• Destaques
  • Vídeos
  • Especiais
  • Matérias
Doar
  • English
  • Español (Spanish)
  • Français (French)
  • Bahasa Indonesia (Indonesian)
  • Brasil (Portuguese)
  • India (English)
  • हिंदी (Hindi)
  • Vídeos
  • Matérias
  • Destaques
  • Últimas
  • Explorar tudo
  • Sobre
  • Equipe
  • Contato
  • Doar
  • Inscrever
  • Envios
  • Política de Privacidade
  • Termos de uso
  • Anunciar
  • Wild Madagascar
  • Para crianças
  • Mongabay.org
  • Reforestation App
  • Planetary Health Check
  • Conservation Effectiveness
  • Mongabay Data Studio

Ecologia florestal e dinâmica do carbono

Timothy J. Killeen
6 Jun 2023 América Do Sul Uma tempestade perfeita na Amazônia
Comentários Compartilhar article

Compartilhar article

Se você gostou desta matéria, compartilhe com outras pessoas.

Facebook Linkedin Threads Whatsapp Reddit Email

Uma floresta tropical é composta de milhares de espécies de árvores de longa vida, cada uma com uma história natural caracterizada por atributos morfológicos, fisiológicos e reprodutivos únicos. Muito pouco se sabia sobre os processos ecológicos dentro dessas comunidades vegetais em 1980, quando os ecologistas começaram a estabelecer estudos de longo prazo para documentar sua composição, estrutura e função.

Leia aqui o texto em inglês e espanhol

A temporada de incêndios de 2020 na Amazônia ao sul da linha do Equador foi típica: a temporada de incêndios começa em julho, pois os proprietários de terras utilizam o fogo para renovar pastagens (a) e limpar campos em fazendas existentes (b). O uso do fogo aumenta no final da estação seca (setembro a outubro) quando os proprietários queimam terras recentemente desmatadas para expandir a produção (c). O fogo controlado escapa para criar incêndios que afetam o sub-bosque (d). O eixo Y mostra a área queimada (km2) conforme medida pelo instrumento MODIS nos satélites da NASA. Fonte de dados: Base de dados global de emissões de incêndios, Amazon Dashboard, https://globalfire-data.org/pages/amazon-dashboard/

Em um projeto próximo a Manaus, cientistas criaram uma experiência para avaliar o impacto do desmatamento e da fragmentação florestal nas comunidades vegetais e animais. Em outro, dezenas (e, mais tarde, centenas) de botânicos afiliados a universidades e instituições de pesquisa locais criaram uma rede de centenas (e, mais tarde, milhares) de parcelas permanentes de um hectare espalhadas por toda a região. Eles usaram essas parcelas para estudar a biodiversidade das árvores amazônicas, identificando quais espécies são extraordinariamente abundantes (hiperdominantes) e quais são extremamente raras, além de documentar como as comunidades arbóreas variam entre os gradientes latitudinais, altitudinais e climáticos, informações essenciais para entender como a Amazônia pode mudar no futuro, devido ao aquecimento global.

Os ecologistas, fazendo inventário florestal e medindo as dimensões das árvores, revelaram a extensão das enormes reservas de carbono da Amazônia. E, ainda mais importante: ao repetirem suas medições periodicamente, descobriram que o ecossistema amazônico tem funcionado como uma rede de sequestro de carbono ao longo das últimas décadas. Surpreendentemente, eles descobriram que a capacidade fotossintética da floresta primária intacta era tão grande que a vastidão da selva tem sequestrado mais carbono anualmente do que estava sendo perdido pelo desmatamento e pela degradação da floresta em suas bordaduras.

Brigadistas do Prevfogo/Ibama participam de operação conjunta para combater incêndios na Amazônia. Foto: Vinícius Mendonça/Ibama.

Infelizmente, esses mesmos estudos identificaram uma tendência de aumento da mortalidade de árvores e uma mudança na composição das espécies que pode transformar a floresta primária intacta em uma rede de fontes de emissões de carbono durante a próxima década. A mudança na função do ecossistema deve-se, em parte, a alterações nos processos fisiológicos das folhas, estressadas pela seca periódica e altas temperaturas, mas também a uma mudança na composição das espécies arbóreas causada pelo aumento da mortalidade das árvores.

Os investimentos em ecologia florestal foram acompanhados por esforços paralelos para observar e avaliar as paisagens florestais usando tecnologia de sensoriamento remoto. O Brasil liderou o caminho no início da década de 1980 com o compromisso de quantificar anualmente o desmatamento usando imagens de satélite, uma decisão que teria um enorme impacto no debate público sobre a expansão da fronteira agrícola, bem como as decisões tomadas em fóruns internacionais que tratam da mudança climática. Os protocolos e a tecnologia desenvolvidos pela agência espacial brasileira foram adotados como padrão global e agora são utilizados por todas as nações da Pan-Amazônia para monitorar suas próprias fronteiras florestais.

Com o tempo, a inovação na tecnologia de sensoriamento remoto levou à implementação de sensores transportados por satélite que podem monitorar o desmatamento em tempo real, bem como identificar a degradação da floresta pela exploração madeireira e pelos incêndios florestais. Esses estudos complementaram a pesquisa de campo realizada por ecologistas florestais, o que permitiu aos pesquisadores mapear espacialmente a distribuição da biomassa florestal, bem como detectar como a variação sazonal e interanual do clima estava impactando o funcionamento dos ecossistemas da paisagem, nas escalas regionais e continentais.

Notas do autor:

Ecologistas afiliados ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), em colaboração com o Instituto Smithsonian, iniciaram o Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais (BDFFP- The Biological Dynamics of Forest Fragments Project), uma experiência de longo prazo iniciada em 1979 para documentar como o desmatamento e a fragmentação afetam a composição, a estrutura e a função de um ecossistema florestal.

A Rede Amazônica de Inventários Florestais (RAINFOR) publicou mais de 200 artigos revisados por 200 autores contribuintes. Veja: http://www.rainfor.org/en

“Uma tempestade perfeita na Amazônia” é um livro de Timothy Killeen que contém as opiniões e análises do autor. A segunda edição foi publicada pela editora britânica The White Horse em 2021, sob os termos de uma licença Creative Commons (licença CC BY 4.0).

Créditos

Mayra Editor/a
Lisete Correa Translator

Tópicos

Alterações ClimáticasAmazôniaAmeaças à AmazôniaAmeaças às Florestas TropicaisComunidades TradicionaisConflitosDegradaçãodemarcação territorialDesmatamentoEntrevistasEtnocídioFlorestasFlorestas TropicaisGrilagemincêndiosIncêndios FlorestaisIndígenasÍndiosInfraestruturaPopulações TradicionaisPovos indígenasPovos TradicionaisQueimadasTerras IndígenasAmérica Do SulAmérica LatinaBolíviaBrasilColômbiaPeru

Formatos

  • Vídeos
  • Matérias
  • Especiais
  • Destaques
  • Últimas

Sobre

  • Sobre
  • Contato
  • Doar
  • Impacto
  • Newsletters
  • Envios
  • Termos de uso

Links externos

  • Wild Madagascar
  • Para crianças
  • Mongabay.org
  • Reforestation App
  • Planetary Health Check
  • Conservation Effectiveness
  • Mongabay Data Studio

Mídias sociais

  • LinkedIn
  • Instagram
  • Youtube
  • X
  • Facebook
  • Tiktok
  • WhatsApp
  • RSS / XML

© 2025 Copyright Conservation news. Mongabay is a U.S.-based non-profit conservation and environmental science news platform. Our EIN or tax ID is 45-3714703.