Quando era adolescente, no início dos anos 1980, Evanildo Sena voltava da pescaria de canoa arrastando cinco ou seis toneladas de peixes por vez, um trabalho em parceria com pelo…
O Brasil é conhecido mundialmente por sua biodiversidade. Não é por menos. Só de peixes, já foram catalogadas mais de 3.500 espécies de água doce no país, o que corresponde…
Cenário da colonização do Brasil desde o primeiro contato, a Mata Atlântica hoje concentra 72% da população e responde por 80% do Produto Interno Bruto do país. Não por acaso,…
Estudo inédito analisou 420 mil registros de ocorrência de 3.060 espécies de plantas da Caatinga e concluiu que 99% das comunidades vegetais devem perder espécies até 2060.
Em entrevista à Mongabay, Malu Ribeiro, diretora de políticas públicas da SOS Mata Atlântica, fala sobre a Medida Provisória 1150, que tramita no Congresso Nacional. A MP prevê alterações na Lei da Mata Atlântica, a única a proteger um bioma brasileiro; uma delas é a permissão para desmatar florestas primárias e florestas em estágio avançado e médio de regeneração.
A Serra das Almas se estende por 6.285 hectares e é a maior Reserva Particular do Patrimônio Natural do Ceará; em 20 anos, roças e pastagens foram substituídas por uma vegetação exuberante, que logo atraiu de volta a fauna da região.
Em dezembro, pesquisadores realizaram uma extensa bateria de exames, coletas e medições nos botos-vermelhos da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Amanã, no Amazonas, além de instalar radiotransmissores a fim de identificar áreas preferenciais e prioritárias para a proteção da espécie.
No estado do Rio de Janeiro, a ONG Saving Nature trabalha para criar corredores de vida silvestre que reconectem trechos fragmentados da Mata Atlântica e ajudam a expandir a população de espécies ameaçadas, como o mico-leão-dourado.
Uma nova iniciativa para estudar o tatu-bola-da-caatinga (Tolypeutes tricinctus) teve início na região da Chapada Diamantina, na Bahia, com o objetivo de estimar as tendências populacionais da espécie por meio do monitoramento de longo prazo e da ciência cidadã.
Pescadores artesanais e industriais relatam incremento no volume e variedade de espécies na Lagoa do Patos e na costa do Rio Grande do Sul. Fartura coincide com o período posterior à aprovação de uma lei que veta a pesca de arrasto motorizada na costa gaúcha, sancionada em 2018.
Pesquisa avaliou as populações de antas no bioma mais devastado do Brasil, onde sua distribuição está restrita a 1,78% do extensão original. Foram identificadas 48 populações, a maioria isolada em pequenos fragmentos de floresta onde vivem pouquíssimos indivíduos. Apenas entre 3 e 14 populações de antas são viáveis no longo prazo.
Depois de intensa caça para fins comerciais nas décadas de 1930 a 50, cientistas e comunitários apontam indícios de que a população de peixes-boi está crescendo na Amazônia.
Relatório inédito descortina estratégias criminosas para transportar animais da América Latina e do Caribe por meio da aviação comercial.
Com a entrada do boto-tucuxi (Sotalia fluviatilis) na lista vermelha da IUCN, todos os botos de água doce do mundo estão ameaçados.
Em janeiro, três toneladas de pirarucu foram apreendidas no porto de Manaus, em pleno período de defeso.
Usado como isca para a pesca da piracatinga, o maior golfinho de água doce do mundo se beneficiou nos últimos cinco anos de uma suspensão na captura desse peixe. O governo renovou essa moratória por mais um ano – mas as ameaças ainda persistem.
No interior de São Paulo, 2,5 milhões de árvores da Mata Atlântica foram plantadas para viabilizar a sobrevivência de um dos primatas mais raros do mundo.
Em seu primeiro estudo na região, a brasileira Patrícia Medici, premiada com o Whitley Gold Award, quer compreender como o maior mamífero terrestre da América do Sul reage a alterações na floresta causadas pela atividade econômica.
Estudo conjunto realizado em seis países detectou que a tartaruga-da-amazônia está prosperando em sistemas fluviais protegidos, mas não em áreas pouco monitoradas; mineração e mudanças climáticas aparecem como grandes ameaças.
A população das duas espécies de boto da Amazônia diminui pela metade a cada década, segundo os resultados de uma pesquisa realizada durante vinte anos. A floresta amazônica é o…