Nas nove nações que abrangem a região amazônica, 68% das terras indígenas e áreas naturais protegidas estão sob pressão de estradas, mineração, barragens, perfuração de petróleo, incêndios florestais e desmatamento, de acordo com um novo relatório da RAISG, a Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada.
Dos 6.345 territórios indígenas localizados nos nove países amazônicos pesquisados, 2.042 (32%) estão ameaçados ou pressionados por dois tipos de atividades de infraestrutura, enquanto 2.584 (41%) estão ameaçados ou pressionados por pelo menos um. Apenas 8% do total não são ameaçados ou pressionados.
No caso das 692 áreas naturais protegidas na região amazônica, 193 (28%) sofrem três tipos de ameaça ou pressão e 188 (27%) sofrem ameaças ou pressão de duas atividades.
“Estes são números alarmantes: 43% das áreas naturais protegidas e 19% das terras indígenas estão sob três ou mais tipos de pressão ou ameaça”, disse Júlia Jacomini, pesquisadora do ISA, Instituto Socioambiental, uma ONG e parceira da RAISG.
Os projetos de infraestrutura propostos e já concluídos, em conjunto com os planos de investimento em infraestrutura, ameaçam diretamente ou exercem pressão sobre 68% das terras indígenas e áreas naturais protegidas na região amazônica, de acordo com um relatório recém-publicado pela Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (RAISG), um grupo de especialistas de ONGs e de outras organizações dentro de seis países da região Amazônica.
Os conjuntos de dados são apresentados sob a forma de seis mapas, cada um correspondendo a uma atividade ou prática relacionada à infraestrutura presente na Amazônia, incluindo transporte (ou seja, estradas), energia (isto é, barragens hidrelétricas), mineração, petróleo, desmatamento e incêndios. A edição de 2019 leva em conta o desenvolvimento nas nascentes dos rios amazônicos, e essas informações não foram incluídas em relatórios anteriores. As nove nações avaliadas compreendem o Brasil, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Peru, Equador, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
A RAISG revela que, dos 6.345 territórios indígenas localizados nos nove países amazônicos pesquisados, 2.042 (32%) estão ameaçados ou pressionados por dois tipos de atividades de infraestrutura, enquanto 2.584 (41%) estão ameaçados ou pressionados por pelo menos um. Apenas 8% do total não são ameaçados ou pressionados.
No caso das 692 áreas naturais protegidas na região, 193 (28%) sofrem três tipos de ameaça ou pressão e 188 (27%) sofrem ameaças ou pressão de duas atividades.
“Estes são números alarmantes: 43% das áreas naturais protegidas e 19% das terras indígenas estão sob três ou mais tipos de pressão ou ameaça. Os dados demonstram que a implantação de obras de infraestrutura na região conflita com o modo de vida das pessoas dessas áreas, bem como com a preservação de ambos”, afirmou Júlia Jacomini, pesquisadora do ISA, Instituto Socioambiental, uma ONG e parceira da RAISG.