Amazônia News

O que o silêncio das rãs na Mata Atlântica tem a ver com o desmatamento na Amazônia

Estudo mostra que, nas regiões degradadas da Amazônia, diminuiu a quantidade de água evaporada e transportada pelos chamados rios voadores, impactando a biodiversidade da Mata Atlântica. Uma das consequências dessas mudanças foi a seca de 2014 na região Sudeste, que coibiu o período reprodutivo das rãs-de-corredeira (Hylodes sazimai), endêmicas de quatro municípios do sul de Minas Gerais e São Paulo, colocando a população em declínio.

Ferrogrão: indígenas exigem consulta antes que nova ferrovia da soja saia do papel

A Ferrogrão (EF-170) foi projetada para reduzir custos de transporte de cargas entre o Mato Grosso e o Pará, onde a soja representa um dos principais produtos de exportação. Mas a ferrovia esbarra em resistências de povos indígenas que serão afetados por riscos socioambientais. Seu traçado corre paralelamente à BR-163, obra que já causou impactos não compensados para populações tradicionais.

Como a mineração de bauxita vem expulsando, envenenando e matando quilombolas no Pará

Desde a ditadura militar, Barcarena, no Pará, é a sede de um complexo industrial que concentra diversas mineradoras; a maior delas é a norueguesa Norsk Hydro. A região, porém, é um território quilombola, e há documentos e pesquisas arqueológicas que legitimam a presença ancestral de comunidades tradicionais na área. Além da luta pela posse da terra, os quilombolas também vêm sofrendo com a contaminação da água, do solo e do ar pelos metais pesados que são despejados pelas mineradoras.

Como a agrofloresta pode restaurar terras degradadas e gerar renda na Amazônia

Especialistas defendem a agrofloresta como uma alternativa agrícola sustentável à monocultura de soja e à pecuária. Projetos bem sucedidos podem restaurar pastagens degradadas e fornecer uma renda estável para pequenos agricultores. Um desses projetos é o Reca, cooperativa agropecuária sustentável e pioneira da agrofloresta na Amazônia brasileira, com mais de 30 anos de experiência.

Nas terras Yanomami, jovens indígenas estão deixando suas aldeias para trabalhar no garimpo ilegal

A mineração ilegal e as fortunas prometidas pelos garimpeiros estão seduzindo e conquistando os jovens indígenas da aldeia. É cada vez maior o número de membros da próxima geração que se afasta de suas funções na proteção das florestas ancestrais e recorre ao garimpo. Isso se deve principalmente à falta de outras oportunidades econômicas e à desintegração da sociedade tradicional.

Harpia: o desafio de proteger a maior ave de rapina do Brasil

Projeto Harpia completa 25 anos monitorando mais de 60 ninhos na Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica; um de seus programas tem como objetivo trabalhar a conservação de forma integrada, devolvendo para a natureza toda ave em condições de não ficar em cativeiro permanente.