Em entrevista à Mongabay, Malu Ribeiro, diretora de políticas públicas da SOS Mata Atlântica, fala sobre a Medida Provisória 1150, que tramita no Congresso Nacional. A MP prevê alterações na Lei da Mata Atlântica, a única a proteger um bioma brasileiro; uma delas é a permissão para desmatar florestas primárias e florestas em estágio avançado e médio de regeneração.
No estado do Rio de Janeiro, a ONG Saving Nature trabalha para criar corredores de vida silvestre que reconectem trechos fragmentados da Mata Atlântica e ajudam a expandir a população de espécies ameaçadas, como o mico-leão-dourado.
O comércio legal e ilegal de animais selvagens continua crescendo em paralelo ao aumento dos investimentos chineses na região amazônica, refletindo uma tendência similar ao tráfico chinês que devastou elefantes, rinocerontes e pangolins na África.
Projeto Harpia completa 25 anos monitorando mais de 60 ninhos na Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica; um de seus programas tem como objetivo trabalhar a conservação de forma integrada, devolvendo para a natureza toda ave em condições de não ficar em cativeiro permanente.
Estudo mapeia as áreas de maior risco para primatas no mundo de acordo com o impacto exercido por estruturas como estradas, ferrovias, linhas de transmissão de energia e oleodutos. Brasil, Tailândia, Indonésia e China estão no topo da lista.
Projeto Mata Atlântica do Nordeste vai reflorestar 70 hectares entre Pernambuco e Alagoas até 2023 para conectar fragmentos isolados de mata. Oito propriedades já participam do projeto, com 13 hectares reflorestados. A meta é restaurar 50 hectares até julho deste ano.
No país de maior biodiversidade do planeta, o sistema de atendimento a espécimes resgatados de traficantes de animais e cativeiros ilegais não é prioridade dos gestores públicos ambientais e depende do esforço e da dedicação dos profissionais envolvidos.
Da febre amarela às mudanças climáticas, a espécie enfrenta uma série de ameaças, mas a maior delas é a hibridização com outras espécies de saguis, descartadas na mata como consequência do comércio de animais de estimação.
Relatório inédito descortina estratégias criminosas para transportar animais da América Latina e do Caribe por meio da aviação comercial.
Tecnologia inédita permite identificar se um animal vendido em um criadouro autorizado foi capturado ilegalmente na natureza.
A Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) vem recebendo elogios e prêmios internacionais por sua abordagem inovadora no sentido de rastrear e combater o comércio ilegal de espécies brasileiras no mundo.
Número de apreensões de exemplares das duas espécies tem aumentado de maneira preocupante nos últimos anos.
Um dos efeitos mais devastadores do tráfico ilegal de animais silvestres no Brasil é a multiplicação de saguis nas grandes cidades. Isso ocorreu com duas espécies em particular: o sagui-de-tufo-preto…
Novo relatório de 140 páginas lança luz sobre o tráfico ilegal de animais silvestres na Amazônia. O estudo revela que milhões de aves, tartarugas, mamíferos e peixes tropicais estão sendo retirados da natureza e comercializados internamente ou exportados para Estados Unidos, Europa, China, Oriente Médio e outros lugares. Muitos estão em perigo de extinção.
A coleta de filhotes e de ovos de papagaios-verdadeiros no Cerrado brasileiro por traficantes de animais é um dos crimes ambientais mais previsíveis no país. Há décadas, entre agosto e novembro, período reprodutivo da espécie, quadrilhas recolhem dos ninhos as aves recém-nascidas para abastecer o mercado ilegal de bichos de estimação.
Vinte anos após ter sido oficialmente declarada extinta na natureza, 52 exemplares da ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) chegaram ao sertão da Bahia para serem reintroduzidas em seu habitat. A origem: um obscuro criadouro alemão crivado de denúncias de tráfico de animais silvestres e ligação om máfias europeias.
Por três anos, o projeto Bandeiras e Rodovias acompanhou a interação do tamanduá-bandeira com as estradas do Mato Grosso do Sul. Uma das conclusões: mortes por atropelamento reduzem pela metade a taxa de crescimento da espécie.
Estudo conjunto realizado em seis países detectou que a tartaruga-da-amazônia está prosperando em sistemas fluviais protegidos, mas não em áreas pouco monitoradas; mineração e mudanças climáticas aparecem como grandes ameaças.