Imagine a cena. Estamos no final do Segundo Império, quando chegam ao Brasil enviados do Jardim Botânico de Kew, em Londres. Eles têm missão a cumprir: coletar amostras de seringueira,…
"A esperança é a última que morre. Nós estamos apreensivos com o que aconteceu, mas nós vamos lutar." Isso foi o que disse o líder indígena Jose Antônio Parava Ramos,…
Enquanto agentes do Governo Federal retomaram as operações contra grileiros e garimpeiros na Amazônia, enfrentando o ciclo de impunidade vigente durante o governo Bolsonaro, em Brasília o rolo compressor do…
Na virada do século 19 para o 20, provavelmente fugindo da colonização espanhola na Amazônia peruana que obrigava os indígenas a trabalhos forçados, quatro famílias da etnia Kokama se encontraram…
Estudou detectou que, nas florestas protegidas pelas Terras Indígenas da Amazônia, a temperatura é 2 °C mais baixa que no entorno desmatado; no Xingu, são 5 °C a menos.
Jochen Flasbarth, Secretário de Estado do Ministério Federal para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha, conversou com a Mongabay sobre novas cooperações com o governo brasileiro.
O guardião da floresta Paulo Paulino Guajajara foi assassinado em novembro de 2019 na Terra Indígena Arariboia. Em agosto de 2023, a repórter investigativa da Mongabay Karla Mendes voltou à Arariboia para conversar com a família do Paulo e com Laércio Guajajara, que sobreviveu à emboscada, para trazer o caso à tona novamente, pois passados quatro anos, o crime ainda não foi julgado.
Áreas do território Apurinã no Baixo Seruini, no sul do Amazonas, foram vendidas pela empresa Nemus em projeto de NFT que promete preservar a floresta e gerar créditos de carbono. População das comunidades indígenas não foi consultada adequadamente sobre os planos da empresa e pede ação do poder público.
Reportagem revela como a Carbonext teria descumprido convenções internacionais e ignorado a Funai para conseguir assinaturas em contratos para geração de créditos de carbono em territórios indígenas da Amazônia. A empresa tentou dobrar sua área de floresta para compensar a emissão de grandes poluidores mundiais com seis projetos em Terras Indígenas.
Sem consulta adequada, lideranças foram convencidas a aceitar projeto de carbono em terras indígenas no Amazonas, com promessa de que dinheiro financiaria universidade nas aldeias; Funai desconhecia pré-contratos e diz que negociações poderão ser anuladas.
Análise do Instituto Escolhas detectou que recuperar 1,02 milhão de hectares de áreas desmatadas com Sistemas Agroflorestais pode produzir 156 milhões de toneladas de alimentos e ainda remover 482,8 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera.
Pressionadas por inúmeras ameaças, três Terras Indígenas localizadas em diferentes biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica) estão entre as dez iniciativas aprovadas pelo Programa Polinizando a Regeneração.
Climas mais secos e quentes estão causando estragos na produção de café arábica em lavouras de São Paulo e Minas Gerais; mudanças climáticas globais e desmatamento na Amazônia e no Cerrado são as principais causas.
Cafezais herdados de antigos invasores foram reflorestados e se tornaram a primeira experiência mercantil do povo Paiter Suruí. Após capacitações e parcerias, indígenas aprenderam a tratar e fermentar os grãos, garantindo uma bebida de alta qualidade e valor superior.
Buscando consolidar o protagonismo na luta pelo território e a construção do seu lugar político, cerca de 8 mil mulheres indígenas ocuparam Brasília durante a III Marcha das Mulheres Indígenas.
Nos últimos anos, diversas mostras no exterior têm dado destaque a indígenas do Brasil e da América Latina, aumentando, de forma inédita, a visibilidade de artistas historicamente apagados por galeristas e museus.
Comunidades tradicionais e ambientes naturais em terra e mar podem ser os mais prejudicados pela construção de um projeto turístico-imobiliário privado na ilha de Boipeba. A empreitada pode azeitar a…
Em janeiro de 2019, o rompimento de barragem da Vale em Brumadinho (MG) devastou o território banhado pelo Rio Paraopeba – incluindo as áreas habitadas pelos povos Pataxó e Pataxó Hã-hã-hãe. Parte da comunidade permaneceu na aldeia original, Naõ Xohã, onde hoje vive sem poder pescar no rio e com o solo contaminado por metais pesados; mudanças na alimentação deflagraram uma epidemia de diabetes, intoxicações e alergias.
Na Calha Norte paraense, região que abriga o maior mosaico de Unidades de Conservação e Terras Indígenas do mundo, o extrativismo comunitário da castanha-do-brasil revela uma oportunidade de futuro para a Floresta Amazônica.
Em entrevista à Mongabay, a artista, educadora e ativista Daiara Tukano fala dos caminhos que a arte atravessa para impulsionar o pensamento crítico da população e ajudar na luta pelos direitos indígenas.