Meio século depois que o ancião Jacó Krenak e dezenas de outros indígenas foram presos e levados à força a campos de concentração administrados pela ditadura militar brasileira, um tribunal…
Uma recente onda de violência relacionada a conflitos de terra na região Nordeste tem como alvo povos indígenas e pequenos agricultores, levantando preocupações de ativistas sobre impunidade na região. No…
O combate ao desmatamento no Brasil, especialmente na Amazônia, é um tema de interesse global. Evidências apontam que a Floresta Amazônica contribui para a regulação climática mundial (Malhi et al.…
A arte do povo Kadiwéu, usada na pintura corporal e na cerâmica, vem saindo das aldeias e ganhando destaque no Brasil e no mundo.
Pela primeira vez em 300 anos, o maior quilombo remanescente do Brasil mapeou a ocupação e os recursos naturais de seu território por meio de georreferenciamento.
'Véxoa: Nós sabemos' é a primeira exposição de arte indígena em 100 anos de existência da Pinacoteca. Reúne 23 artistas e coletivos de diferentes etnias e regiões do Brasil.
Segundo novo levantamento do MapBiomas, 87,2 milhões de hectares de áreas de vegetação nativa foram destruídos de 1985 a 2019. Metade na Amazônia.
Nova pesquisa afirma que grandes reservas protegidas legalmente são necessárias para que os povos indígenas mantenham seus meios tradicionais de subsistência.
Juma Xipaya luta há uma década pelos direitos dos indígenas impactados pela construção de Belo Monte. Há dois anos, desde que descobriu um esquema de corrupção envolvendo empresas de assistência, vive o terror diário das ameaças de morte.
Nos quatro primeiros meses do ano, 29 toneladas de ouro foram oficialmente extraídas no Brasil. A alta mundial na cotação do metal afeta unidades de conservação e terras indígenas da Amazônia, pressionadas pela presença crescente de garimpeiros.
Novo parecer técnico mostra que o projeto da mineradora Belo Sun na Volta Grande do Xingu tem falhas estruturais gravíssimas. Estudos sísmicos inexistentes, impactos ignorados, dezenas de perguntas sem resposta e o trauma gerado pela usina vizinha de Belo Monte nas comunidades locais tornam o cenário ainda mais complexo.
Neste artigo, especialistas defendem um modelo de ações integradas e intensivas para combater o desmatamento na Amazônia.
O Fundo de Pensões Global do Governo da Noruega, o maior do mundo, pôs as gigantes da mineração e da eletricidade em sua lista de exclusão. O acidente de Brumadinho (MG) e problemas decorrentes da construção da usina de Belo Monte foram catalisadores da decisão.
Certamente não os povos da floresta: grileiros, latifundiários e até petrolíferas são os beneficiados pela nova diretriz da Funai, que abre 237 terras indígenas no Brasil à venda, loteamento e especulação.
O quilombo Baião tenta preservar seu modo de vida no coração da nova fronteira do agronegócio. Cercados por uma grande fazenda de soja, seus moradores se veem vítimas de assédio, bloqueio de estradas e envenenamento das lavouras por agrotóxicos.
Lábrea, quarto município mais desmatado do Amazonas em março, combina localização remota, ausência de autoridades e completo caos fundiário. Essa fórmula catalisa a grilagem de terras, o desmatamento, a extração ilegal de madeira. E a morte. Em doses cavalares.
Em Santarém, no Pará, cerca de 600 indígenas veem suas lavouras ficarem inférteis à medida que o agronegócio se expande pela região. Com a soja, chegam também a apropriação irregular de terras ancestrais e um atraso ainda maior na demarcação de uma reserva indígena na área.
No ano em que Reserva Extrativista Chico Mendes completa 30 anos, ideal conservacionista do grande líder seringueiro dilui-se enquanto o Acre se defronta com complexas pressões econômicas. Jovens são atraídos a deixar o extrativismo para trabalhar em atividades mais estáveis, como a criação de gado.
Reserva valiosa da Mata Atlântica e cenário histórico do descobrimento do Brasil, a terra dos Pataxó sofre com a derrubada ilegal de madeiras nobres, usadas para a produção de artesanato. Entre os envolvidos no crime, há também indígenas.
André Fernando, conhecido como André Baniwa, é uma das mais antigas lideranças indígenas atuando no Alto Rio Negro, no Amazonas, e fala com exclusividade à Mongabay sobre educação escolar, geração de renda, participação dos indígenas na vida pública e o conceito de “bem viver” de seu povo.