Nova investigação estabeleceu uma ligação entre as redes de supermercados, fast food e marcas de comida para pets da Europa com a fazenda Brasília do Sul, de 9.700 hectares, que se tornou sinônimo de abusos aos direitos indígenas no Mato Grosso do Sul. Brasília do Sul abrigava um grupo de indígenas Guarani-Kaiowá, que foi expulso à força nos anos 1950 para abrir caminho ao desenvolvimento agrícola.
Brechas em normativas e de fiscalização aumentam as chances de que a espécie desapareça das paisagens nacionais nas próximas cinco décadas. Governos do Paraná e de Santa Catarina permitem o corte de pinheiros para abrir caminho a obras como estradas e linhas de transmissão; a derrubada de árvores nativas está proibida no Brasil desde 2001.
Indígenas firmaram parceria com cooperativa de agricultores familiares em Mato Grosso para estruturação da cadeia produtiva da castanha-do-brasil.
No extremo sul do estado do Amazonas, a 700 quilômetros de Manaus, pastagens começam a se multiplicar rapidamente em uma área antes ocupada pela floresta virgem. “Os municípios na fronteira…
O combate ao desmatamento no Brasil, especialmente na Amazônia, é um tema de interesse global. Evidências apontam que a Floresta Amazônica contribui para a regulação climática mundial (Malhi et al.…
O aumento do ritmo da destruição da maior floresta tropical do mundo nos últimos dois anos é fato. Desde 2019, quando Jair Bolsonaro assumiu a presidência do Brasil, houve um…
Em 30 de abril, o governo federal encerra oficialmente a operação Verde Brasil, ação militar de fiscalização iniciada em agosto de 2019 para combater o pico de queimadas ilegais na Amazônia.
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Desde o início da gestão Bolsonaro, foram assinados 57 atos legislativos que enfraqueceram as regulamentações ambientais — metade durante os sete primeiros meses da pandemia de covid-19. Houve também queda de 70% na aplicação de multas ambientais.
As harpias na Amazônia usam apenas 28 espécies de árvores para fazerem seus ninhos. Muitas delas, como a samaúma, são cobiçadas por madeireiras tanto legais quanto ilegais.
Segundo novo levantamento do MapBiomas, 87,2 milhões de hectares de áreas de vegetação nativa foram destruídos de 1985 a 2019. Metade na Amazônia.
De acordo com um estudo publicado na revista Science, ao menos um quinto das exportações agrícolas do Brasil para a União Europeia pode estar ligado ao desmatamento ilegal. Utilizando conjuntos…
Nova pesquisa afirma que grandes reservas protegidas legalmente são necessárias para que os povos indígenas mantenham seus meios tradicionais de subsistência.
Estudo recente que 38 espécies de árvore listadas oficialmente como ameaçadas de extinção foram comercializadas entre 2012 e 2016 no Brasil. Embora sua extração seja proibida, a madeira das árvores ameaçadas foi negociada dentro do país e exportada.
Cravada no Pará, estado que está no topo do ranking do desmatamento, a Floresta Nacional do Tapajós abriga há 15 anos um dos mais bem-sucedidos projetos de manejo de madeira nativa.
Pela primeira vez, Ibama e ICMBio têm o Estado como adversário. Censura, perseguição e exonerações são a nova rotina desde a posse de Jair Bolsonaro. “O Salles veio para destruir por dentro a área ambiental”, diz uma servidora, referindo-se ao ministro do Meio Ambiente.
Nesta reportagem fotográfica, acompanhamos de perto a retirada ilegal de madeira no estado de Rondônia — um dos pilares que sustentam a atividade econômica na Amazônia brasileira, sem sinal de redução durante a pandemia de coronavírus.
Neste artigo, especialistas defendem um modelo de ações integradas e intensivas para combater o desmatamento na Amazônia.
Certamente não os povos da floresta: grileiros, latifundiários e até petrolíferas são os beneficiados pela nova diretriz da Funai, que abre 237 terras indígenas no Brasil à venda, loteamento e especulação.
A rodovia BR-319 (Figura 1), que liga Manaus a Porto Velho, está em processo de reformas (chamadas de "manutenção" pelos seus responsáveis) antes mesmo de autorizada a retomada de suas…
Pesquisadores cruzaram informações oficiais com imagens de satélite para identificar os 27 mil hectares explorados de maneira ilegal de 2017 a 2018. Altamira, afetada por Belo Monte e a segunda cidade mais violenta do Brasil em 2019, registrou aumento de 845% na extração não autorizada de madeira.