O desmatamento e as mudanças climáticas podem transformar a Floresta Amazônica em savana até 2050. Novas obras de infraestrutura podem acelerar o processo.
Um novo estudo descobriu que o impacto do fogo resultou em depósitos de carbono negro que escurecem as neves das geleiras da Cordilheira dos Andes. A absorção – em vez da reflexão – da radiação solar aumenta o derretimento do gelo, que deve resultar, em curto prazo, num aumento do fluxo d'água das geleiras andinas, provavelmente causando inundações.
O Projeto de Monitoramento da Amazônia Andina publicou uma análise dos dados preliminares do desmatamento na Amazônia ocorrido em 2019. Os números indicam que o desmatamento ao longo do ano diminuiu, ainda que pouco, ou manteve-se estável em quatro dos cinco países incluídos no estudo.
Em um documento de 94 páginas intitulado ‘Querida Amazônia’, o papa Francisco fez um forte apelo aos líderes mundiais, às companhias transnacionais e à população de todo o planeta para aumentarem os esforços de proteção da floresta amazônica e dos povos indígenas que nela vivem.
Comunidades tradicionais no Pará serão as primeiras a receber o projeto Amazônia 4.0, que une ciência, inovação e planejamento estratégico para criar uma bioeconomia da floresta em pé.
Modelos climáticos e eventos reais indicam que, a menos que medidas imediatas sejam tomadas, até 70% da Floresta Amazônica pode se tornar savana em menos de 50 anos, com grandes liberações de carbono.
Enquanto o rompimento de barragem da Vale em Brumadinho completa um ano neste 25 de janeiro, a mineradora está com obras em curso para retomar a produção em Mariana, onde em 2015 outra de suas barragens resultou em um dos maiores crimes ambientais da história do Brasil.
Em entrevista exclusiva, Marcelino Guedes, pesquisador da Universidade Federal do Amapá fala sobre a importância do manejo e dos saberes tradicionais para o fortalecimento de uma economia florestal no Brasil, capaz de vencer o paradigma que coloca a floresta em pé como inimiga do desenvolvimento.
Antes usados para lazer, navegação e pesca, quase todos os 150 igarapés de Manaus estão totalmente poluídos. Especialistas dizem que pode levar até 30 anos para recuperá-los; alguns já são considerados “mortos”.
Neste artigo, os autores analisam os aspectos políticos das crises ambientais no Brasil e argumentam que cientistas têm um importante papel a desempenhar na transformação do país.
Desde 2017, o governo de Minas Gerais avaliou a portas fechadas 108 projetos no estado. O objetivo: facilitar o licenciamento ambiental e reduzir a fiscalização. Desses, 25 projetos são da Vale, quase todos classificados como de alto risco – entre eles a mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, cuja barragem se rompeu em 2019, matando 259 pessoas.
O Brasil começou a década como um exemplo para o mundo, reduzindo de modo inédito o desmatamento na Amazônia. Sob o governo Bolsonaro, caminha para a ruína ecológica.
Em pesquisa inédita, os cientistas Carlos Nobre e Thomas Lovejoy relatam evidências tanto na atmosfera quanto no solo de que a Amazônia chegou ao seu ponto de não retorno. O aumento do desmatamento, combinado com as mudanças climáticas globais, podem resultar na rápida conversão da floresta em savana.
Pesquisador do Centro de Ciência do Sistema Terrestre, no Inpe, Antonio Donato Nobre fala com exclusividade à Mongabay sobre o quadro de degradação que ameaça o futuro da Floresta Amazônica.
Foi no último sábado, dia 2 de novembro, que os primeiros fragmentos de petróleo tocaram a Ilha de Santa Bárbara, dentro do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. A constatação da…