Defensores do desmatamento no Brasil argumentam com frequência que a derrubada da Amazônia é uma maneira eficaz de aliviar a pobreza. Antes das eleições do próximo domingo, um grupo nosso liderado por Darren Norris, da Universidade Federal do Amapá, decidiu ver o que os dados dizem sobre as ligações entre desmatamento e pobreza na Amazônia.
Nas quatro décadas desde sua criação, o MST organizou mais de 350 mil famílias para criar comunidades, cooperativas e mercados de produtores baseados nesse método sustentável de produção de alimentos. Em entrevista à Mongabay, três líderes do programa de agroecologia do MST compartilham sua filosofia, conquistas e objetivos.
Uma investigação realizada pela Mongabay e Earthsight desvendou novas evidências de negócios corruptos e práticas ilegais usadas pela maior exportadora de pisos do Brasil, a Indusparquet, e seus fornecedores. A…
Há 35 anos, Ailton Krenak pintava seu rosto com a tintura negra do jenipapo para denunciar a violência contra os povos indígenas em um dos mais importantes espaços de poder…
Inaugurada durante a ditadura militar, a rodovia foi projetada para ser um eixo colonizador de 830 km no sul da Amazônia, mas estava abandonada desde a redemocratização.
Criada em 2018, a Reserva Extrativista Baixo Rio Branco-Jauaperi ainda espera por um plano de manejo e pela criação de um conselho de representantes das comunidades locais.
Mais de 50 mil desastres naturais, principalmente de origem climática, foram registrados no Brasil entre 2013 e 2022, tendo afetado cerca de 340 milhões de pessoas. Alertas têm sido ignorados pelo poder público e há falhas graves na reparação dos danos.
Nas eleições de 2018, 422 candidatos em todas as Unidades da Federação receberam doações de pessoas e sócios de empresas ligadas a crimes ambientais na Amazônia; 156 deles foram eleitos. Mato Grosso foi o líder em doações: 62 candidatos receberam R$ 6 milhões de infratores multados pelo Ibama. Total das multas por crimes ambientais desses financiadores supera R$ 260 milhões.
Lideranças indígenas clamam por justiça diante de uma onda de assassinatos, supostamente ligados a disputas de terras, que resultaram em quatro pessoas mortas e duas feridas no espaço de apenas…
Neidinha, Almir e Txai Suruí estão à frente da luta contra o avanço do desmatamento em duas das Terras Indígenas mais ameaçadas de Rondônia: a Sete de Setembro e a Uru-Eu-Wau-Wau. Apontado como uma das novas fronteiras do desmatamento na Amazônia, Rondônia tem sido alvo do crescimento de atividades ilegais como grilagem, garimpo e roubo de madeira dentro de territórios indígenas demarcados.
As gigantes do comércio de commodities Cargill e Bunge compram parte da soja usada em ração para frangos e animais de estimação de terras onde comunidades indígenas sofreram violência e das quais foram expulsas, de acordo com uma nova reportagem da Earthsight, organização que investiga injustiças ambientais e sociais.
O Sistema Agrícola Tradicional Quilombola (SATQ) do Vale do Ribeira foi reconhecido em 2018 Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. Dentre os saberes dos povos quilombola, está o plantio na lua minguante para evitar o uso de agrotóxicos.
Em março, 15 comunidades ribeirinhas do Rio Manicoré, no Amazonas, conquistaram, de maneira coletiva, uma Concessão de Direito Real de Uso (CDRU); é a primeira que isso ocorre no estado. Parte destes ribeirinhos luta, desde 2006, para que o território seja transformado em Reserva de Desenvolvimento Sustentável. Mas, por medo e desinformação espalhados por madeireiros e grileiros, a maioria dos comunitários não aprova a reserva.