Para conquistar o mercado mundial, os três grandes frigoríficos brasileiros – JBS, Marfrig e Minerva – foram atrás de capital estrangeiro. Hoje são todos transnacionais, com os fundadores originais possuindo apenas ações minoritárias. Investidores estrangeiros, incluindo empresas de gestão de ativos e fundos de pensão, agora possuem grandes participações, o que significa que cidadãos comuns nos EUA e na Europa estão ajudando a financiar o desmatamento da Amazônia por meio de seus investimentos.
A retirada da madeira mais cara da floresta equatorial sul-americana acompanha as maiores frentes de desmatamento criminoso na Amazônia brasileira.
Novo documentário denuncia a expansão da monocultura da soja, a mineração em territórios indígenas e a contaminação das águas pelo garimpo e pela atividade petroleira na Floresta Amazônica.
Mineradora de capital canadense finalmente deu início a um processo de consulta aos indígenas que vivem na área – mais de uma década depois de chegar à região e começou a prospectar potássio. A Potássio do Brasil prometeu empregos e prosperidade ao município de Autazes, mas as comunidades indígenas Mura temem que a mina possa poluir os rios, matando os peixes dos quais dependem para sobreviver.
Esculpido em madeira e retinto como o breu, o santo que concede fertilidade à terra, aos animais e às mulheres é cultuado todos os anos na Baixada Maranhense, no território do povo Akroá Gamella. O ritual, que sincretiza elementos do catolicismo, dura quatro dias e tem como ápice uma caminhada de indígenas personificados como cães de caça em busca de comida e bebida para oferecer a São Bilibeu.
Há três anos, o líder indígena Paulo Paulino Guajajara foi morto em uma suposta emboscada de madeireiros na Amazônia. Ele era membro dos Guardiões da Floresta, um grupo de 120…
O equatoriano José Esach é um indígena Shuar e um dedicado defensor do meio ambiente. Ele foi perseguido em 2016 por se opor à mineração e teve que se esconder por dois anos. Em 2021, foi novamente incriminado por fazer frente à nova exploração de mineração em sua comunidade.
Poucos membros da comunidade haviam permanecido em Alto Oshirani na tarde em que suas casas, feitas de troncos e folhas, foram destruídas por uma multidão de invasores armados com tochas.…
Autoridades brasileiras confirmaram que os corpos encontrados na região do Vale do Javari, na Amazônia, são do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, que haviam desaparecido em…
Segundo novo estudo, conservar 3,5 milhões de km2 da floresta, área necessária para preservar suas funções ecológicas, custaria de 1,7 a 2,8 bilhões de dólares anuais. Em contrapartida, a União Europeia gasta cerca de 5,3 bilhões de dólares por ano para manter apenas 1 milhão de hectares, soma total de suas áreas protegidas.
Desde que me tornei jornalista ambiental há seis anos, a maior parte da minha família, amigos e conhecidos me chamaram de “louca”. Por quê? Eles ficavam apavorados depois de ler…
Novo estudo confirmou que a Amazônia Ocidental foi inundada pelas águas do Atlântico há menos tempo do que se pensava. O fenômeno contribuiu para a riqueza da biodiversidade da região, incluindo os golfinhos de água doce.
Em 16 de abril de 2020, a Funai publicou a Instrução Normativa nº 9, que permite o registro de imóveis rurais em Terras Indígenas ainda não demarcadas no Brasil. Desde então, o Governo Federal já certificou e registrou mais de 250 mil hectares de fazendas em territórios de 49 povos indígenas ao redor do Brasil.
Pesquisadores reuniram mais de 154 mil registros de imagens feitas com armadilhas fotográficas na Floresta Amazônica, registrando 317 espécies de aves, mamíferos e répteis. Este é o primeiro estudo que reúne imagens desse tipo em toda a Amazônia nesta escala, abrangendo Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.
No Maranhão, estado com a menor renda domiciliar do Brasil, comunidades convivem 24 horas por dia com os impactos dos trens da mineradora Vale. Moradores às margens da ferrovia relatam um longo histórico de problemas de saúde, danos à estrutura de suas casas, atropelamentos, mortes e falta de diálogo por parte da empresa.
De olhos esbugalhados e pele verde brilhante, a rã amazônica kambô (Phyllomedusa bicolor) é conhecida pelas propriedades medicinais de sua secreção, usada por diversos povos indígenas amazônicos. E ela já…
Pesquisadores britânicos analisaram imagens de 4.500 passeriformes e detectaram que sua plumagem é 30% mais colorida em regiões como a Amazônia brasileira, o oeste da África e o Sudeste Asiático, em comparação com espécies de zonas temperadas.
A Baixada Maranhense é uma região rica em recursos naturais, explorados de forma sustentável por comunidades tradicionais. O território é impactado pelo agronegócio, mineração e siderurgia, escoados no complexo portuário de São Luís. Nos últimos anos, as tensões entre as comunidades e o avanço do progresso predatório têm se intensificado na região. Terras e campos naturais são mais cobiçados por pecuaristas, criadores de búfalos e grandes projetos de infraestrutura.
Grafiteiros estão pintando murais que contam a história dos povos indígenas e homenageiam sua cultura na capital do Amazonas, o estado brasileiro com a maior população indígena. Lideranças dizem esperar que o movimento aumente a visibilidade dos indígenas que vivem nas cidades, que costumam enfrentar pobreza, insegurança habitacional e o estigma que desencoraja muitos de preservar sua cultura e identidade.
Baseado em dados científicos sobre estado geral de saúde dos ecossistemas aquáticos amazônicos no Brasil, o inédito Índice de Impacto nas Águas da Amazônia sintetiza dados de monitoramento e pesquisa para apontar as áreas mais vulneráveis da floresta.