Uma confluência de atividades humanas no Brasil e no mundo, incluindo desmatamento e mudanças climáticas, está aquecendo essa paisagem, ameaçando todo o ecossistema com secas, incêndios florestais e perda de habitat. Um plano de hidrovia no Rio Paraguai pode ser uma sentença de morte para a manutenção do equilíbrio do ecossistema pantaneiro.
O comércio legal e ilegal de animais selvagens continua crescendo em paralelo ao aumento dos investimentos chineses na região amazônica, refletindo uma tendência similar ao tráfico chinês que devastou elefantes, rinocerontes e pangolins na África.
Moisés Oliveira de Carmo relata um dia em 2020, quando viu uma cadeia de chamas se espalhar lateralmente nas bordas de sua fazenda, unindo-se para então criar uma enorme parede…
Novos incêndios estão atingindo trechos do Pantanal, inclusive o Parque Estadual do Rio Negro, área protegida com rica biodiversidade de espécies de plantas e animais. As chamas afetaram pelo menos 10.062 hectares do parque de 78.302 hectares.
A arara-azul, o maior psitacídeo do mundo, está prestes a voltar à lista de espécies ameaçadas do Brasil, menos de uma década depois que intensos esforços de conservação a tiraram da lista. Especialistas em conservação atribuem a queda na população dessas aves à perda de habitat devido aos incêndios no Pantanal e ao desmatamento contínuo na Amazônia e no Cerrado.
Cientistas chegaram a essa estimativa realizando pesquisas de amostragem à distância, caminhando por trechos do Pantanal pouco depois dos incêndios e contando o número de vertebrados mortos que encontravam.
O desaparecimento de pássaros pode prejudicar florestas tropicais que lutam para se recuperar do choque da intensiva exploração de madeira, agricultura e pecuária, reporta uma equipe de ecologistas. Os pássaros…