O mercado de créditos de carbono gerados através da conservação de florestas alcançou U$100 milhões de 2007 até a primeira metade de 2009, apesar de uma recessão global e da baixa dos preços em mercados regulados, de acordo com uma nova avaliação feita pela Ecosystem Marketplace.
O estudo, Estado do Mercado de Carbono Florestal 2009: Taking Roots & Branching Out, descobriu que o mercado de Créditos de Carbono Florestal tem amadurecido consideravelmente nos últimos três anos, transacionando 20.8 milhões MtCO2 a preços em ascensão. A tendência pode ser sinal de que investidores estão à espera de uma estrutura pós-protocolo de Kyoto que inclua mecanismos de mercado que atenuem mudanças climáticas através da restauração e conservação de florestas. Um projeto da ONU conhecido como Redução de Emissões de Desflorestamento e Degradação nos países em desenvolvimento [REDD] – que ganhou um amplo apoio na conferência climática de Dezembro em Copenhagen – pode incluir negociações de carbono como um meio de financiar a conservação de florestas. Por enquanto, a maioria dos créditos de carbono será negociada em mercados voluntários, ao invés de mercados complacentes. O relatório mostrou que projetos OTC somaram 90% do total, 6% surgiram da Chicago Climate Exchange (CCX) e 4% de mercados regulados.
O relatório, que pesquisou mais de 100 mercados participantes que somam 230 projetos em 40 países, mostrou que em 2008 a América do Norte era responsável por 42% do volume de créditos de carbono florestais comercializados naquele ano, seguida pela África (26%) e a América Latina (21%).