Em entrevista à Mongabay, a artista, educadora e ativista Daiara Tukano fala dos caminhos que a arte atravessa para impulsionar o pensamento crítico da população e ajudar na luta pelos direitos indígenas.
De acordo com o último censo, existem aproximadamente 900 mil indígenas em todo o país; mais de um terço vive em áreas urbanas. Mas líderes indígenas afirmam que esses números são subestimados e estão fazendo uma grande mobilização, convocando povos nativos de todo o país a se autodeclararem indígenas no censo de 2022.
A cidade do Rio de Janeiro abriga a quarta maior população indígena do país em área urbana, mas a presença e a história dos povos originários na cidade foram deliberadamente“apagadas” desde a colonização. Agora, os indígenas lutam para recuperar seu patrimônio e seu lugar na cidade.
No estado com a maior proporção de população indígena do país, povos originários relatam exclusão e preconceito em Roraima.
Em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, as tradições e a cultura de 32 etnias são a marca de um cotidiano rico em diversidade. Ainda assim, povos tradicionais enfrentam discriminação.
Descendentes dos povos originários que vivem na capital federal dizem não se sentir em casa e reclamam dos frequentes incidentes de preconceito e violência.
Os indígenas de Salvador, capital mais negra do Brasil, sofrem para adaptar-se à cidade enquanto lutam para manter sua cultura no território que um dia pertenceu a seus antepassados
A Mongabay começa a publicar hoje uma série de reportagens multimídia ancorada em dados sobre os indígenas que vivem nas áreas urbanas do país, incluindo metrópoles como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, o que revela que os indígenas estão muito mais inseridos nas áreas urbanas do que se imagina
'Véxoa: Nós sabemos' é a primeira exposição de arte indígena em 100 anos de existência da Pinacoteca. Reúne 23 artistas e coletivos de diferentes etnias e regiões do Brasil.
A coleta de filhotes e de ovos de papagaios-verdadeiros no Cerrado brasileiro por traficantes de animais é um dos crimes ambientais mais previsíveis no país. Há décadas, entre agosto e novembro, período reprodutivo da espécie, quadrilhas recolhem dos ninhos as aves recém-nascidas para abastecer o mercado ilegal de bichos de estimação.
Neste antigo balneário do litoral do Rio de Janeiro, o Atlântico vem destruindo ruas, casas e comércios há mais de 50 anos. Barragens no Rio Paraíba do Sul, devastação das matas ciliares e mudanças climáticas estão entre as causas.
Juma Xipaya luta há uma década pelos direitos dos indígenas impactados pela construção de Belo Monte. Há dois anos, desde que descobriu um esquema de corrupção envolvendo empresas de assistência, vive o terror diário das ameaças de morte.
Acompanhamos o dia a dia dos empresários e trabalhadores das dragas de ouro no Rio Madeira, em Rondônia. Apesar de ser uma atividade ilegal, a extração funciona abertamente diante da capital Porto Velho.
O Movimento das Mulheres Yarang, do povo Ikpeng, coletou mais de 3 toneladas de sementes nativas na última década. Um milhão de árvores já brotaram na bacia do Rio Xingu como resultado de seu esforço.
As abelhas nativas brasileiras são importantes em diversos serviços ambientais – a polinização da flora e de cultivos agrícolas é o maior deles. Mas novos estudos mostram que pesticidas podem afetá-las com maior intensidade.
Chuvas atrasadas, secas intensas, rios sem água — em diversas partes da Amazônia, comunidades indígenas vêm testemunhando as transformações decorrentes das alterações no clima. O resultado: mais incêndios, menos alimento disponível.
Lançado um ano após o desastre de Brumadinho, o Global Tailings Portal reúne reúne informações sobre 1.700 barragens que armazenam rejeitos de mineração no mundo inteiro.
Um criador de Tefé, no Amazonas, fez de sua fazenda uma referência para a pecuária na floresta, em uma iniciativa do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. Um sistema mais produtivo, mais rentável e que dispensa a necessidade de que novas áreas de floresta sejam derrubadas para a abertura de pastos.
Em entrevista exclusiva à Mongabay, o líder dos Ashaninka relembra os anos de exploração de seu território por parte das madeireiras e comenta o acordo judicial inédito que assegurou indenização e pedido de desculpas.
André Fernando, conhecido como André Baniwa, é uma das mais antigas lideranças indígenas atuando no Alto Rio Negro, no Amazonas, e fala com exclusividade à Mongabay sobre educação escolar, geração de renda, participação dos indígenas na vida pública e o conceito de “bem viver” de seu povo.