Jochen Flasbarth, Secretário de Estado do Ministério Federal para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha, conversou com a Mongabay sobre novas cooperações com o governo brasileiro.
Áreas do território Apurinã no Baixo Seruini, no sul do Amazonas, foram vendidas pela empresa Nemus em projeto de NFT que promete preservar a floresta e gerar créditos de carbono. População das comunidades indígenas não foi consultada adequadamente sobre os planos da empresa e pede ação do poder público.
Reportagem revela como a Carbonext teria descumprido convenções internacionais e ignorado a Funai para conseguir assinaturas em contratos para geração de créditos de carbono em territórios indígenas da Amazônia. A empresa tentou dobrar sua área de floresta para compensar a emissão de grandes poluidores mundiais com seis projetos em Terras Indígenas.
Sem consulta adequada, lideranças foram convencidas a aceitar projeto de carbono em terras indígenas no Amazonas, com promessa de que dinheiro financiaria universidade nas aldeias; Funai desconhecia pré-contratos e diz que negociações poderão ser anuladas.
Buscando consolidar o protagonismo na luta pelo território e a construção do seu lugar político, cerca de 8 mil mulheres indígenas ocuparam Brasília durante a III Marcha das Mulheres Indígenas.
Estima-se que 700 indígenas do povo Warao, originário do Delta do Rio Orinoco, vivam hoje na capital paraense; eles têm buscado refúgio na cidade depois de sofrer os impactos da crise econômica na Venezuela.
Nos últimos anos, diversas mostras no exterior têm dado destaque a indígenas do Brasil e da América Latina, aumentando, de forma inédita, a visibilidade de artistas historicamente apagados por galeristas e museus.
Conferência que reuniu chefes de Estado de países amazônicos teve como produto final a Declaração de Belém, em que as lideranças listam suas intenções para o futuro da floresta; organizações, porém, se dizem frustradas pela falta de metas conjuntas para pôr fim ao desmatamento.
De 8 a 9 de agosto, oito nações amazônicas se reunirão no Brasil na esperança de chegar a um acordo sobre futuras estratégias conjuntas que protejam a floresta tropical e, ao mesmo tempo, desenvolvam a região de forma sustentável.
Com 90 anos completados este ano, a arqueóloga Niéde Guidon conta à Mongabay sobre seu trabalho à frente do Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, maior e mais antigo conjunto de arte rupestre das Américas.
Em janeiro de 2019, o rompimento de barragem da Vale em Brumadinho (MG) devastou o território banhado pelo Rio Paraopeba – incluindo as áreas habitadas pelos povos Pataxó e Pataxó Hã-hã-hãe. Parte da comunidade permaneceu na aldeia original, Naõ Xohã, onde hoje vive sem poder pescar no rio e com o solo contaminado por metais pesados; mudanças na alimentação deflagraram uma epidemia de diabetes, intoxicações e alergias.
Kayapó, Yanomami e Munduruku, os povos mais afetados pelo garimpo ilegal no Brasil, uniram-se em aliança inédita.
Estudo analisa 343 mil quilômetros ao longo de 6 mil rios da Bacia Amazônica e mostra a importância de rios de fluxo livre para espécies migratórias de peixes e tartarugas, além de botos.
Em entrevista ao Coletivo Audiovisual Wakoborũn, Maria Leusa fala dos desafios de ser uma liderança indígena feminina, da violência que seu povo tem sofrido por parte de garimpeiros e do sonho de ver o território Munduruku finalmente demarcado.
Quando Alessandra Korap Munduruku percebeu que garimpeiros ilegais em busca de ouro estavam contaminando o território de sua comunidade, coberto de floresta tropical, desencadeou-se uma intensa campanha contra a mineração…
Novo estudo estima que as florestas em Terras Indígenas na Amazônia podem prevenir cerca de 15 milhões de casos de infecções respiratórias e cardiovasculares por ano, absorvendo milhares de toneladas de poluentes emitidos por incêndios florestais.
Perguntado se tinha um recado para o mundo, Júnior Hekurari Yanomami foi enfático: “Não compre ouro brasileiro”. Júnior, 36 anos, morador da comunidade Surucucu, na Terra Indígena Yanomami, conversou com…
Sete anos após o início das operações da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, pescadores confirmam o que cientistas vêm constatando em estudos: os peixes desapareceram do Rio Xingu. O maior impacto foi na dispersão de frutos por parte de peixes frugívoros: com a vazão do rio reduzida, os frutos agora caem em áreas secas, fazendo com os que os peixes busquem alimento em outros territórios e comprometendo toda a cadeia alimentar acima deles.
Uma investigação da Mongabay sobre grilagem de terras na Amazônia desencadeou a suspensão do certificado de sustentabilidade da segunda maior exportadora de óleo de palma do país, como mostra correspondência…
Conversamos com jornalistas que há anos conhecem e relatam a Amazônia, e também vivenciam – com o corpo todo – a violência da região.