Estima-se que 700 indígenas do povo Warao, originário do Delta do Rio Orinoco, vivam hoje na capital paraense; eles têm buscado refúgio na cidade depois de sofrer os impactos da crise econômica na Venezuela.
Lideranças do povo Gavião afirmam que a extensão da Estrada de Ferro Carajás não só vai causar mais danos ambientais, como também que a Vale chegou a um acordo usando táticas de "dividir para conquistar" ao longo dos anos e aplicando outras manobras que consideram antiéticas.
Conferência que reuniu chefes de Estado de países amazônicos teve como produto final a Declaração de Belém, em que as lideranças listam suas intenções para o futuro da floresta; organizações, porém, se dizem frustradas pela falta de metas conjuntas para pôr fim ao desmatamento.
De 8 a 9 de agosto, oito nações amazônicas se reunirão no Brasil na esperança de chegar a um acordo sobre futuras estratégias conjuntas que protejam a floresta tropical e, ao mesmo tempo, desenvolvam a região de forma sustentável.
Kayapó, Yanomami e Munduruku, os povos mais afetados pelo garimpo ilegal no Brasil, uniram-se em aliança inédita.
Em entrevista ao Coletivo Audiovisual Wakoborũn, Maria Leusa fala dos desafios de ser uma liderança indígena feminina, da violência que seu povo tem sofrido por parte de garimpeiros e do sonho de ver o território Munduruku finalmente demarcado.
A Mongabay lança virtualmente o livro Uma tempestade perfeita na Amazônia, de Timothy J. Killeen, acadêmico e especialista que, desde a década de 1980, estuda a taxonomia das florestas tropicais…
Quando Alessandra Korap Munduruku percebeu que garimpeiros ilegais em busca de ouro estavam contaminando o território de sua comunidade, coberto de floresta tropical, desencadeou-se uma intensa campanha contra a mineração…
Lançado em 2019, o programa Ouro Alvo está criando um banco de dados com amostras obtidas em diferentes partes do Brasil.
Conversamos com jornalistas que há anos conhecem e relatam a Amazônia, e também vivenciam – com o corpo todo – a violência da região.
Em dezembro, foi descoberta uma estrada ilegal de 150 quilômetros de extensão, além de quatro escavadeiras hidráulicas, na Terra Indígena Yanomami. O garimpo de pequeno porte existe na região há mais de 50 anos, mas a estrada e o uso de maquinário pesado podem tornar as atividades 10 a 15 vezes mais destrutivas.
Há três décadas, Carlos Nobre projetou um cenário nada animador para a Amazônia. Hoje, mesmo vendo o início do processo de savanização da floresta, o climatologista acredita que ainda é possível reverter o cenário.
A mineração ilegal e as fortunas prometidas pelos garimpeiros estão seduzindo e conquistando os jovens indígenas da aldeia. É cada vez maior o número de membros da próxima geração que se afasta de suas funções na proteção das florestas ancestrais e recorre ao garimpo. Isso se deve principalmente à falta de outras oportunidades econômicas e à desintegração da sociedade tradicional.
Há seis meses, mais de uma centena de indígenas de cinco diferentes etnias adentravam o Rio Itaquaí, próximo à cidade de Atalaia do Norte, no Vale do Javari, no estado…
Uma das principais vozes da juventude indígena, Samela Sateré Mawé conta à Mongabay sobre a importância das redes sociais como ferramentas para o ativismo praticado pelos povos originários.
Dom Roque Paloschi, presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e arcebispo de Porto Velho (RO), vem sofrendo ataques em represália a suas denúncias de violações de direitos de povos indígenas
O desmatamento das florestas tropicais é um custo que nosso planeta paga todos os dias pelos alimentos que comemos. Do óleo de palma em nosso sorvete, passando pelo bife em…
Mulher, preta e amazônida, a ex-ministra do Meio Ambiente e recém-eleita deputada federal Marina Silva é hoje uma das mais complexas e fascinantes figuras da política brasileira. Filha de seringueiros…
Projeto de Lei de Iniciativa Popular, que objetiva a destinação de florestas públicas na Amazônia Legal, precisa coletar um milhão e meio de assinaturas para entrada no Congresso Nacional.
Dez anos após o assassinato dos líderes comunitários Zé Claudio e Maria, a advogada Claudelice dos Santos formalizou a criação de um instituto que leva o nome do irmão e da cunhada, onde apoia famílias ameaçadas pelo ativismo socioambiental na Amazônia.