A Amazônia é considerada o lar de povos indígenas que, há milhares de anos, já trabalhavam a terra de maneiras com as quais estamos familiarizados hoje. Eles construíram valas, lagoas,…
São chamados de Encantados as entidades ancestrais que fazem a ponte entre o mundo terreno e o mundo espiritual entre vários povos indígenas. Alguns dos contatos se dão a partir…
Katahirine poderia ser nome de observatório astronômico, ou de algum projeto ambicioso sobre o espaço sideral, mas nomeia a primeira rede audiovisual produzida por mulheres indígenas. A palavra, que na…
A Mineração Rio do Norte (MRN), a maior produtora de bauxita do Brasil, começou a minerar um novo platô na região amazônica em 2019, mas não consultou quatro comunidades ribeirinhas estabelecidas nas proximidades. Os moradores afirmam que seus meios de vida foram gravemente afetados.
Açaí de Feijó é o primeiro a receber certificação de origem no país, abrindo a esperança de aumento do valor agregado da fruta.
O desmatamento na região sul do Amazonas, uma das áreas mais bem preservadas da Amazônia brasileira, está aumentando rapidamente à medida que garimpeiros ilegais, agricultores, pecuaristas e grileiros avançam na esteira da BR-319.
Estima-se que 700 indígenas do povo Warao, originário do Delta do Rio Orinoco, vivam hoje na capital paraense; eles têm buscado refúgio na cidade depois de sofrer os impactos da crise econômica na Venezuela.
Lideranças do povo Gavião afirmam que a extensão da Estrada de Ferro Carajás não só vai causar mais danos ambientais, como também que a Vale chegou a um acordo usando táticas de "dividir para conquistar" ao longo dos anos e aplicando outras manobras que consideram antiéticas.
Conferência que reuniu chefes de Estado de países amazônicos teve como produto final a Declaração de Belém, em que as lideranças listam suas intenções para o futuro da floresta; organizações, porém, se dizem frustradas pela falta de metas conjuntas para pôr fim ao desmatamento.
De 8 a 9 de agosto, oito nações amazônicas se reunirão no Brasil na esperança de chegar a um acordo sobre futuras estratégias conjuntas que protejam a floresta tropical e, ao mesmo tempo, desenvolvam a região de forma sustentável.
Em janeiro de 2019, o rompimento de barragem da Vale em Brumadinho (MG) devastou o território banhado pelo Rio Paraopeba – incluindo as áreas habitadas pelos povos Pataxó e Pataxó Hã-hã-hãe. Parte da comunidade permaneceu na aldeia original, Naõ Xohã, onde hoje vive sem poder pescar no rio e com o solo contaminado por metais pesados; mudanças na alimentação deflagraram uma epidemia de diabetes, intoxicações e alergias.
Kayapó, Yanomami e Munduruku, os povos mais afetados pelo garimpo ilegal no Brasil, uniram-se em aliança inédita.
Em entrevista ao Coletivo Audiovisual Wakoborũn, Maria Leusa fala dos desafios de ser uma liderança indígena feminina, da violência que seu povo tem sofrido por parte de garimpeiros e do sonho de ver o território Munduruku finalmente demarcado.
A Mongabay lança virtualmente o livro Uma tempestade perfeita na Amazônia, de Timothy J. Killeen, acadêmico e especialista que, desde a década de 1980, estuda a taxonomia das florestas tropicais…
Quando Alessandra Korap Munduruku percebeu que garimpeiros ilegais em busca de ouro estavam contaminando o território de sua comunidade, coberto de floresta tropical, desencadeou-se uma intensa campanha contra a mineração…
Lançado em 2019, o programa Ouro Alvo está criando um banco de dados com amostras obtidas em diferentes partes do Brasil.
Conversamos com jornalistas que há anos conhecem e relatam a Amazônia, e também vivenciam – com o corpo todo – a violência da região.
Desde a ditadura militar, Barcarena, no Pará, é a sede de um complexo industrial que concentra diversas mineradoras; a maior delas é a norueguesa Norsk Hydro. A região, porém, é um território quilombola, e há documentos e pesquisas arqueológicas que legitimam a presença ancestral de comunidades tradicionais na área. Além da luta pela posse da terra, os quilombolas também vêm sofrendo com a contaminação da água, do solo e do ar pelos metais pesados que são despejados pelas mineradoras.
Em dezembro, foi descoberta uma estrada ilegal de 150 quilômetros de extensão, além de quatro escavadeiras hidráulicas, na Terra Indígena Yanomami. O garimpo de pequeno porte existe na região há mais de 50 anos, mas a estrada e o uso de maquinário pesado podem tornar as atividades 10 a 15 vezes mais destrutivas.
A Terra Indígena Apyterewa está sob proteção federal desde 2007, porém nos últimos anos tornou-se uma das reservas mais desmatadas do Brasil, já que madeireiros, pecuaristas e garimpeiros invadiram e arrasaram extensões de floresta.