Em 2020, uma grande seca seguida de forte geada prejudicou a safra brasileira de café; pequenos produtores, que em geral não usam sistema de irrigação, foram os mais afetados. Para driblar os efeitos da crise climática nas lavouras de café, produtores do Cerrado mineiro aderiram a um programa de agricultura climaticamente inteligente.
Composta por cerca de 30 mulheres ribeirinhas, a Associação Sementes do Araguari produz sabonetes, pomadas e óleos in natura a partir de frutos como andiroba, fava e copaíba.
A CoopCerrado, cooperativa que reúne 5 mil famílias, ganhou o Prêmio Equador da ONU por suas mais de duas décadas de trabalho no desenvolvimento de um modelo de apoio mútuo entre agricultores para treinamento, comercialização e estabelecimento da produção orgânica e regenerativa no Cerrado.
O açaí sempre fez parte da dieta dos amazônidas. A frutinha redonda, de cor roxa, que cresce em cachos da palmeira Euterpe oleracea, é consumida praticamente todos os dias pelos…
“A gente mora aqui no Pará e uma das grandes produções que a gente tem é o açaí, e ultimamente a gente tem tido uma perda muito grande por essa…
Uma investigação recente realizada pela Mongabay revelou que plantações de palma na Amazônia estão ligadas ao desmatamento e ao uso irrestrito de herbicidas e pesticidas químicos. Nossa repórter documentou o…
Relatório inédito descortina estratégias criminosas para transportar animais da América Latina e do Caribe por meio da aviação comercial.
Cerca de 124 mil árvores da Bacia Amazônica foram monitoradas ao longo de três décadas por pesquisadores britânicos, brasileiros e peruanos; segundo o estudo, o principal fator de risco que explica a morte das árvores é a taxa média de crescimento das espécies.
Com o governo Bolsonaro indiferente à participação no mercado de crédito de carbono - e em meio à intensa pressão de clientes e investidores - um mercado voluntário está em plena expansão no Brasil. O país, no entanto, ainda não possui regulamentação sobre como e por quem os créditos podem ser emitidos.
Com mais de 50% da sua vegetação original destruída e com um desmatamento que avança mais rápido que na Amazônia, o Cerrado está em grave risco. Mas um estudo publicado…
Em novembro, as palmeiras de macaúba (Acrocomia aculeata) começam a dar cocos maduros. Em janeiro, o solo está repleto deles - é quando 67 famílias de Jaboticatubas, Minas Gerais, recolhem…
Em 2016, Matheus Sborgia, então um confeiteiro de 26 anos, recebeu uma notícia triste: Luis Sborgia, seu avô, tinha falecido. Matheus estava em Pollenzo, no norte da Itália, prestes a…
“A serra é nossa terra, nossa vida”, diz Maria de Fátima Alves, ou Tatinha. A serra a que ela se refere é a do Espinhaço, cadeia montanhosa com cerca de…
Nos anos 1990, a praga da vassoura-de-bruxa devastou as lavouras de cacau na região de Ilhéus, deixando muitas fazendas abandonadas. Uma dessas fazendas foi ocupada por 40 famílias, que hoje vendem o cacau para grandes marcas produtoras de chocolate.
Devido a seu palmito, a juçara, árvore nativa da Mata Atlântica, foi consumida no Brasil ao limite da extinção. Para reverter essa perda, os Guarani do litoral paulista decidiram plantar milhares de pés em sua reserva aos pés da Serra do Mar. O próximo passo é investir na polpa de juçara.
Apuí, no sul do Amazonas, vem produzindo desde 2012 o primeiro café agroecológico da Amazônia. O município está entre os líderes em focos de incêndio e desmatamento na região.
O Conserv, mecanismo criado por ONGs brasileiras e estrangeiras, paga produtores da Amazônia Legal que preservam área de vegetação nativa maior do que a exigida por lei.
Há mais de um século, as comunidades de fecho de pasto no oeste baiano preservam o Cerrado criando gado em terras de uso comum, coletando espécies nativas e cultivando alimentos orgânicos.
Estudo detecta que as quatro espécies de peixe mais consumidas nas comunidades indígenas e ribeirinhas são as que contêm maiores concentrações de mercúrio. Em alguns, pesquisadores detectaram níveis quatro vezes maiores do que o permitido pela OMS.
Pesquisadores ingleses e brasileiros detectaram que uma combinação de fatores está fazendo com que centenas de famílias ribeirinhas passem fome em plena Amazônia, apesar de viverem cercados da floresta de maior diversidade biológica do planeta.