Pesquisa registra 22 ocorrências do lobo-guará na Amazônia nos últimos 25 anos. Suspeita-se que a distribuição do maior canídeo da América do Sul esteja se expandindo para o norte, ocupando áreas desmatadas para a criação de pasto.
O Conserv, mecanismo criado por ONGs brasileiras e estrangeiras, paga produtores da Amazônia Legal que preservam área de vegetação nativa maior do que a exigida por lei.
Retardantes de chamas como os que foram usados recentemente na Chapada dos Veadeiros e no Pantanal produzem impactos ambientais que, em casos mais graves, podem ocasionar a perda total de vegetação.
Um dos efeitos mais devastadores do tráfico ilegal de animais silvestres no Brasil é a multiplicação de saguis nas grandes cidades. Isso ocorreu com duas espécies em particular: o sagui-de-tufo-preto…
Em setembro, o Tribunal de Justiça da Bahia deu razão à tese de que as terras da fazenda Gleba Campo Largo, no oeste baiano, foram griladas. A fazenda pertence à Caracol Agropecuária Ltda., empresa que por quase uma década foi financiada por um fundo da universidade norte-americana de Harvard.
Mais de mil brigadistas indígenas atuam em todo o país, protegendo 14 milhões de hectares de terras indígenas. Em um ano de queimadas recordes, porém, faltam coordenação, reconhecimento, recursos e suporte aos brigadistas.
Há mais de um século, as comunidades de fecho de pasto no oeste baiano preservam o Cerrado criando gado em terras de uso comum, coletando espécies nativas e cultivando alimentos orgânicos.
Segundo novo levantamento do MapBiomas, 87,2 milhões de hectares de áreas de vegetação nativa foram destruídos de 1985 a 2019. Metade na Amazônia.
Desde 2010, o Projeto Tatu-Canastra se dedica a pesquisar o maior tatu do mundo. Um gigante de 1,5 metro de comprimento que, apesar do tamanho, é uma das espécies menos conhecidas. De tão tímido, é quase invisível.
A coleta de filhotes e de ovos de papagaios-verdadeiros no Cerrado brasileiro por traficantes de animais é um dos crimes ambientais mais previsíveis no país. Há décadas, entre agosto e novembro, período reprodutivo da espécie, quadrilhas recolhem dos ninhos as aves recém-nascidas para abastecer o mercado ilegal de bichos de estimação.
Estima-se que mais de 80% da soja produzida nas fazendas onde houve desmatamento ilegal seguiu para mercados internacionais, principalmente China e União Europeia. Maior produtor e exportador da soja brasileira, Mato Grosso é pioneiro em termos de transparência de dados.
Relatório recente mostra que a universidade norte-americana, uma das mais respeitadas do mundo, investiu pesado em terras na região do Matopiba, nova fronteira agrícola do Cerrado. São áreas marcadas por crimes ambientais e violações de direitos contra agricultores.
Estudo assinado por 50 pesquisadores mostra que a Área de Preservação Permanente ao longo dos riachos deveria ser pelo menos 20 metros maior.
Novo estudo detectou mais um entre os já muitos impactos do desmatamento no Cerrado: alterações no clima. A perda de vegetação nativa tem provocado aumento de temperatura no bioma, que afeta diretamente a produção de milho, uma das principais commodities da região.
Até 2050, a soja deve ocupar 12 milhões de hectares a mais no Brasil. Estudos científicos, porém, apontam que nesse mesmo espaço de tempo as mudanças climáticas devem causar secas cada vez severas no Cerrado, pondo em risco o cultivo da leguminosa. Resta saber se, até lá, ela não terá levado a vegetação nativa junto.
Em seu primeiro estudo na região, a brasileira Patrícia Medici, premiada com o Whitley Gold Award, quer compreender como o maior mamífero terrestre da América do Sul reage a alterações na floresta causadas pela atividade econômica.
O Fundo de Pensões Global do Governo da Noruega, o maior do mundo, pôs as gigantes da mineração e da eletricidade em sua lista de exclusão. O acidente de Brumadinho (MG) e problemas decorrentes da construção da usina de Belo Monte foram catalisadores da decisão.
No Dia Internacional da Biodiversidade, o líder do Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos chama a atenção para a importância ambiental da savana tropical mais biodiversa do planeta.
Certamente não os povos da floresta: grileiros, latifundiários e até petrolíferas são os beneficiados pela nova diretriz da Funai, que abre 237 terras indígenas no Brasil à venda, loteamento e especulação.
As abelhas nativas brasileiras são importantes em diversos serviços ambientais – a polinização da flora e de cultivos agrícolas é o maior deles. Mas novos estudos mostram que pesticidas podem afetá-las com maior intensidade.