Inúmeras casas de tijolo aparente despontam no horizonte do Ribeirão dos Meninos, manancial que traça a divisa dos municípios de São Paulo e São Caetano do Sul. De um lado,…
COLÍDER, Mato Grosso — Não faz muito tempo, o terreno que Maria Ivonete de Souza herdou era estéril, com o solo endurecido por anos de pecuária. Quando a família chegou…
Uma aliança lançada na Conferência do Clima (COP) de 2021 já destinou US$ 240 milhões (R$ 1,18 bilhão) para projetos que aliam o aumento da produtividade rural à preservação ambiental…
Após vencer uma ação judicial histórica no final do ano passado, uma comunidade tradicional quilombola finalmente obteve o reconhecimento legal de suas terras localizadas no Parque Estadual Turístico do Alto…
JURUTI, Pará — Prestes a aterrissar em Santarém, no Pará, o espanto ecoa em voz alta pelo avião, apontando a gravidade da seca. Pela janela diminuta, a imensidão das águas…
A agricultura sustentável, a pesca livre de mercúrio e a economia circular estão entre as estratégias que os povos indígenas amazônicos vêm desenvolvendo para sobreviver em um dos estados mais hostis com os povos originários.
Análise do Instituto Escolhas detectou que recuperar 1,02 milhão de hectares de áreas desmatadas com Sistemas Agroflorestais pode produzir 156 milhões de toneladas de alimentos e ainda remover 482,8 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera.
Os três viveiros municipais de São Paulo envasam por ano cerca de 1,5 milhão de mudas nativas para verdejar a cidade. O ajardinamento público colabora com a recarga de aquíferos, combate ilhas de calor, evita enchentes, atrai a fauna, melhora a qualidade do ar e colabora para o bem-estar emocional e físico das pessoas.
Pressionadas por inúmeras ameaças, três Terras Indígenas localizadas em diferentes biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica) estão entre as dez iniciativas aprovadas pelo Programa Polinizando a Regeneração.
Prestes a iniciarem o trabalho, algumas das 146 coletoras indígenas da Rede de Sementes da Bioeconomia Amazônica (Reseba), a primeira de Rondônia, viajaram até o nordeste de Mato Grosso para conhecer o grupo mais longevo do Brasil, a Rede de Sementes do Xingu.
Pesquisa inédita identificou, em mais de mil amostras coletadas em 10% dos municípios da Caatinga, a presença de até sete genes transgênicos em uma mesma semente crioula. O resultado evidencia contaminações cruzadas ocorridas em campo.
Em cartaz até 24 de setembro no Museu Afro Brasil Emanoel Araújo, a mostra Roça é Vida conta os modos de vida e o conhecimento tradicional da comunidade Quilombo São Pedro, um dos 26 quilombos reconhecidos no Vale do Ribeira, em São Paulo.
Comunidades indígenas com direitos territoriais na Amazônia brasileira não apenas reduzem o desmatamento como também restauram de maneira mais eficiente as terras desmatadas em seus territórios em comparação com as terras privadas e não incorporadas ao redor.
A 230 km de Brasília, na Chapada dos Veadeiros (GO), representantes de redes de sementes de várias partes do país se reuniram por quase uma semana no início de junho.…
Quatro mil alunos plantaram quase 10 mil árvores em escolas públicas de São Paulo até o final de 2022. Em 2023, serão implementadas mais oito miniflorestas. A iniciativa da ONG formigas-de-embaúba tem o potencial de alcançar 650 escolas públicas na cidade, segundo levantamento do MapBiomas.
Com pequenos projetos de produção de mel, castanhas de baru e óleo de babaçu, povos indígenas como Terena, Kayapó e Kuikuro estão contribuindo para a proteção da biodiversidade do Cerrado.
Os Guarani da Terra Indígena Jaraguá, na zona noroeste do município de São Paulo, recuperaram nove espécies de abelhas nativas, antes extintas na região; hoje são 300 colmeias. As abelhas nativas são sagradas para os Guarani, que utilizam a cera para espantar maus espíritos e o mel e o própolis para curar diversas doenças.
As florestas com araucária tiveram 98% de sua extensão original devastada pela indústria madeireira; hoje, manter as árvores em pé tem se provado melhor alternativa de renda para as comunidades serranas.
Estudo analisou 129 territórios indígenas na Mata Atlântica entre 1995 e 2016 e concluiu que, onde houve formalização da posse, a cobertura florestal aumentou em um média de 0,77% ao ano.
Em dois assentamentos do Vale do Paraíba, em São Paulo, mulheres estão liderando o processo de integrar a apicultura a técnicas baseadas na agricultura orgânica e regenerativa. Nos últimos cinco anos, as novas apicultoras relatam melhorias na qualidade do solo, redução da erosão e maior diversidade de pássaros e abelhas nativas.