Estudo rastreou 21 espécies de mamíferos em reservas no norte de Minais Gerais, comparando suas populações em áreas de proteção integral, como parques nacionais, e aquelas de uso misto, que abrigam atividade humana.
A transformação das florestas tropicais em ambientes parecidos com savana pode afetar mais do que apenas a vegetação dos biomas — também a fauna pode mudar.
Além de identificar as ameaças que pairam sobre a biodiversidade marinha brasileira, pesquisadores também definiram cerca de 280 mil km2 de áreas prioritárias para proteção.
Grupo de pesquisadores analisou o impacto das ações de conservação desde a Eco-92. Segundo o estudo, pelo 21 espécies de aves e 7 de mamíferos no mundo escaparam de desaparecer.
Pesquisadores analisaram grupos de aves de uma área de floresta virgem ao norte de Manaus ao longo de 35 anos. Mesmo sem sofrer impactos diretos, a população de certas espécies diminuiu.
Número de apreensões de exemplares das duas espécies tem aumentado de maneira preocupante nos últimos anos.
As harpias na Amazônia usam apenas 28 espécies de árvores para fazerem seus ninhos. Muitas delas, como a samaúma, são cobiçadas por madeireiras tanto legais quanto ilegais.
A Reserva Biológica de Sooretama é um dos últimos refúgios de Mata Atlântica do Espírito Santo. Mas também um raro ponto do Sudeste brasileiro onde é possível encontrar vestígios de espécies amazônicas.
A floresta tropical queima lentamente. Segundo Jos Barlow, professor de Ciência da Conservação na Universidade de Lancaster, no Reino Unido, uma linha de fogo poderia avançar apenas 300 metros em…
Não simples passarelas, mas estruturas de concreto, largas e com vegetação: nas rodovias e ferrovias do país, começam a surgir meios eficazes para conectar fragmentos de florestas e reduzir o risco de atropelamentos.
Novo relatório de 140 páginas lança luz sobre o tráfico ilegal de animais silvestres na Amazônia. O estudo revela que milhões de aves, tartarugas, mamíferos e peixes tropicais estão sendo retirados da natureza e comercializados internamente ou exportados para Estados Unidos, Europa, China, Oriente Médio e outros lugares. Muitos estão em perigo de extinção.
Desde 2010, o Projeto Tatu-Canastra se dedica a pesquisar o maior tatu do mundo. Um gigante de 1,5 metro de comprimento que, apesar do tamanho, é uma das espécies menos conhecidas. De tão tímido, é quase invisível.
A coleta de filhotes e de ovos de papagaios-verdadeiros no Cerrado brasileiro por traficantes de animais é um dos crimes ambientais mais previsíveis no país. Há décadas, entre agosto e novembro, período reprodutivo da espécie, quadrilhas recolhem dos ninhos as aves recém-nascidas para abastecer o mercado ilegal de bichos de estimação.
No interior de São Paulo, 2,5 milhões de árvores da Mata Atlântica foram plantadas para viabilizar a sobrevivência de um dos primatas mais raros do mundo.
A Calha Norte do Pará, uma das regiões menos estudadas da Floresta Amazônica, é o maior mosaico de florestas protegidas no mundo. Um rico reservatório de biodiversidade que já se vê ameaçado pelo garimpo e pelo desmatamento. Espécies podem desaparecer antes mesmo que sejam conhecidas.
Em seu primeiro estudo na região, a brasileira Patrícia Medici, premiada com o Whitley Gold Award, quer compreender como o maior mamífero terrestre da América do Sul reage a alterações na floresta causadas pela atividade econômica.
As abelhas nativas brasileiras são importantes em diversos serviços ambientais – a polinização da flora e de cultivos agrícolas é o maior deles. Mas novos estudos mostram que pesticidas podem afetá-las com maior intensidade.
Enquanto bandos de aves desaparecem e a dispersão de sementes se altera uma remota região na Guiana mostra o valor de um ecossistema preservado.
A febre amarela, transferida das pessoas pelos mosquitos, está colocando em risco a recuperação do mico-leão-dourado. Em maio de 2018, a primeira morte de um exemplar da espécie foi registrada no ambiente natural após um surto da doença em todo o Brasil. Preocupantes 32% da população desapareceram no ano seguinte. Segundo especialistas, a doença pode fazer retroceder em trinta anos os esforços de conservação da espécie.
Estudo recente descobriu que espécies de besouros rola-bosta sofreram um declínio significativo em diversidade e população em ecossistemas tropicais brasileiros modificados pela ação humana como consequência da intensificação das secas e incêndios após o fenômeno climático El Niño em 2015-2016.