Com o crescimento dos compromissos globais de reflorestamento, como empresas, governos e comunidades irão pagar a restauração dos ecossistemas florestais e ajudar a sequestrar o carbono em longo prazo? Uma saída possível: cultivar e vender madeira nos mesmos lotes de terra onde estão sendo realizados trabalhos de reflorestamento.
A Reserva Ecológica de Guapiaçu, no estado de Rio de Janeiro, conserva 12 mil hectares de Mata Atlântica em uma área responsável pelo abastecimento de água para 2,5 milhões de pessoas.
O que pode acontecer com as cerca de 300 espécies de mamíferos que vivem na Amazônia se o desmatamento e o aquecimento global levarem à savanização da floresta? Para responder à pergunta, pesquisadores analisaram imagens de 400 armadilhas fotográficas em quatro enclaves naturais de Cerrado no sul da Amazônia.
Uma investigação da Mongabay sobre grilagem de terras na Amazônia desencadeou a suspensão do certificado de sustentabilidade da segunda maior exportadora de óleo de palma do país, como mostra correspondência…
Uma nova iniciativa para estudar o tatu-bola-da-caatinga (Tolypeutes tricinctus) teve início na região da Chapada Diamantina, na Bahia, com o objetivo de estimar as tendências populacionais da espécie por meio do monitoramento de longo prazo e da ciência cidadã.
ST ANDREWS, Escócia — Francineia Fontes Baniwa ri com entusiasmo ao contar uma conversa que teve com sua companheira de viagem, Nelly Marubo, no trem para a Escócia: “Nelly olhou…
Estudo analisou 129 territórios indígenas na Mata Atlântica entre 1995 e 2016 e concluiu que, onde houve formalização da posse, a cobertura florestal aumentou em um média de 0,77% ao ano.
Estudo mostra que, nas regiões degradadas da Amazônia, diminuiu a quantidade de água evaporada e transportada pelos chamados rios voadores, impactando a biodiversidade da Mata Atlântica. Uma das consequências dessas mudanças foi a seca de 2014 na região Sudeste, que coibiu o período reprodutivo das rãs-de-corredeira (Hylodes sazimai), endêmicas de quatro municípios do sul de Minas Gerais e São Paulo, colocando a população em declínio.
Enquanto crescia, Maria de Fátima Batista costumava estudar no escuro, usando uma vela ou lanterna para iluminar. Não havia eletricidade na comunidade ribeirinha onde ela mora, em Rondônia. Hoje, aos…
Quase metade do Cerrado já foi desmatado, e não são poucas as iniciativas que propõem restaurá-lo plantando florestas. Reflorestar o Cerrado com árvores pode descaracterizar o bioma, causar alterações na biodiversidade e impactar a disponibilidade de água no solo.
Anfíbios tropicais estão vivendo um declínio global, com a doença causada pelo fungo Batrachochytrium dendrobatidis (Bd) exercendo um papel especialmente significativo nas mortes; mais de 500 espécies no mundo já foram dizimadas pela infecção. De acordo com estudo recente, a divisão de habitat - quando diferentes ecossistemas, tais como áreas terrestres e de água doce, se separam - poderia contribuir para tornar os anfíbios mais vulneráveis ao fungo.
O governo Lula lançou um novo programa de crédito de reciclagem, corrigindo falhas graves no regulamento anterior, herdado do governo Bolsonaro. O crédito funciona como um instrumento de compensação ambiental e justificação do cumprimento de metas de logística reversa por empresas.
Uma confluência de atividades humanas no Brasil e no mundo, incluindo desmatamento e mudanças climáticas, está aquecendo essa paisagem, ameaçando todo o ecossistema com secas, incêndios florestais e perda de habitat. Um plano de hidrovia no Rio Paraguai pode ser uma sentença de morte para a manutenção do equilíbrio do ecossistema pantaneiro.
Em dois assentamentos do Vale do Paraíba, em São Paulo, mulheres estão liderando o processo de integrar a apicultura a técnicas baseadas na agricultura orgânica e regenerativa. Nos últimos cinco anos, as novas apicultoras relatam melhorias na qualidade do solo, redução da erosão e maior diversidade de pássaros e abelhas nativas.
Milhares de anfíbios morrem nas Américas em decorrência de um fungo letal, Batrachochytrium dendrobatidis (Bd), que causa uma doença chamada quitridiomicose. Algumas das espécies mais afetadas são as do gênero Atelopus, conhecidas como sapos-arlequim; por suas cores vivas, são chamados de “joias da região neotropical”.
Desde a ditadura militar, Barcarena, no Pará, é a sede de um complexo industrial que concentra diversas mineradoras; a maior delas é a norueguesa Norsk Hydro. A região, porém, é um território quilombola, e há documentos e pesquisas arqueológicas que legitimam a presença ancestral de comunidades tradicionais na área. Além da luta pela posse da terra, os quilombolas também vêm sofrendo com a contaminação da água, do solo e do ar pelos metais pesados que são despejados pelas mineradoras.
BRASÍLIA — Célia Xakriabá lembra como, durante sua campanha no ano passado para ser eleita deputada federal, as pessoas sempre lhe perguntavam como poderiam ajudar os povos indígenas. Ela respondia…
BRASÍLIA — “Eu quero ver a Terra Indígena Yanomami e Raposa Serra do Sol livres de invasões,” Joenia Wapichana, a primeira mulher indígena nomeada presidenta da Fundação Nacional dos Povos…
Segundo estudo inédito assinado por 35 cientistas do mundo todo, mais de 2,5 milhões de km2 do que resta da Floresta Amazônica sofrem com a degradação; isso equivale a mais de 10 vezes o tamanho do Reino Unido.
Pesquisas mostram que as mudanças climáticas já podem ser percebidas no tamanho reduzido dos peixes e na diminuição de sua quantidade em várzeas e igarapés; as fêmeas também estão se reproduzindo mais cedo.