta sejam derrubadas para a abertura de pastos.
Do shampoo inspirado nas teias de aranha ao hotel projetado com base nos atributos térmicos do bico dos tucanos, cientistas e empresas do país estão apostando na inteligência da natureza para criar soluções inovadoras que reduzam os impactos no planeta.
Idealizado por um antropólogo indígena, o Centro de Medicina Indígena Bahserikowi oferece aos moradores de Manaus tratamentos tradicionais de cura e proteção aplicados por pajés das etnias Dessana, Tuyuka e Tukano.
Comunidades tradicionais no Pará serão as primeiras a receber o projeto Amazônia 4.0, que une ciência, inovação e planejamento estratégico para criar uma bioeconomia da floresta em pé.
Em entrevista exclusiva, Marcelino Guedes, pesquisador da Universidade Federal do Amapá fala sobre a importância do manejo e dos saberes tradicionais para o fortalecimento de uma economia florestal no Brasil, capaz de vencer o paradigma que coloca a floresta em pé como inimiga do desenvolvimento.
Pesquisador do Centro de Ciência do Sistema Terrestre, no Inpe, Antonio Donato Nobre fala com exclusividade à Mongabay sobre o quadro de degradação que ameaça o futuro da Floresta Amazônica.
400 mil mulheres são as guardiãs de 25 milhões de hectares de matas de babaçu, área de transição entre a Amazônia e o Cerrado que vem sofrendo a ocupação sistemática do agronegócio.