Em 2013, os Ka’apor expulsaram a Funai de seu território no norte do Maranhão, criaram um novo conselho de governo, adotaram seu próprio sistema de ensino e de estabeleceram assentamentos permanentes ao longo de suas fronteiras para conter o avanço ilegal de madeireiros, grileiros e mineradoras.
As florestas tropicais são mais resilientes do que se supunha e têm grande capacidade de regeneração natural quando o processo de reconstrução acontece em áreas abandonadas pouco degradadas e próximas…
Em 2020, uma grande seca seguida de forte geada prejudicou a safra brasileira de café; pequenos produtores, que em geral não usam sistema de irrigação, foram os mais afetados. Para driblar os efeitos da crise climática nas lavouras de café, produtores do Cerrado mineiro aderiram a um programa de agricultura climaticamente inteligente.
O desmatamento está aumentando em Autazes, município do estado do Amazonas, segundo dados de satélite e fontes locais. Lideranças indígenas afirmam que a perda de floresta está atingindo as 18 Terras Indígenas espalhadas pelo município, algumas das quais ainda esperam pela conclusão do processo de demarcação.
Indígenas firmaram parceria com cooperativa de agricultores familiares em Mato Grosso para estruturação da cadeia produtiva da castanha-do-brasil.
Diversos pesquisadores haviam previsto, no início deste ano, que a seca contínua, o aumento das taxas de desmatamento e a falta de fiscalização resultariam em um grave período de incêndios.
O desmatamento está tornando o Cerrado mais quente e seco: pesquisadores observaram aumentos de 2,24 °C em média nas temperaturas máximas mensais entre 1961 e 2019; se esta tendência persistir, as temperaturas poderão ser até 6 °C mais altas.
Estudos científicos recentes confirmam o que produtores brasileiros já sentem na prática: a produção descontrolada de commodities agrícolas está destruindo a produtividade e o lucro do próprio agronegócio; pesquisadores falam em "agro-suicídio".
Em vigência desde dezembro de 2019, o programa RenovaBio, do Ministério de Minas e Energia, aposta no incremento dos biocombustíveis para diminuir as emissões de gases de efeito estufa (GEE).…
O combate ao desmatamento no Brasil, especialmente na Amazônia, é um tema de interesse global. Evidências apontam que a Floresta Amazônica contribui para a regulação climática mundial (Malhi et al.…
A JBS, maior produtora de proteína animal do planeta, assumiu recentemente o compromisso de atingir desmatamento zero em sua cadeia de global de fornecimento até 2035. Ambientalistas argumentam que essa promessa é insuficiente.
No vale do Rio São Francisco, oeste da Bahia, o governo baiano planeja construir um polo agroindustrial e bioenergético com 200 mil hectares de canaviais e dez usinas de etanol.
O relatório “Fios da Moda”, lançado hoje na Semana Fashion Revolution, traz informações sobre a produção e os impactos ambientais do algodão, do poliéster e da viscose.
Pesquisa revela disparidades entre frigoríficos, produtores e fiscalização que dificultam cumprimento dos acordos e permitem persistência de ilegalidades.
Desde o início da gestão Bolsonaro, foram assinados 57 atos legislativos que enfraqueceram as regulamentações ambientais — metade durante os sete primeiros meses da pandemia de covid-19. Houve também queda de 70% na aplicação de multas ambientais.
Acompanhar a devastação do Cerrado nas últimas décadas é um exercício necessário, sobretudo porque o desaparecimento do bioma compromete a segurança hídrica e alimentar do Brasil. A savana mais biodiversa…
Uma equipe internacional liderada por pesquisadores brasileiros publicou recentemente um estudo na revista Nature mostrando que a restauração ecológica de habitats atualmente degradados pela atividade agrícola é fundamental para mitigar…
Entre abril e novembro, o governo da Bahia liberou 1,9 bilhões de litros para captação diária por projetos agrícolas no oeste do estado. A irrigação em larga escala oferece grande risco para as comunidades tradicionais da região.
Quase um quinto da soja e dos grãos do Brasil já correm pelos rios da Amazônia. Um boom na construção de portos fluviais privados, com pouca supervisão governamental, ameaça ainda mais os cursos d'água da região.
Credenciamento de plantas é permeado por pressões políticas e econômicas. Exigências ambientais são ignoradas enquanto pecuária impulsiona desmatamento da Amazônia.