O desmatamento das florestas tropicais é um custo que nosso planeta paga todos os dias pelos alimentos que comemos. Do óleo de palma em nosso sorvete, passando pelo bife em…
Mulher, preta e amazônida, a ex-ministra do Meio Ambiente e recém-eleita deputada federal Marina Silva é hoje uma das mais complexas e fascinantes figuras da política brasileira. Filha de seringueiros…
A construção de barragens é uma das ferramentas mais antigas para gerenciamento de água doce. A prática atingiu um pico internacional nas décadas de 1960 e 1970, porém, nos últimos anos, a construção de barragens vem enfrentando críticas globais crescentes à medida que se acumula o alto preço ambiental pago por seus benefícios.
Estudos recentes mostram que o sistema agrivoltaico pode servir como estratégia de desenvolvimento sustentável ao otimizar duas atividades produtivas num mesmo espaço: a produção de alimentos e a geração de energia solar. O primeiro sistema agrivoltaico no Brasil, chamado Ecolume, foi desenvolvido por uma rede nacional de mais de 40 pesquisadores e instalado em uma escola de agroecologia de Pernambuco em 2019.
A extinção da grande pororoca do Rio Araguari, no Amapá, levou esportistas e voluntários a mapear no estado outras ondas formadas pelo poderoso encontro das águas doces com o Atlântico. Mais de uma dezena já foram listadas. Um projeto de parque com essas formações quer expandir um turismo organizado e beneficiar populações ribeirinhas e extrativistas.
Pesquisadores desenvolveram modelo que analisa impactos ambientais dos 351 projetos de usinas hidrelétricas que estão em avaliação na Bacia Amazônica. Proposta tem o objetivo de fornecer informações em estágios iniciais de novos empreendimentos, como um filtro para excluir as piores opções.
Em uma pequena clareira na margem da floresta tropical, duas fileiras de painéis solares brilham ao sol do final da manhã. Em um galpão próximo, inversores zumbem baixo enquanto transformam…
Em vigência desde dezembro de 2019, o programa RenovaBio, do Ministério de Minas e Energia, aposta no incremento dos biocombustíveis para diminuir as emissões de gases de efeito estufa (GEE).…
Ave símbolo das águas brasileiras está entre as 10 mais ameaçadas do mundo: estima-se que restem apenas 250 indivíduos, concentrados em três áreas do Brasil Central, a maior parte na Serra da Canastra (MG).
Cerca de 2 mil biodigestores foram construídos no Nordeste com tecnologia social inspirada em modelo da Índia.
A multinacional francesa Voltalia está iniciando a construção de um complexo eólico em Canudos, na região da Caatinga baiana, a 400 km de Salvador. O projeto prevê a instalação de…
No vale do Rio São Francisco, oeste da Bahia, o governo baiano planeja construir um polo agroindustrial e bioenergético com 200 mil hectares de canaviais e dez usinas de etanol.
Em fevereiro, o Ibama permitiu que a Norte Energia, operadora da mega-hidrelétrica de Belo Monte, reduzisse drasticamente as vazões de água para a Volta Grande do Xingu por pelo menos um ano. Essa decisão reverteu outra, que mantivera níveis muito mais elevados no rio – além da pescaria – conforme exigido por lei.
No ano passado, as águas do Rio Araguaia viram a população de tartarugas-da-amazônia ultrapassar a marca de 100 mil nascimentos. O aumento já vinha sendo registrado nos últimos quatro anos:…
A Usina Hidrelétrica de Sinop, no Rio Teles Pires, já está em funcionamento há mais de um ano. Até agora, no entanto, a população atingida não foi devidamente reparada pelos impactos ambientais e sociais.
Outros fatores favoráveis são a intensificação da pressão internacional e — algo que é novo — a importância que hoje é dada à questão ambiental por parte dos investidores estrangeiros, muitos deles inclusive noruegueses.
Novo estudo mostra que a Caatinga está severamente ameaçada pela atividade humana. Com mais de 27 milhões de moradores, é um dos biomas mais degradados do país.
A erosão nas margens do Arquipélago do Bailique, no Amapá, tem destruído casas, escolas e postes de eletricidade. A construção de três usinas no Rio Araguari nos últimos 50 anos, além da degradação provocada pela criação de búfalos, podem estar por trás do crescente avanço do mar sobre as ilhas.
O governo federal pretende escavar e dragar mais de 200 quilômetros do leito do Rio Tocantins para ampliar a hidrovia Araguaia-Tocantins. A obra, que visa facilitar o transporte de commodities para exportação, ameaça populações tradicionais e vai degradar o ambiente de peixes locais, dificultando a pesca.
Neste antigo balneário do litoral do Rio de Janeiro, o Atlântico vem destruindo ruas, casas e comércios há mais de 50 anos. Barragens no Rio Paraíba do Sul, devastação das matas ciliares e mudanças climáticas estão entre as causas.