No estado do Rio de Janeiro, a ONG Saving Nature trabalha para criar corredores de vida silvestre que reconectem trechos fragmentados da Mata Atlântica e ajudam a expandir a população de espécies ameaçadas, como o mico-leão-dourado.
Pesquisas mostram que as mudanças climáticas já podem ser percebidas no tamanho reduzido dos peixes e na diminuição de sua quantidade em várzeas e igarapés; as fêmeas também estão se reproduzindo mais cedo.
Estudos recentes mostram que o sistema agrivoltaico pode servir como estratégia de desenvolvimento sustentável ao otimizar duas atividades produtivas num mesmo espaço: a produção de alimentos e a geração de energia solar. O primeiro sistema agrivoltaico no Brasil, chamado Ecolume, foi desenvolvido por uma rede nacional de mais de 40 pesquisadores e instalado em uma escola de agroecologia de Pernambuco em 2019.
Nova investigação estabeleceu uma ligação entre as redes de supermercados, fast food e marcas de comida para pets da Europa com a fazenda Brasília do Sul, de 9.700 hectares, que se tornou sinônimo de abusos aos direitos indígenas no Mato Grosso do Sul. Brasília do Sul abrigava um grupo de indígenas Guarani-Kaiowá, que foi expulso à força nos anos 1950 para abrir caminho ao desenvolvimento agrícola.
Indígenas firmaram parceria com cooperativa de agricultores familiares em Mato Grosso para estruturação da cadeia produtiva da castanha-do-brasil.
Oito lobo-guarás com queda de pelos já foram registrados na divisa entre São Paulo e Minas Gerais nos últimos anos; o diagnóstico: sarna sarcóptica, doença transmitida por um ácaro.
Pesquisa registra 22 ocorrências do lobo-guará na Amazônia nos últimos 25 anos. Suspeita-se que a distribuição do maior canídeo da América do Sul esteja se expandindo para o norte, ocupando áreas desmatadas para a criação de pasto.
Pesquisadores encontraram uma surpreendente correlação na Região Sul do Brasil: municípios com maior densidade de porcos também são aqueles com o maior número de pessoas infectadas por covid-19.
Segundo novo levantamento do MapBiomas, 87,2 milhões de hectares de áreas de vegetação nativa foram destruídos de 1985 a 2019. Metade na Amazônia.
Estudo detecta que as quatro espécies de peixe mais consumidas nas comunidades indígenas e ribeirinhas são as que contêm maiores concentrações de mercúrio. Em alguns, pesquisadores detectaram níveis quatro vezes maiores do que o permitido pela OMS.
Pesquisadores ingleses e brasileiros detectaram que uma combinação de fatores está fazendo com que centenas de famílias ribeirinhas passem fome em plena Amazônia, apesar de viverem cercados da floresta de maior diversidade biológica do planeta.
No interior de São Paulo, 2,5 milhões de árvores da Mata Atlântica foram plantadas para viabilizar a sobrevivência de um dos primatas mais raros do mundo.
Em seu primeiro estudo na região, a brasileira Patrícia Medici, premiada com o Whitley Gold Award, quer compreender como o maior mamífero terrestre da América do Sul reage a alterações na floresta causadas pela atividade econômica.
Carne servida a militares do Reino Unido no Oriente Médio veio de uma empresa brasileira cujos fornecedores desmataram ilegalmente mais de 8 mil hectares de terra, aponta uma investigação das ONGs Earthsight e Repórter Brasil.
No Dia Internacional da Biodiversidade, o líder do Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos chama a atenção para a importância ambiental da savana tropical mais biodiversa do planeta.
As abelhas nativas brasileiras são importantes em diversos serviços ambientais – a polinização da flora e de cultivos agrícolas é o maior deles. Mas novos estudos mostram que pesticidas podem afetá-las com maior intensidade.
Em Santarém, no Pará, cerca de 600 indígenas veem suas lavouras ficarem inférteis à medida que o agronegócio se expande pela região. Com a soja, chegam também a apropriação irregular de terras ancestrais e um atraso ainda maior na demarcação de uma reserva indígena na área.
No ano em que Reserva Extrativista Chico Mendes completa 30 anos, ideal conservacionista do grande líder seringueiro dilui-se enquanto o Acre se defronta com complexas pressões econômicas. Jovens são atraídos a deixar o extrativismo para trabalhar em atividades mais estáveis, como a criação de gado.
Dinheiro do contribuinte está ajudando a alavancar uma das atividades produtivas mais propensas ao desmatamento no Brasil, segundo estudo. Na última década, os governos estaduais e federal abriram mão de R$ 12,3 bilhões por ano para estimular a criação de gado e a indústria de carne no Brasil. Retorno em impostos, porém, foi de R$ 15,1 bilhões por ano.
Reserva valiosa da Mata Atlântica e cenário histórico do descobrimento do Brasil, a terra dos Pataxó sofre com a derrubada ilegal de madeiras nobres, usadas para a produção de artesanato. Entre os envolvidos no crime, há também indígenas.