Estudo assinado por 50 pesquisadores mostra que a Área de Preservação Permanente ao longo dos riachos deveria ser pelo menos 20 metros maior.
No interior de São Paulo, 2,5 milhões de árvores da Mata Atlântica foram plantadas para viabilizar a sobrevivência de um dos primatas mais raros do mundo.
Em seu primeiro estudo na região, a brasileira Patrícia Medici, premiada com o Whitley Gold Award, quer compreender como o maior mamífero terrestre da América do Sul reage a alterações na floresta causadas pela atividade econômica.
Em Santarém, no Pará, cerca de 600 indígenas veem suas lavouras ficarem inférteis à medida que o agronegócio se expande pela região. Com a soja, chegam também a apropriação irregular de terras ancestrais e um atraso ainda maior na demarcação de uma reserva indígena na área.
Dinheiro do contribuinte está ajudando a alavancar uma das atividades produtivas mais propensas ao desmatamento no Brasil, segundo estudo. Na última década, os governos estaduais e federal abriram mão de R$ 12,3 bilhões por ano para estimular a criação de gado e a indústria de carne no Brasil. Retorno em impostos, porém, foi de R$ 15,1 bilhões por ano.
Pesquisa mostra como a arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus) e a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) ajudam a espalhar as sementes de 18 espécies de plantas no Brasil. Os resultados desafiam a visão predominante de que a dispersão de grandes frutos foi comprometida após a extinção da megafauna na América do Sul durante o Pleistoceno.
Em um documento de 94 páginas intitulado ‘Querida Amazônia’, o papa Francisco fez um forte apelo aos líderes mundiais, às companhias transnacionais e à população de todo o planeta para aumentarem os esforços de proteção da floresta amazônica e dos povos indígenas que nela vivem.
Este ano, graças a aporte do Fundo Amazônia, o Inpe passará a monitorar o desmatamento no Pantanal, Mata Atlântica, Caatinga e Pampa. Até então, o acompanhamento era restrito à Amazônia e ao Cerrado.