Espalhados pelos arredores dos municípios de Itaituba e Jacareacanga, no Pará, maior polo de mineração ilegal do Brasil, os garimpos de Raimunda Oliveira Nunes revelam um empreendimento familiar que, ao…
Deputados estaduais de Roraima aprovaram um projeto de lei que legaliza o garimpo no estado sem necessidade de estudos prévios. Emendas também legalizaram o uso do mercúrio, que é tóxico, para o processamento do ouro, e aumentaram o tamanho máximo permitido das áreas de mineração.
Uma análise dos indicadores sociais e econômicos de munícipios da Amazônia Legal onde houve exploração de ouro e diamantes mostra que a mineração não trouxe desenvolvimento humano para a população.…
Empresas e governos têm insistido na privatização de terras em todo o mundo como forma de obter recursos econômicos valiosos, de acordo com relatório do Oakland Institute, organização sediada na…
“Imagine ser uma agricultora, viver na Amazônia e acordar todas as manhãs com medo de criminosos que rondam sua casa em motocicletas, que simulam túmulos no seu quintal”, disse Caroline…
As águas do Rio Doce ainda apresentam uma cor marrom-avermelhada e turva a poucos metros da casa de Adomilson Costa de Souza. Até novembro de 2015, o rio era fonte…
Não é apenas a pandemia de Covid-19 que preocupa os moradores de Jacareacanga, no sudoeste do Pará. No dia 4 de novembro, a Secretaria de Saúde do Município enviou um…
No início de setembro, Rieli Franciscato, indigenista da Funai, morreu com uma flechada no peito próximo à Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau, em Rondônia. Franciscato era um dos maiores especialistas em indígenas…
Quase um quinto da soja e dos grãos do Brasil já correm pelos rios da Amazônia. Um boom na construção de portos fluviais privados, com pouca supervisão governamental, ameaça ainda mais os cursos d'água da região.
Levantamento exclusivo revela 145 requerimentos protocolados na Agência Nacional de Mineração até 3 de novembro, o maior volume em 24 anos.
As harpias na Amazônia usam apenas 28 espécies de árvores para fazerem seus ninhos. Muitas delas, como a samaúma, são cobiçadas por madeireiras tanto legais quanto ilegais.
A partir do modelo desenvolvido, cientistas conseguiram antecipar seis entre os sete principais eventos de seca desde a década de 80. Com as informações, agricultores e comunidades tradicionais amazônicas poderão se planejar e sofrer menos com a interferência do clima.
Em 2009, comunidades no município de Juruti (PA) obtiveram um documento inédito no país: o título coletivo das terras e o direito de cobrar pela sua exploração. Na época, a Alcoa estava finalizando as obras de sua jazida.
Segundo novo levantamento do MapBiomas, 87,2 milhões de hectares de áreas de vegetação nativa foram destruídos de 1985 a 2019. Metade na Amazônia.
De acordo com um estudo publicado na revista Science, ao menos um quinto das exportações agrícolas do Brasil para a União Europeia pode estar ligado ao desmatamento ilegal. Utilizando conjuntos…
Estima-se que mais de 80% da soja produzida nas fazendas onde houve desmatamento ilegal seguiu para mercados internacionais, principalmente China e União Europeia. Maior produtor e exportador da soja brasileira, Mato Grosso é pioneiro em termos de transparência de dados.
Em Oriximiná, 26 barragens de rejeitos da Mineração Rio do Norte (MRN) assombram as comunidades vizinhas. Além do risco de colapso, os moradores a água mudar de cor, possivelmente contaminada com resíduos de bauxita.
Nova pesquisa afirma que grandes reservas protegidas legalmente são necessárias para que os povos indígenas mantenham seus meios tradicionais de subsistência.
Estudo assinado por 50 pesquisadores mostra que a Área de Preservação Permanente ao longo dos riachos deveria ser pelo menos 20 metros maior.
No início de julho, indígenas da etnia Ashaninka lançaram uma campanha de financiamento para estimular a produção de alimentos nas comunidades vizinhas à Terra Indígena Kampa do Rio Amônia, no Acre. A campanha Ashaninka Pelos Povos da Floresta prevê arrecadar R$ 1 milhão para distribuir alimentos, ferramentas de plantio e materiais de pesca para 1,8 mil famílias da região, incluindo indígenas e não-indígenas.