Duas espécies de tartarugas foram descobertas recentemente no Pará; a última, a perema-do-pará, foi encontrada no sul do estado, uma das regiões mais devastadas da Amazônia. Na Amazônia brasileira há 21 espécies de quelônios e 16 delas são endêmicas, muitas ainda pouco estudadas; conhecer o papel dessas espécies no ecossistema é o caminho para definir estratégias de conservação.
Uma confluência de atividades humanas no Brasil e no mundo, incluindo desmatamento e mudanças climáticas, está aquecendo essa paisagem, ameaçando todo o ecossistema com secas, incêndios florestais e perda de habitat. Um plano de hidrovia no Rio Paraguai pode ser uma sentença de morte para a manutenção do equilíbrio do ecossistema pantaneiro.
O comércio legal e ilegal de animais selvagens continua crescendo em paralelo ao aumento dos investimentos chineses na região amazônica, refletindo uma tendência similar ao tráfico chinês que devastou elefantes, rinocerontes e pangolins na África.
Novos incêndios estão atingindo trechos do Pantanal, inclusive o Parque Estadual do Rio Negro, área protegida com rica biodiversidade de espécies de plantas e animais. As chamas afetaram pelo menos 10.062 hectares do parque de 78.302 hectares.
Os impactos da operação das ferrovias brasileiras sobre a fauna silvestre são pouco conhecidos por pesquisadores, operadores do sistema e pelo próprio governo. Nas regiões cortadas pelos 30 mil quilômetros de trilhos instalados no país, os atropelamentos são o problema que mais chama a atenção.
Segundo novo estudo, conservar 3,5 milhões de km2 da floresta, área necessária para preservar suas funções ecológicas, custaria de 1,7 a 2,8 bilhões de dólares anuais. Em contrapartida, a União Europeia gasta cerca de 5,3 bilhões de dólares por ano para manter apenas 1 milhão de hectares, soma total de suas áreas protegidas.
Novo estudo confirmou que a Amazônia Ocidental foi inundada pelas águas do Atlântico há menos tempo do que se pensava. O fenômeno contribuiu para a riqueza da biodiversidade da região, incluindo os golfinhos de água doce.
Pesquisadores reuniram mais de 154 mil registros de imagens feitas com armadilhas fotográficas na Floresta Amazônica, registrando 317 espécies de aves, mamíferos e répteis. Este é o primeiro estudo que reúne imagens desse tipo em toda a Amazônia nesta escala, abrangendo Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.
Cientistas chegaram a essa estimativa realizando pesquisas de amostragem à distância, caminhando por trechos do Pantanal pouco depois dos incêndios e contando o número de vertebrados mortos que encontravam.
Quando Cristiano Nogueira viu pela primeira vez a criatura escondida em uma toca, pensou ter encontrado uma "espécie perdida". O Stenocercus tricristatus, um pequeno lagarto com manchas bicolores, não era…
No ano passado, as águas do Rio Araguaia viram a população de tartarugas-da-amazônia ultrapassar a marca de 100 mil nascimentos. O aumento já vinha sendo registrado nos últimos quatro anos:…
Não simples passarelas, mas estruturas de concreto, largas e com vegetação: nas rodovias e ferrovias do país, começam a surgir meios eficazes para conectar fragmentos de florestas e reduzir o risco de atropelamentos.
Novo relatório de 140 páginas lança luz sobre o tráfico ilegal de animais silvestres na Amazônia. O estudo revela que milhões de aves, tartarugas, mamíferos e peixes tropicais estão sendo retirados da natureza e comercializados internamente ou exportados para Estados Unidos, Europa, China, Oriente Médio e outros lugares. Muitos estão em perigo de extinção.
O governo federal pretende escavar e dragar mais de 200 quilômetros do leito do Rio Tocantins para ampliar a hidrovia Araguaia-Tocantins. A obra, que visa facilitar o transporte de commodities para exportação, ameaça populações tradicionais e vai degradar o ambiente de peixes locais, dificultando a pesca.
Por três anos, o projeto Bandeiras e Rodovias acompanhou a interação do tamanduá-bandeira com as estradas do Mato Grosso do Sul. Uma das conclusões: mortes por atropelamento reduzem pela metade a taxa de crescimento da espécie.
Estudo conjunto realizado em seis países detectou que a tartaruga-da-amazônia está prosperando em sistemas fluviais protegidos, mas não em áreas pouco monitoradas; mineração e mudanças climáticas aparecem como grandes ameaças.
Através da faixa dos modos de vida dos vertebrados que habitam a Terra, os cientistas possuem uma ideia bem favorável sobre onde a maioria dos mamíferos terrestres, pássaros e anfíbios…
Diante de uma alteração no ambiente, uma espécie tem apenas três opções: deixar o local, adaptar-se ou morrer. Por causa do aumento nas temperaturas globais, muitas espécies estão deslocando seu…
Hollywood e Youtube já nos mostraram muitas imagens de jiboias matando as suas presas. Mas até hoje, o que sempre se acreditou ver era a cobra retirando completamente o ar…