Estudos arqueológicos na região do Tapajós, no Pará, enriquecem o conhecimento histórico sobre a ocupação da Amazônia e registram alguns dos vestígios mais antigos das Américas. A área, porém, é alvo do garimpo ilegal industrializado, que causa destruição massiva. Devastados pelo avanço do que é vendido como desenvolvimento, inúmeros sítios arqueológicos jamais serão sequer conhecidos.
Estudos científicos recentes confirmam o que produtores brasileiros já sentem na prática: a produção descontrolada de commodities agrícolas está destruindo a produtividade e o lucro do próprio agronegócio; pesquisadores falam em "agro-suicídio".
Ao lidar com as mortes de parentes próximos por covid-19, povos indígenas de diferentes locais do Brasil precisam encarar as limitações da pandemia e se reinventar diante das restrições impostas pela doença.
Expedições da Funai e dos indígenas confirmaram o vazamento de rejeitos de seis barragens da Taboca; a água do principal rio usado pelos indígenas está comprometida.
No dia 25 de março, um talude de uma barragem da mineradora canadense Equinox Gold se rompeu em Godofredo Viana, no Maranhão. O vazamento afetou diretamente a vida de 4…
Estudo revela a altíssima subnotificação de mortes por Covid-19 entre indígenas na Amazônia brasileira: número de mortos é 103% maior do que o divulgado pelo governo.
Com mais de 50% da sua vegetação original destruída e com um desmatamento que avança mais rápido que na Amazônia, o Cerrado está em grave risco. Mas um estudo publicado…
Espalhados pelos arredores dos municípios de Itaituba e Jacareacanga, no Pará, maior polo de mineração ilegal do Brasil, os garimpos de Raimunda Oliveira Nunes revelam um empreendimento familiar que, ao…
Uma análise dos indicadores sociais e econômicos de munícipios da Amazônia Legal onde houve exploração de ouro e diamantes mostra que a mineração não trouxe desenvolvimento humano para a população.…
Junto a organizações da sociedade civil, indígenas fizeram denúncias na ONU e monitoraram seu território para identificar pontos de invasão. Como resultado, o desmatamento caiu 49% na TI Karipuna, criminosos foram presos e seus bens foram bloqueados.
A terra indígena no norte do Mato Grosso é alvo de grileiros e madeireiros desde anos 1980. Em 2020, o desmatamento acelerou: mais de 360 hectares de floresta foram cortados entre agosto e setembro.
Retardantes de chamas como os que foram usados recentemente na Chapada dos Veadeiros e no Pantanal produzem impactos ambientais que, em casos mais graves, podem ocasionar a perda total de vegetação.
Mais de mil brigadistas indígenas atuam em todo o país, protegendo 14 milhões de hectares de terras indígenas. Em um ano de queimadas recordes, porém, faltam coordenação, reconhecimento, recursos e suporte aos brigadistas.
Incêndios dentro de terras indígenas com registros de povos isolados aumentaram 259% no Brasil em 2019. Para combater o fogo e atuar na prevenção, indígenas fazem uso de aplicativos.
São 156 barragens críticas de todos os tipos em 22 estados, segundo a Agência Nacional de Águas. Em 2018, eram 68 estruturas nessa condição. Minas Gerais responde por mais da metade, boa parte delas de mineradoras.
Segundo novo levantamento do MapBiomas, 87,2 milhões de hectares de áreas de vegetação nativa foram destruídos de 1985 a 2019. Metade na Amazônia.
Relatório recente mostra que a universidade norte-americana, uma das mais respeitadas do mundo, investiu pesado em terras na região do Matopiba, nova fronteira agrícola do Cerrado. São áreas marcadas por crimes ambientais e violações de direitos contra agricultores.
Novo estudo detectou mais um entre os já muitos impactos do desmatamento no Cerrado: alterações no clima. A perda de vegetação nativa tem provocado aumento de temperatura no bioma, que afeta diretamente a produção de milho, uma das principais commodities da região.
Nos quatro primeiros meses do ano, 29 toneladas de ouro foram oficialmente extraídas no Brasil. A alta mundial na cotação do metal afeta unidades de conservação e terras indígenas da Amazônia, pressionadas pela presença crescente de garimpeiros.
Novo parecer técnico mostra que o projeto da mineradora Belo Sun na Volta Grande do Xingu tem falhas estruturais gravíssimas. Estudos sísmicos inexistentes, impactos ignorados, dezenas de perguntas sem resposta e o trauma gerado pela usina vizinha de Belo Monte nas comunidades locais tornam o cenário ainda mais complexo.