Sem consulta adequada, lideranças foram convencidas a aceitar projeto de carbono em terras indígenas no Amazonas, com promessa de que dinheiro financiaria universidade nas aldeias; Funai desconhecia pré-contratos e diz que negociações poderão ser anuladas.
Análise do Instituto Escolhas detectou que recuperar 1,02 milhão de hectares de áreas desmatadas com Sistemas Agroflorestais pode produzir 156 milhões de toneladas de alimentos e ainda remover 482,8 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera.
No Nordeste, parques eólicos têm gerado sujeira, ruído e afetado a subsistência das comunidades locais. Muitos moradores afirmam que os responsáveis pelo projeto não os consultaram adequadamente antes de construir estradas, infraestruturas e turbinas na região.
O Mopi, um novo mapa interativo on-line, extrai informações de bancos de dados públicos, estatísticas governamentais e observações de campo para traçar um quadro abrangente das ameaças que os povos indígenas isolados enfrentam na Amazônia brasileira.
Os três viveiros municipais de São Paulo envasam por ano cerca de 1,5 milhão de mudas nativas para verdejar a cidade. O ajardinamento público colabora com a recarga de aquíferos, combate ilhas de calor, evita enchentes, atrai a fauna, melhora a qualidade do ar e colabora para o bem-estar emocional e físico das pessoas.
Nova pesquisa mostra que a crescente população de javalis representa uma ameaça maior do que se pensava às áreas protegidas e aos hotspots de biodiversidade, entre eles a Mata Atlântica.
Pressionadas por inúmeras ameaças, três Terras Indígenas localizadas em diferentes biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica) estão entre as dez iniciativas aprovadas pelo Programa Polinizando a Regeneração.
O desmatamento na região sul do Amazonas, uma das áreas mais bem preservadas da Amazônia brasileira, está aumentando rapidamente à medida que garimpeiros ilegais, agricultores, pecuaristas e grileiros avançam na esteira da BR-319.
Climas mais secos e quentes estão causando estragos na produção de café arábica em lavouras de São Paulo e Minas Gerais; mudanças climáticas globais e desmatamento na Amazônia e no Cerrado são as principais causas.
Prestes a iniciarem o trabalho, algumas das 146 coletoras indígenas da Rede de Sementes da Bioeconomia Amazônica (Reseba), a primeira de Rondônia, viajaram até o nordeste de Mato Grosso para conhecer o grupo mais longevo do Brasil, a Rede de Sementes do Xingu.
Cafezais herdados de antigos invasores foram reflorestados e se tornaram a primeira experiência mercantil do povo Paiter Suruí. Após capacitações e parcerias, indígenas aprenderam a tratar e fermentar os grãos, garantindo uma bebida de alta qualidade e valor superior.
Experimento que vem sendo realizado há 15 anos em áreas da Serra do Mar paulista mostrou que a presença de grandes mamíferos herbívoros, como antas e queixadas, é fundamental para manter a integridade e a biodiversidade da floresta.
Buscando consolidar o protagonismo na luta pelo território e a construção do seu lugar político, cerca de 8 mil mulheres indígenas ocuparam Brasília durante a III Marcha das Mulheres Indígenas.
Estima-se que 700 indígenas do povo Warao, originário do Delta do Rio Orinoco, vivam hoje na capital paraense; eles têm buscado refúgio na cidade depois de sofrer os impactos da crise econômica na Venezuela.
Especialista no Cerrado, a bióloga e professora da Universidade de Brasília elenca os porquês do crescimento exponencial do desmatamento no bioma, a savana mais biodiversa do planeta.
A intrusão salina, causada pela redução drástica dos níveis de vazão do Rio São Franscisco, atingiu o solo e as águas subterrâneas da comunidade de Pixaim, tornando inviável a cultura do arroz, principal fonte de renda e de alimento das famílias.
A ONG Cidades sem Fome desenvolve projetos de agricultura em mais de 80 hortas urbanas e escolares, a maioria delas na Zona Leste de São Paulo; terrenos que antes eram criadouros de mosquitos da dengue e chikungunya agora contribuem com renda, saúde e segurança alimentar.
Pesquisadores combinaram monitoramento acústico avançado e inteligência artificial para estudar os hábitos dos botos-cor-de-rosa e tucuxis, ambos ameaçados de extinção, em habitats inundados sazonalmente.
Estudo inédito analisou 420 mil registros de ocorrência de 3.060 espécies de plantas da Caatinga e concluiu que 99% das comunidades vegetais devem perder espécies até 2060.
Pesquisadores implantaram os primeiros dispositivos subcutâneos de monitoramento de frequência cardíaca em lobos-guará brasileiros, os maiores canídeos da América Latina; o intuito é mapear os níveis de estresse causados por uma paisagem dominadoapela ocupação humana.