Um estudo recente analisou 40 anos de medições de temperatura do ar em mais de 65 mil locais ao redor do mundo para investigar como as mudanças em uma região se propagam através do sistema climático, afetando as temperaturas em outras partes do globo.
Uma “guerra do dendê” eclodiu nos últimos meses no nordeste da Amazônia, região que responde pela maior produção de óleo de palma do país. A escalada da violência foi desencadeada…
Novo estudo confirmou que a Amazônia Ocidental foi inundada pelas águas do Atlântico há menos tempo do que se pensava. O fenômeno contribuiu para a riqueza da biodiversidade da região, incluindo os golfinhos de água doce.
Baseado em dados científicos sobre estado geral de saúde dos ecossistemas aquáticos amazônicos no Brasil, o inédito Índice de Impacto nas Águas da Amazônia sintetiza dados de monitoramento e pesquisa para apontar as áreas mais vulneráveis da floresta.
Amostras de água retiradas dos rios Amazonas, Negro, Tapajós e Tocantins e de pequenos afluentes que passam pelas cidades da região, incluindo Manaus, Santarém, Belém e Macapá, continham 43 contaminantes, em concentrações que podem afetar de 50% a 80% das espécies aquáticas locais.
Uma avaliação feita em 2019 por especialistas em tubarões identificou a pouco conhecida família das raias-viola entre as famílias de peixes mais ameaçadas do mundo. Isso levou os pesquisadores a…
De acordo com os autores, a redução florestal fez com que um dos maiores sumidouros de carbono do mundo gerasse quase 500 milhões de toneladas de emissões de CO2, uma quantidade maior do que as emissões anuais de países desenvolvidos como o Reino Unido e a Austrália.
“A gente mora aqui no Pará e uma das grandes produções que a gente tem é o açaí, e ultimamente a gente tem tido uma perda muito grande por essa…
Indígenas da Amazônia praticam há milênios uma agricultura baseada na queima de vegetação que preserva os recursos naturais e favorece a regeneração do solo.
Análise de 20 anos de dados de satélites mostra diferenças significativas de temperatura em terras agrícolas no sul da Amazônia, dependendo do tamanho da propriedade.
Se a Amazônia perder 3 a 8% a mais de sua cobertura florestal, alertam pesquisadores, pode passar do ponto irreversível de se tornar uma savana degradada. No resto do Brasil, isso poderá se traduzir em secas de imensas proporções.
Os povos indígenas e populações tradicionais são os maiores guardiões das florestas na América Latina e no Caribe. É o que afirma categoricamente o relatório divulgado em março pela Organização…
Foram quatro as espécies inéditas encontradas em Fernando de Noronha. Elas vivem junto aos penhascos submarinos do arquipélago, entre 30 e 150 metros de profundidade.
Além de identificar as ameaças que pairam sobre a biodiversidade marinha brasileira, pesquisadores também definiram cerca de 280 mil km2 de áreas prioritárias para proteção.
Junto a organizações da sociedade civil, indígenas fizeram denúncias na ONU e monitoraram seu território para identificar pontos de invasão. Como resultado, o desmatamento caiu 49% na TI Karipuna, criminosos foram presos e seus bens foram bloqueados.
A partir do modelo desenvolvido, cientistas conseguiram antecipar seis entre os sete principais eventos de seca desde a década de 80. Com as informações, agricultores e comunidades tradicionais amazônicas poderão se planejar e sofrer menos com a interferência do clima.
Mais de mil brigadistas indígenas atuam em todo o país, protegendo 14 milhões de hectares de terras indígenas. Em um ano de queimadas recordes, porém, faltam coordenação, reconhecimento, recursos e suporte aos brigadistas.
Incêndios dentro de terras indígenas com registros de povos isolados aumentaram 259% no Brasil em 2019. Para combater o fogo e atuar na prevenção, indígenas fazem uso de aplicativos.
Estudo detecta que as quatro espécies de peixe mais consumidas nas comunidades indígenas e ribeirinhas são as que contêm maiores concentrações de mercúrio. Em alguns, pesquisadores detectaram níveis quatro vezes maiores do que o permitido pela OMS.
Commodities agrícolas foram as grandes responsáveis por incêndios na Amazônia, segundo estudo que cruza dados da Nasa com cadeias de suprimentos das empresas.