Projeto de lei que libera o garimpo em terras indígenas já está pronto para ser enviado ao Congresso. Pode ser o primeiro passo para um plano ainda maior: ressuscitar a velha ideia dos militares de explorar minérios na Renca, área de floresta virgem do tamanho da Suíça no norte da Amazônia.
Neste artigo, os autores analisam os aspectos políticos das crises ambientais no Brasil e argumentam que cientistas têm um importante papel a desempenhar na transformação do país.
O Brasil começou a década como um exemplo para o mundo, reduzindo de modo inédito o desmatamento na Amazônia. Sob o governo Bolsonaro, caminha para a ruína ecológica.
Não foi por falta de dados: pesquisadores e lideranças regionais passaram as duas semanas da conferência da ONU sobre mudanças climáticas, em Madri, alertando governos sobre a gravidade da situação na Amazônia. Em troca, receberam o silêncio das autoridades ou o adiamento das soluções para a próxima COP, em 2020.
Em pesquisa inédita, os cientistas Carlos Nobre e Thomas Lovejoy relatam evidências tanto na atmosfera quanto no solo de que a Amazônia chegou ao seu ponto de não retorno. O aumento do desmatamento, combinado com as mudanças climáticas globais, podem resultar na rápida conversão da floresta em savana.
Pesquisador do Centro de Ciência do Sistema Terrestre, no Inpe, Antonio Donato Nobre fala com exclusividade à Mongabay sobre o quadro de degradação que ameaça o futuro da Floresta Amazônica.
A APA Triunfo do Xingu, no Pará, perdeu 22% de sua cobertura florestal entre 2007 e 2018. E os números deste ano indicam que a taxa de desmatamento vem aumentando.
Porque Ituna/Itatá, no Pará, tornou-se a terra indígena mais desmatada do Brasil.
Quase 10 mil km² de floresta primária foram derrubados no ano passado na Amazônia brasileira. Especialistas alertam que a taxa de desmatamento pode aumentar ainda mais nos próximos meses devido à falta de fiscalização e à derrubada de árvores que antecedeu os incêndios de 2019.
Governo divulga números preliminares do desmatamento na Amazônia no último ano – um aumento de 29,5% em relação ao ano anterior.
Este ano, graças a aporte do Fundo Amazônia, o Inpe passará a monitorar o desmatamento no Pantanal, Mata Atlântica, Caatinga e Pampa. Até então, o acompanhamento era restrito à Amazônia e ao Cerrado.
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