São chamados de Encantados as entidades ancestrais que fazem a ponte entre o mundo terreno e o mundo espiritual entre vários povos indígenas. Alguns dos contatos se dão a partir…
Cenário da colonização do Brasil desde o primeiro contato, a Mata Atlântica hoje concentra 72% da população e responde por 80% do Produto Interno Bruto do país. Não por acaso,…
Katahirine poderia ser nome de observatório astronômico, ou de algum projeto ambicioso sobre o espaço sideral, mas nomeia a primeira rede audiovisual produzida por mulheres indígenas. A palavra, que na…
Ainda antes do nascer do sol, ao longo das praias dos rios e lagos do Xingu, surge no horizonte uma sequência de fogueiras para aquecer os corpos nus recém saídos…
O passo é rápido para acompanhar os cientistas e seus guias ribeirinhos dentro da mata. Estamos na estação seca, e o calor sufocante da Floresta Amazônica se impõe. Uma hora…
JURUTI, Pará — Prestes a aterrissar em Santarém, no Pará, o espanto ecoa em voz alta pelo avião, apontando a gravidade da seca. Pela janela diminuta, a imensidão das águas…
Desde 2021, governo, iniciativa privada e cooperativa de agricultores trabalham juntos para que o plantio do algodão orgânico e agroecológico em Ingá (PB) tenha cada vez maior produção. A atividade segue o modelo agroecológico, dispensa o uso de agrotóxicos, e parte das terras tem certificação orgânica. Há variedades do algodão que nascem coloridas, não precisando de corantes e evitando uso de água.
A Mineração Rio do Norte (MRN), a maior produtora de bauxita do Brasil, começou a minerar um novo platô na região amazônica em 2019, mas não consultou quatro comunidades ribeirinhas estabelecidas nas proximidades. Os moradores afirmam que seus meios de vida foram gravemente afetados.
"Vão alagar a história do povo Tapayuna", teme Yaku Suya, um líder indígena de 43 anos que vive na aldeia Tyrykho, no Parque Indígena do Xingu. Foi para a região…
Açaí de Feijó é o primeiro a receber certificação de origem no país, abrindo a esperança de aumento do valor agregado da fruta.
Em 2020, o governo estadual de São Paulo empreendeu uma reforma administrativa que levou à extinção e à fusão de diversas instituições de pesquisa científica ambiental. Um dos órgãos extintos foi o Instituto Florestal, que, ao longo de mais de um século de atuação, criou dezenas de Unidades de Conservação no estado; hoje elas somam quase 1 milhão de hectares.
Iracambi é uma ONG que atua na Serra do Brigadeiro, em Minas Gerais, em uma área no coração da Mata Atlântica, bioma em grande parte destruído pelo desmatamento.
Para todos aqueles que estão preocupados com as mudanças climáticas e decidiram que os créditos de carbono florestal são ruins, tenho uma pergunta para vocês. Vocês já olharam de perto…
O guardião da floresta Paulo Paulino Guajajara foi assassinado em novembro de 2019 na Terra Indígena Arariboia. Em agosto de 2023, a repórter investigativa da Mongabay Karla Mendes voltou à Arariboia para conversar com a família do Paulo e com Laércio Guajajara, que sobreviveu à emboscada, para trazer o caso à tona novamente, pois passados quatro anos, o crime ainda não foi julgado.
O aterro sanitário de Marituba recebe desde 2015 os resíduos sólidos dos municípios de Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará. Falhas no licenciamento ambiental permitiram que o empreendimento fosse instalado a apenas 30 metros da comunidade local.
Grupo de pesquisadores viajou ao sul do Pará para estudar os chamados peixes-anuais, cujos ovos permanecem em hibernação em períodos de seca e só eclodem quando chove – daí o nome popular de “peixes das nuvens”
Pesquisadores monitoraram três ouriços-pretos que haviam sido resgatados de uma área que seria suprimida para a construção de um terminal portuário no Espírito Santo e translocados para uma Área de Preservação Permanente; o método, chamado de translocação, revelou-se uma ferramenta de conservação viável para proteger esses animais.
Levantamento global de 8 mil espécies de anfíbios feito pela IUCN revelou que 40% delas estão com algum risco de extinção: 2.873 espécies no total. Desmatamento e fungos letais já eram apontados como causas do declínio, mas agora biólogos ressaltam o papel da crise climática: altas temperaturas e baixa umidade afetam a respiração dos anfíbios, que é feita em parte pela pele.
Estudo identificou a morte de líquens pela exposição ao glifosato em uma Área de Preservação Permanente em Caiapônia, Goiás. Organismos formados pela interação entre fungos e algas, os líquens atuam como bioindicadores da qualidade do ar.
A agricultura sustentável, a pesca livre de mercúrio e a economia circular estão entre as estratégias que os povos indígenas amazônicos vêm desenvolvendo para sobreviver em um dos estados mais hostis com os povos originários.