O desmatamento na região sul do Amazonas, uma das áreas mais bem preservadas da Amazônia brasileira, está aumentando rapidamente à medida que garimpeiros ilegais, agricultores, pecuaristas e grileiros avançam na esteira da BR-319.
Na esteira do desmatamento que avança sobre a Floresta Amazônica, cresce no sul do Pará um fenômeno cultural, associado à pecuária: rodeios ao estilo norte-americano, semelhantes aos que ocorrem no interior de São Paulo.
Conservacionistas dizem que investir no ecoturismo baseado em primatas, usando como referência o modelo já estabelecido de observação de aves e aproveitando a infraestrutura agroindustrial existente, poderia oferecer uma solução de conservação eficaz.
Cerca de 2.260 famílias, muitas delas indígenas, foram desalojadas em março de 2020 quando as autoridades desmantelaram o assentamento informal Monte Horebe, na periferia de Manaus, retirando todos os moradores do local. Dois anos depois, muitos seguem em moradias precárias em meio à pobreza e à atual crise da covid-19, segundo lideranças indígenas.
Em 2013, os Ka’apor expulsaram a Funai de seu território no norte do Maranhão, criaram um novo conselho de governo, adotaram seu próprio sistema de ensino e de estabeleceram assentamentos permanentes ao longo de suas fronteiras para conter o avanço ilegal de madeireiros, grileiros e mineradoras.
Num estudo desenvolvido especialmente para a Mongabay, a ferramenta de IA mostra que o Acre tem 878 quilômetros quadrados de terras com risco alto ou muito alto de desmatamento, inclusive dentro de 20 unidades de conservação e 29 territórios indígenas.
O desmatamento está aumentando em Autazes, município do estado do Amazonas, segundo dados de satélite e fontes locais. Lideranças indígenas afirmam que a perda de floresta está atingindo as 18 Terras Indígenas espalhadas pelo município, algumas das quais ainda esperam pela conclusão do processo de demarcação.
As colunas de fumaça espessa se estenderam por quilômetros no estado do Mato Grosso, cobrindo a densa floresta ao redor. Logo cruzaram o rio e entraram na Terra Indígena Wawi,…
O desmatamento dentro do parque aumentou de modo significativo em 2020, quadruplicando a quantidade de floresta primária perdida ali em 2019.
O cultivo de palma para extração de óleo aumentou no estado de Roraima na última década, impulsionado pela ambição de produzir biocombustíveis.
Os povos indígenas e populações tradicionais são os maiores guardiões das florestas na América Latina e no Caribe. É o que afirma categoricamente o relatório divulgado em março pela Organização…
Xakriabá. Ashaninka. Macuxi. Xukuru. Essas são algumas das etnias dos prefeitos indígenas no comando de municípios brasileiros a partir de 1 de janeiro de 2021. Segundo levantamento divulgado pela Apib…
Junto a organizações da sociedade civil, indígenas fizeram denúncias na ONU e monitoraram seu território para identificar pontos de invasão. Como resultado, o desmatamento caiu 49% na TI Karipuna, criminosos foram presos e seus bens foram bloqueados.
A terra indígena no norte do Mato Grosso é alvo de grileiros e madeireiros desde anos 1980. Em 2020, o desmatamento acelerou: mais de 360 hectares de floresta foram cortados entre agosto e setembro.
Populações tradicionais da Amazônia usam há séculos o fogo para fins agrícolas, mas deixando espaço para que a floresta se regenere. A crise climática, porém, está tornando cada vez mais difícil controlar os incêndios. Um projeto no Pará promete uma alternativa de combate.
Mais de mil brigadistas indígenas atuam em todo o país, protegendo 14 milhões de hectares de terras indígenas. Em um ano de queimadas recordes, porém, faltam coordenação, reconhecimento, recursos e suporte aos brigadistas.
Novo sistema automatizado da agência espacial norte-americana fornece monitoramento quase em tempo real que poderia permitir às brigadas de incêndio localizarem queimadas em áreas remotas e tomarem medidas antes que o fogo se espalhe.
O Projeto de Monitoramento da Amazônia Andina (MAAP) registrou um total de 242 focos de incêndio na Amazônia Legal brasileira entre 28 de maio e 12 de agosto. Somados, equivalem a 127.866 hectares queimados. Segundo o MAAP, 95% dos incêndios foram ilegais.
O presidente Jair Bolsonaro demitiu o chefe do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), decisão que críticos atribuem à pressão do lobby ruralista pela regularização fundiária de áreas desmatadas ilegalmente, o que pode aumentar ainda mais o desmatamento na Amazônia.
O desaparecimento de pássaros pode prejudicar florestas tropicais que lutam para se recuperar do choque da intensiva exploração de madeira, agricultura e pecuária, reporta uma equipe de ecologistas. Os pássaros…