O Brasil se comprometeu a zerar a emissão de gases de efeito estufa até 2050, porém um dos grandes empecilhos para cumprir a meta é o setor de transporte de…
Inúmeras casas de tijolo aparente despontam no horizonte do Ribeirão dos Meninos, manancial que traça a divisa dos municípios de São Paulo e São Caetano do Sul. De um lado,…
COLÍDER, Mato Grosso — Não faz muito tempo, o terreno que Maria Ivonete de Souza herdou era estéril, com o solo endurecido por anos de pecuária. Quando a família chegou…
Uma aliança lançada na Conferência do Clima (COP) de 2021 já destinou US$ 240 milhões (R$ 1,18 bilhão) para projetos que aliam o aumento da produtividade rural à preservação ambiental…
Após vencer uma ação judicial histórica no final do ano passado, uma comunidade tradicional quilombola finalmente obteve o reconhecimento legal de suas terras localizadas no Parque Estadual Turístico do Alto…
No litoral de Camocim (CE), a cerca de 350 quilômetros de Fortaleza, o vilarejo de pescadores da Praia do Xavier foi apagado do mapa – pelo menos nos documentos que…
Do tucunaré que migrou dos rios da Amazônia para as regiões Sul e Sudeste, levado pela pesca esportiva, às controversas produções em larga escala de tilápia para a alimentação humana…
O passo é rápido para acompanhar os cientistas e seus guias ribeirinhos dentro da mata. Estamos na estação seca, e o calor sufocante da Floresta Amazônica se impõe. Uma hora…
JURUTI, Pará — Prestes a aterrissar em Santarém, no Pará, o espanto ecoa em voz alta pelo avião, apontando a gravidade da seca. Pela janela diminuta, a imensidão das águas…
Desde 2021, governo, iniciativa privada e cooperativa de agricultores trabalham juntos para que o plantio do algodão orgânico e agroecológico em Ingá (PB) tenha cada vez maior produção. A atividade segue o modelo agroecológico, dispensa o uso de agrotóxicos, e parte das terras tem certificação orgânica. Há variedades do algodão que nascem coloridas, não precisando de corantes e evitando uso de água.
A agricultura sustentável, a pesca livre de mercúrio e a economia circular estão entre as estratégias que os povos indígenas amazônicos vêm desenvolvendo para sobreviver em um dos estados mais hostis com os povos originários.
Análise do Instituto Escolhas detectou que recuperar 1,02 milhão de hectares de áreas desmatadas com Sistemas Agroflorestais pode produzir 156 milhões de toneladas de alimentos e ainda remover 482,8 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera.
No Nordeste, parques eólicos têm gerado sujeira, ruído e afetado a subsistência das comunidades locais. Muitos moradores afirmam que os responsáveis pelo projeto não os consultaram adequadamente antes de construir estradas, infraestruturas e turbinas na região.
Os três viveiros municipais de São Paulo envasam por ano cerca de 1,5 milhão de mudas nativas para verdejar a cidade. O ajardinamento público colabora com a recarga de aquíferos, combate ilhas de calor, evita enchentes, atrai a fauna, melhora a qualidade do ar e colabora para o bem-estar emocional e físico das pessoas.
Pressionadas por inúmeras ameaças, três Terras Indígenas localizadas em diferentes biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica) estão entre as dez iniciativas aprovadas pelo Programa Polinizando a Regeneração.
Prestes a iniciarem o trabalho, algumas das 146 coletoras indígenas da Rede de Sementes da Bioeconomia Amazônica (Reseba), a primeira de Rondônia, viajaram até o nordeste de Mato Grosso para conhecer o grupo mais longevo do Brasil, a Rede de Sementes do Xingu.
A ONG Cidades sem Fome desenvolve projetos de agricultura em mais de 80 hortas urbanas e escolares, a maioria delas na Zona Leste de São Paulo; terrenos que antes eram criadouros de mosquitos da dengue e chikungunya agora contribuem com renda, saúde e segurança alimentar.
Pesquisa inédita identificou, em mais de mil amostras coletadas em 10% dos municípios da Caatinga, a presença de até sete genes transgênicos em uma mesma semente crioula. O resultado evidencia contaminações cruzadas ocorridas em campo.
Em cartaz até 24 de setembro no Museu Afro Brasil Emanoel Araújo, a mostra Roça é Vida conta os modos de vida e o conhecimento tradicional da comunidade Quilombo São Pedro, um dos 26 quilombos reconhecidos no Vale do Ribeira, em São Paulo.
Comunidades indígenas com direitos territoriais na Amazônia brasileira não apenas reduzem o desmatamento como também restauram de maneira mais eficiente as terras desmatadas em seus territórios em comparação com as terras privadas e não incorporadas ao redor.