Enquanto bandos de aves desaparecem e a dispersão de sementes se altera uma remota região na Guiana mostra o valor de um ecossistema preservado.
A febre amarela, transferida das pessoas pelos mosquitos, está colocando em risco a recuperação do mico-leão-dourado. Em maio de 2018, a primeira morte de um exemplar da espécie foi registrada no ambiente natural após um surto da doença em todo o Brasil. Preocupantes 32% da população desapareceram no ano seguinte. Segundo especialistas, a doença pode fazer retroceder em trinta anos os esforços de conservação da espécie.
Estudo recente descobriu que espécies de besouros rola-bosta sofreram um declínio significativo em diversidade e população em ecossistemas tropicais brasileiros modificados pela ação humana como consequência da intensificação das secas e incêndios após o fenômeno climático El Niño em 2015-2016.
Relatório de ONGs constata que o Brasil é o maior comprador anual de pesticidas altamente perigosos (HHPs), designação técnica da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura. Os HHPs contêm ingredientes ativos com toxicidade extremamente aguda e causam impactos negativos crônicos na saúde humana e no meio ambiente.
Pesquisa mostra como a arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus) e a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) ajudam a espalhar as sementes de 18 espécies de plantas no Brasil. Os resultados desafiam a visão predominante de que a dispersão de grandes frutos foi comprometida após a extinção da megafauna na América do Sul durante o Pleistoceno.
Vinte anos após ter sido oficialmente declarada extinta na natureza, 52 exemplares da ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) chegaram ao sertão da Bahia para serem reintroduzidas em seu habitat. A origem: um obscuro criadouro alemão crivado de denúncias de tráfico de animais silvestres e ligação om máfias europeias.
Por três anos, o projeto Bandeiras e Rodovias acompanhou a interação do tamanduá-bandeira com as estradas do Mato Grosso do Sul. Uma das conclusões: mortes por atropelamento reduzem pela metade a taxa de crescimento da espécie.
Estudo conjunto realizado em seis países detectou que a tartaruga-da-amazônia está prosperando em sistemas fluviais protegidos, mas não em áreas pouco monitoradas; mineração e mudanças climáticas aparecem como grandes ameaças.
Estudo realizado em Mato Grosso do Sul detecta a presença altos níveis de inseticidas e herbicidas em antas do Cerrado, além de quatro metais pesados usados no cultivo agrícola. Segundo a pesquisa, a anta é um 'animal sentinela', pois atua como um sinal de alerta do que está acontecendo com o meio ambiente.
Quase 10 mil km² de floresta primária foram derrubados no ano passado na Amazônia brasileira. Especialistas alertam que a taxa de desmatamento pode aumentar ainda mais nos próximos meses devido à falta de fiscalização e à derrubada de árvores que antecedeu os incêndios de 2019.
Salvo do fim por um triz, desaparecido de seu habitat há pelo menos três décadas e alvo de um esforço conjunto de mais de uma dezena de instituições, o mutum-de-alagoas (Pauxi mitu) agora encara um teste de sobrevivência na selva.
Foi no último sábado, dia 2 de novembro, que os primeiros fragmentos de petróleo tocaram a Ilha de Santa Bárbara, dentro do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. A constatação da…