Novo documentário denuncia a expansão da monocultura da soja, a mineração em territórios indígenas e a contaminação das águas pelo garimpo e pela atividade petroleira na Floresta Amazônica.
Segundo novo estudo, conservar 3,5 milhões de km2 da floresta, área necessária para preservar suas funções ecológicas, custaria de 1,7 a 2,8 bilhões de dólares anuais. Em contrapartida, a União Europeia gasta cerca de 5,3 bilhões de dólares por ano para manter apenas 1 milhão de hectares, soma total de suas áreas protegidas.
Novo estudo confirmou que a Amazônia Ocidental foi inundada pelas águas do Atlântico há menos tempo do que se pensava. O fenômeno contribuiu para a riqueza da biodiversidade da região, incluindo os golfinhos de água doce.
Em 16 de abril de 2020, a Funai publicou a Instrução Normativa nº 9, que permite o registro de imóveis rurais em Terras Indígenas ainda não demarcadas no Brasil. Desde então, o Governo Federal já certificou e registrou mais de 250 mil hectares de fazendas em territórios de 49 povos indígenas ao redor do Brasil.
Baseado em dados científicos sobre estado geral de saúde dos ecossistemas aquáticos amazônicos no Brasil, o inédito Índice de Impacto nas Águas da Amazônia sintetiza dados de monitoramento e pesquisa para apontar as áreas mais vulneráveis da floresta.
As maiores áreas de garimpo em Terras Indígenas estão em território Kayapó, Munduruku e Yanomami; juntas, somam quase 10 mil hectares invadidos pela mineração.
Terras Indígenas, Territórios Quilombolas e Unidades de Conservação são as áreas que mais contribuíram com a preservação e regeneração da Amazônia Legal nos últimos anos, aponta artigo. O estudo também mostra que territórios indígenas e quilombolas demarcados contribuíram de duas a três vezes mais para a regeneração da vegetação nativa entre 2012 e 2017.
Maior reserva indígena do Brasil passa pelo pior momento de invasões dos últimos 30 anos, segundo relatório; 56% dos 27 mil habitantes da Terra Indígena Yanomami são afetados diretamente pelo garimpo. Em muitas comunidades, os garimpeiros estão aliciando meninas e jovens indígenas, oferecendo comida, bebida alcoólica e armas de fogo em troca de sexo e pequenos serviços.
Em 2013, os Ka’apor expulsaram a Funai de seu território no norte do Maranhão, criaram um novo conselho de governo, adotaram seu próprio sistema de ensino e de estabeleceram assentamentos permanentes ao longo de suas fronteiras para conter o avanço ilegal de madeireiros, grileiros e mineradoras.
Grandes instituições financeiras norte-americanas e brasileiras continuam financiando a destruição da Amazônia, investindo em mineradoras que fazem pressão para operar em territórios indígenas, diz um novo relatório.
Estudos arqueológicos na região do Tapajós, no Pará, enriquecem o conhecimento histórico sobre a ocupação da Amazônia e registram alguns dos vestígios mais antigos das Américas. A área, porém, é alvo do garimpo ilegal industrializado, que causa destruição massiva. Devastados pelo avanço do que é vendido como desenvolvimento, inúmeros sítios arqueológicos jamais serão sequer conhecidos.
No ano passado, cerca de US$ 1,2 bilhão em ouro foi exportado do Brasil para a Suíça, tornando-se o segundo maior mercado de exportação de ouro do país, depois do Canadá. Cerca de um quinto do metal é proveniente da Amazônia, segundo dados oficiais.
Estudo revela que, do total de 3.600 pedidos de mineração na Amazônia brasileira registrados através da Agência Nacional de Mineração, quase metade está localizada em territórios indígenas com grupos não contatados.
Relatório aponta que a mineradora Anglo American obtém lucros enormes com sua mina de ferro Minas-Rio, mas gera pouco retorno para as comunidades locais cujas vidas foram arruinadas por suas operações.
Entre 2019 e 2020, 49 toneladas de ouro foram extraídas de áreas com evidências de irregularidades, como Terras Indígenas e Unidades de Conservação, segundo estudo da UFMG; 90% vieram da Amazônia.
Evacuados há dois anos e meio, e sem perspectiva de retorno, os moradores de Barão de Cocais relatam dificuldades no processo de reparação dos danos materiais e morais causados às comunidades.
O corredor verde de reservas indígenas e unidades de conservação corre o risco de ser cortado ao meio, com grileiros avançando por ambos os lados em municípios com altos níveis de desmatamento.
Povos Kayapó que habitam terras indígenas no sudeste do Pará estão sofrendo o impacto da alta demanda da China por manganês, um metal indispensável para a fabricação do aço que…
Expedições da Funai e dos indígenas confirmaram o vazamento de rejeitos de seis barragens da Taboca; a água do principal rio usado pelos indígenas está comprometida.
Garimpeiro não faz home office. Enquanto o mundo parou por causa da covid-19, em 2020, a busca por minério enterrado em terras indígenas da Amazônia não deu trégua, atingindo o…