Em 2013, os Ka’apor expulsaram a Funai de seu território no norte do Maranhão, criaram um novo conselho de governo, adotaram seu próprio sistema de ensino e de estabeleceram assentamentos permanentes ao longo de suas fronteiras para conter o avanço ilegal de madeireiros, grileiros e mineradoras.
Grandes instituições financeiras norte-americanas e brasileiras continuam financiando a destruição da Amazônia, investindo em mineradoras que fazem pressão para operar em territórios indígenas, diz um novo relatório.
Estudos arqueológicos na região do Tapajós, no Pará, enriquecem o conhecimento histórico sobre a ocupação da Amazônia e registram alguns dos vestígios mais antigos das Américas. A área, porém, é alvo do garimpo ilegal industrializado, que causa destruição massiva. Devastados pelo avanço do que é vendido como desenvolvimento, inúmeros sítios arqueológicos jamais serão sequer conhecidos.
No ano passado, cerca de US$ 1,2 bilhão em ouro foi exportado do Brasil para a Suíça, tornando-se o segundo maior mercado de exportação de ouro do país, depois do Canadá. Cerca de um quinto do metal é proveniente da Amazônia, segundo dados oficiais.
Em janeiro de 2021, a Funai decidiu não prorrogar uma ordem de proteção territorial para o grupo indígena isolado Igarapé-Ipiaçava; após um protesto público e pressão legal, a ordem foi prorrogada por seis meses.
Três anos após o acidente que obrigou moradores a abandonarem suas casas em Minas Gerais, uma pequena comunidade de indígenas Pataxó e Pataxó Hãhãhãe enfrenta mais um deslocamento provocado por…
Estudo revela que, do total de 3.600 pedidos de mineração na Amazônia brasileira registrados através da Agência Nacional de Mineração, quase metade está localizada em territórios indígenas com grupos não contatados.
Composta por cerca de 30 mulheres ribeirinhas, a Associação Sementes do Araguari produz sabonetes, pomadas e óleos in natura a partir de frutos como andiroba, fava e copaíba.
Entre 2019 e 2020, 49 toneladas de ouro foram extraídas de áreas com evidências de irregularidades, como Terras Indígenas e Unidades de Conservação, segundo estudo da UFMG; 90% vieram da Amazônia.
Meio século depois que o ancião Jacó Krenak e dezenas de outros indígenas foram presos e levados à força a campos de concentração administrados pela ditadura militar brasileira, um tribunal…
A propagação de incêndios no Acre fez soar o alarme sobre os riscos à saúde pública, agravando ainda mais o número de infecções e mortes pela covid-19 no mundo. Com…
Davi Kopenawa, xamã e grande líder do povo indígena Yanomami, a partir de um sonho pôs-se a refletir: a televisão, o cinema e todas as imagens criadas e transmitidas são…
Estudo da Universidade de Zurique, na Suíça, mostra que grande parte do conhecimento sobre plantas medicinais está atrelado a línguas indígenas ameaçadas: analisando três regiões (Amazônia, Nova Guiné e América do Norte), os pesquisadores concluíram que 75% dos usos de plantas medicinais são conhecidos em apenas uma língua.
Estudo da Embrapa diz que até 2025 os Puyanawa deixarão de emitir cerca de 6,4 mil toneladas de gás carbônico por ano - equivalente a R$ 200 mil por ano.
Logo mais o cacique Rodrigão terá um livro sobre si. A história, contada, ilustrada e impressa, está na fase final de produção, com edição dos próprios Xakriabá. Mais numeroso povo…
“A gente mora aqui no Pará e uma das grandes produções que a gente tem é o açaí, e ultimamente a gente tem tido uma perda muito grande por essa…
Uma recente onda de violência relacionada a conflitos de terra na região Nordeste tem como alvo povos indígenas e pequenos agricultores, levantando preocupações de ativistas sobre impunidade na região. No…
Indígenas da Amazônia praticam há milênios uma agricultura baseada na queima de vegetação que preserva os recursos naturais e favorece a regeneração do solo.
Nos últimos 20 anos, o ambientalismo tem reconhecido cada vez mais as contribuições das comunidades indígenas para alcançar as metas de conservação, incluindo a proteção da biodiversidade e a manutenção…
De acordo com o último censo, existem aproximadamente 900 mil indígenas em todo o país; mais de um terço vive em áreas urbanas. Mas líderes indígenas afirmam que esses números são subestimados e estão fazendo uma grande mobilização, convocando povos nativos de todo o país a se autodeclararem indígenas no censo de 2022.