Comunidades indígenas com direitos territoriais na Amazônia brasileira não apenas reduzem o desmatamento como também restauram de maneira mais eficiente as terras desmatadas em seus territórios em comparação com as terras privadas e não incorporadas ao redor.
Pesquisa inédita mostra que corpos d’água da Amazônia capturam 39% mais carbono do que a própria floresta.
O Brasil bateu o recorde de mortes por dengue em 2022, ao ultrapassar pela primeira vez na história recente a barreira dos quatro dígitos, com 1.016 óbitos. A triste marca…
Em quatro áreas de conservação do interior paulista, pesquisadores constataram a presença de 278 espécies de aves florestais — 80 a menos do que havia sido registrado em estudos anteriores.
A 230 km de Brasília, na Chapada dos Veadeiros (GO), representantes de redes de sementes de várias partes do país se reuniram por quase uma semana no início de junho.…
Quatro mil alunos plantaram quase 10 mil árvores em escolas públicas de São Paulo até o final de 2022. Em 2023, serão implementadas mais oito miniflorestas. A iniciativa da ONG formigas-de-embaúba tem o potencial de alcançar 650 escolas públicas na cidade, segundo levantamento do MapBiomas.
Em entrevista à Mongabay, Malu Ribeiro, diretora de políticas públicas da SOS Mata Atlântica, fala sobre a Medida Provisória 1150, que tramita no Congresso Nacional. A MP prevê alterações na Lei da Mata Atlântica, a única a proteger um bioma brasileiro; uma delas é a permissão para desmatar florestas primárias e florestas em estágio avançado e médio de regeneração.
Kayapó, Yanomami e Munduruku, os povos mais afetados pelo garimpo ilegal no Brasil, uniram-se em aliança inédita.
Em 2017, a organização Conservação Internacional lançou um plano que foi chamado de "maior restauração de floresta tropical do mundo", programada para a Amazônia brasileira. Apesar de ter como meta concluir o projeto até o final deste ano, a CI só cumpriu menos de 20% do prometido.
A Serra das Almas se estende por 6.285 hectares e é a maior Reserva Particular do Patrimônio Natural do Ceará; em 20 anos, roças e pastagens foram substituídas por uma vegetação exuberante, que logo atraiu de volta a fauna da região.
Com pequenos projetos de produção de mel, castanhas de baru e óleo de babaçu, povos indígenas como Terena, Kayapó e Kuikuro estão contribuindo para a proteção da biodiversidade do Cerrado.
Em entrevista ao Coletivo Audiovisual Wakoborũn, Maria Leusa fala dos desafios de ser uma liderança indígena feminina, da violência que seu povo tem sofrido por parte de garimpeiros e do sonho de ver o território Munduruku finalmente demarcado.
Quando Alessandra Korap Munduruku percebeu que garimpeiros ilegais em busca de ouro estavam contaminando o território de sua comunidade, coberto de floresta tropical, desencadeou-se uma intensa campanha contra a mineração…
A primeira reintrodução de um macho de onça-pintada na Amazônia deve acontecer em 2024; será mais um numa lista de felinos que têm voltado à natureza graças ao trabalho pioneiro da associação Onçafari. Na Amazônia, porém, os desafios são maiores, como a presença da floresta fechada, que torna mais difícil o monitoramento; a equipe espera fazer da região um laboratório para a reintrodução em biomas ainda mais complicados, como a Mata Atlântica.
No estado do Rio de Janeiro, a ONG Saving Nature trabalha para criar corredores de vida silvestre que reconectem trechos fragmentados da Mata Atlântica e ajudam a expandir a população de espécies ameaçadas, como o mico-leão-dourado.
Novo estudo estima que as florestas em Terras Indígenas na Amazônia podem prevenir cerca de 15 milhões de casos de infecções respiratórias e cardiovasculares por ano, absorvendo milhares de toneladas de poluentes emitidos por incêndios florestais.
Os Guarani da Terra Indígena Jaraguá, na zona noroeste do município de São Paulo, recuperaram nove espécies de abelhas nativas, antes extintas na região; hoje são 300 colmeias. As abelhas nativas são sagradas para os Guarani, que utilizam a cera para espantar maus espíritos e o mel e o própolis para curar diversas doenças.
Áreas da Floresta Amazônica com maior concentração de carbono pirogênico, um material produzido pela queima da vegetação séculos ou milênios atrás, mostram maior resistência às secas, diz um novo estudo.
Duas espécies de tartarugas foram descobertas recentemente no Pará; a última, a perema-do-pará, foi encontrada no sul do estado, uma das regiões mais devastadas da Amazônia. Na Amazônia brasileira há 21 espécies de quelônios e 16 delas são endêmicas, muitas ainda pouco estudadas; conhecer o papel dessas espécies no ecossistema é o caminho para definir estratégias de conservação.
As florestas com araucária tiveram 98% de sua extensão original devastada pela indústria madeireira; hoje, manter as árvores em pé tem se provado melhor alternativa de renda para as comunidades serranas.