Com a entrada do boto-tucuxi (Sotalia fluviatilis) na lista vermelha da IUCN, todos os botos de água doce do mundo estão ameaçados.
Em janeiro, três toneladas de pirarucu foram apreendidas no porto de Manaus, em pleno período de defeso.
No ano passado, as águas do Rio Araguaia viram a população de tartarugas-da-amazônia ultrapassar a marca de 100 mil nascimentos. O aumento já vinha sendo registrado nos últimos quatro anos:…
As águas do Rio Doce ainda apresentam uma cor marrom-avermelhada e turva a poucos metros da casa de Adomilson Costa de Souza. Até novembro de 2015, o rio era fonte…
A Usina Hidrelétrica de Sinop, no Rio Teles Pires, já está em funcionamento há mais de um ano. Até agora, no entanto, a população atingida não foi devidamente reparada pelos impactos ambientais e sociais.
Outros fatores favoráveis são a intensificação da pressão internacional e — algo que é novo — a importância que hoje é dada à questão ambiental por parte dos investidores estrangeiros, muitos deles inclusive noruegueses.
Quase um quinto da soja e dos grãos do Brasil já correm pelos rios da Amazônia. Um boom na construção de portos fluviais privados, com pouca supervisão governamental, ameaça ainda mais os cursos d'água da região.
A erosão nas margens do Arquipélago do Bailique, no Amapá, tem destruído casas, escolas e postes de eletricidade. A construção de três usinas no Rio Araguari nos últimos 50 anos, além da degradação provocada pela criação de búfalos, podem estar por trás do crescente avanço do mar sobre as ilhas.
Estudo detecta que as quatro espécies de peixe mais consumidas nas comunidades indígenas e ribeirinhas são as que contêm maiores concentrações de mercúrio. Em alguns, pesquisadores detectaram níveis quatro vezes maiores do que o permitido pela OMS.
O governo federal pretende escavar e dragar mais de 200 quilômetros do leito do Rio Tocantins para ampliar a hidrovia Araguaia-Tocantins. A obra, que visa facilitar o transporte de commodities para exportação, ameaça populações tradicionais e vai degradar o ambiente de peixes locais, dificultando a pesca.
Neste antigo balneário do litoral do Rio de Janeiro, o Atlântico vem destruindo ruas, casas e comércios há mais de 50 anos. Barragens no Rio Paraíba do Sul, devastação das matas ciliares e mudanças climáticas estão entre as causas.
Estudo assinado por 50 pesquisadores mostra que a Área de Preservação Permanente ao longo dos riachos deveria ser pelo menos 20 metros maior.
Usado como isca para a pesca da piracatinga, o maior golfinho de água doce do mundo se beneficiou nos últimos cinco anos de uma suspensão na captura desse peixe. O governo renovou essa moratória por mais um ano – mas as ameaças ainda persistem.
Usinas construídas rio acima reduziram a vazão das águas e fizeram o mar avançar sobre o estuário. O sal espantou os peixes, arruinou os arrozais, reduziu a oferta de água potável e está fazendo a população do Pixaim deixar a comunidade. Secas cada vez mais severas devem agravar o quadro.
O Fundo de Pensões Global do Governo da Noruega, o maior do mundo, pôs as gigantes da mineração e da eletricidade em sua lista de exclusão. O acidente de Brumadinho (MG) e problemas decorrentes da construção da usina de Belo Monte foram catalisadores da decisão.
Em Santarém, no Pará, cerca de 600 indígenas veem suas lavouras ficarem inférteis à medida que o agronegócio se expande pela região. Com a soja, chegam também a apropriação irregular de terras ancestrais e um atraso ainda maior na demarcação de uma reserva indígena na área.
Dinheiro do contribuinte está ajudando a alavancar uma das atividades produtivas mais propensas ao desmatamento no Brasil, segundo estudo. Na última década, os governos estaduais e federal abriram mão de R$ 12,3 bilhões por ano para estimular a criação de gado e a indústria de carne no Brasil. Retorno em impostos, porém, foi de R$ 15,1 bilhões por ano.
Em um documento de 94 páginas intitulado ‘Querida Amazônia’, o papa Francisco fez um forte apelo aos líderes mundiais, às companhias transnacionais e à população de todo o planeta para aumentarem os esforços de proteção da floresta amazônica e dos povos indígenas que nela vivem.
A construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte é o dispositivo narrativo de Sequestrada, primeiro longa-metragem da cineasta e socióloga americana Sabrina McCormick. O filme, que estreou em dezembro em plataformas de streaming, conta a história da jovem indígena Kamudjara em meio às expectativas sobre as profundas mudanças sociais e ambientais resultantes do empreendimento.
Mega-hidrelétrica na Amazônia foi construída com capacidade para 11.233 MW, mas até agora esteve longe de obter essa meta. Com o desmatamento e a seca causando alterações cada vez mais nítidas na vazão Rio Xingu, é possível que a conta de Belo Monte saia mais cara do que se previa.