A população global de vida selvagem declinaram 30% em 30 anos
A população global de vida selvagem declinaram 30% em 30 anos
mongabay.com
Traduzido por Marcela V.M. Mendes
28 de Maio, 2008
Quase um terço da vida selvagem do mundo tem sido perdida desde 1970, de acordo com um estudo liberado pela Sociedade Zoológica de Londres, WWF e a Global Footprint Network.
Rastrear quase 4.000 populações cerca de 1.500 especies, os cientistas de grupos ambientalistas descobriram que populações de espécies selvagens declinaram em 30 ppor cento de terra e em ecossistemas de água doce e marinhos. A atual taxa de extinção é 10.000 vezes mais rápido que a norma biológica registrada nos registros fósseis.
“Você teria que voltar à extinção dos dinossauros para ver um declínio tão rápido quanto esse,” ZSL cientista Jonathan Loh, editor do relatório. “Em termos de escala de tempo humana podemos estar vendo as coisas mudarem relativamente devagar, mas um declínio de 30 por cento num espaço de uma única geração é inédito an história da humanidade.”
inclui as especies listadas como Criticamente Ameaçadas (CR), Ameaçadas (EN) ou Vulneráveis (VU) pela IUCN, enquanto o gráfico dos “extintos” inclui especies classificadas como “Extintas (EX)” ou “Extintas no mundo selvagem (EW)” na Lista Vermelha. Ambos os gráficos incluem mamíferos, pássaros, répteis, amfíbios, peixes, moluscos, outros invertebrados, e plantas no total. |
O relatorio cita a destruição de habitats, espécies invasivas, exploração através da caça e colheita excessivas, mudança climática, e poluição como as princiais causas do declinio. Diz-se que o crescimento da população humana e o consumo de recursos são os condutores finais da perda de biodiversidade.
Para reverter essa tendência, o relatório recomenda diminuir as emissoes de gases de efeito estufa, reduzir a destruição de habitats naturais, e acabar com a pesca predatória de espécies comerciais de peixe.
O relatório foi liberado a frente de um encontro da Convençaõ de Biodiversidade em Bonn, Alemanha. O acordo, assinado em 1992 com a intenção de reduzir a perda da biodiversidade, estabeleceu uma meta em 2002 para alcanaçr uma “significante redução” na atual taxa de perda de biodiversidade até 2010, mas o relatório diz que é “muito pouco provável” que a meta de 2010 seja alcançada.
“É incriminador para os governos que são partidários da convenção o fato de eles não serem hábeis para alcançar a meta que eles estabeleceram para eles mesmos. A discussão não sai do papel. Estamos falhando, e as consequências serão devastadoras,” disse Loh.