Monocultura News

Como a mineração de bauxita vem expulsando, envenenando e matando quilombolas no Pará

Desde a ditadura militar, Barcarena, no Pará, é a sede de um complexo industrial que concentra diversas mineradoras; a maior delas é a norueguesa Norsk Hydro. A região, porém, é um território quilombola, e há documentos e pesquisas arqueológicas que legitimam a presença ancestral de comunidades tradicionais na área. Além da luta pela posse da terra, os quilombolas também vêm sofrendo com a contaminação da água, do solo e do ar pelos metais pesados que são despejados pelas mineradoras.

Barragens: é possível reduzir seus impactos no meio ambiente?

A construção de barragens é uma das ferramentas mais antigas para gerenciamento de água doce. A prática atingiu um pico internacional nas décadas de 1960 e 1970, porém, nos últimos anos, a construção de barragens vem enfrentando críticas globais crescentes à medida que se acumula o alto preço ambiental pago por seus benefícios.

Projeto de mina de potássio ameaça povos indígenas na Amazônia

Mineradora de capital canadense finalmente deu início a um processo de consulta aos indígenas que vivem na área – mais de uma década depois de chegar à região e começou a prospectar potássio. A Potássio do Brasil prometeu empregos e prosperidade ao município de Autazes, mas as comunidades indígenas Mura temem que a mina possa poluir os rios, matando os peixes dos quais dependem para sobreviver.

Investigação liga cadeia de fornecimento de frango na Europa a abusos aos direitos indígenas no Brasil

Nova investigação estabeleceu uma ligação entre as redes de supermercados, fast food e marcas de comida para pets da Europa com a fazenda Brasília do Sul, de 9.700 hectares, que se tornou sinônimo de abusos aos direitos indígenas no Mato Grosso do Sul. Brasília do Sul abrigava um grupo de indígenas Guarani-Kaiowá, que foi expulso à força nos anos 1950 para abrir caminho ao desenvolvimento agrícola.

Cerrado pode entrar em colapso em 30 anos

O desmatamento está tornando o Cerrado mais quente e seco: pesquisadores observaram aumentos de 2,24 °C em média nas temperaturas máximas mensais entre 1961 e 2019; se esta tendência persistir, as temperaturas poderão ser até 6 °C mais altas.